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xarope agave

X de Xarope de Agave

  A redução do consumo de açúcar refinado é uma preocupação cada vez mais frequente, tendo assim dado “visibilidade” a vários substitutos, como o caso do xarope de agave. As Agaves são plantas de natureza ecológica, sócio-cultural e económica muito importante no México, que é considerado o centro da origem e diversificação destas espécies, exploradas de várias formas, entre as quais se destacam a obtenção de xarope, fibra ou bebidas. O xarope de agave, obtido através da seiva da planta é diferenciado pelo seu elevado poder adoçante, na verdade é o dobro do açúcar branco comum, devido à sua composição de 70% de frutose e 25% de glicose, possuindo assim mais calorias do que o açúcar de mesa. Porém como apresenta uma capacidade de realçar, e muito, o sabor e aroma dos alimentos acaba por ser necessário adicionar menos quantidade para obter o mesmo sabor doce, daí que pode ser avaliado como uma alternativa “mais saudável” para adoçar os alimentos do que o açúcar de mesa. Para além disso, o xarope de agave apresenta um índice glicêmico baixo, prevenindo assim um aumento “tão radical” na glicose sanguínea, como acontece no caso do açúcar branco. Em termos nutricionais, estamos perante um alimento rico em hidratos em de carbono, com cerca de 322 Kcal por 100g de xarope de agave, o que exige alguma moderação no seu consumo.   Sendo ainda fonte de micronutrientes como o fósforo, o potássio, o magnésio e o cálcio. Embora não exista muita informação científica acerca do xarope de agave, acredita-se que este contribui para um melhor funcionamento do intestino, ajudando na melhoria do sistema imuntário derivado da presença de saponinas e frutanos. Bibliografia Hermila Cruz García, J. R.-d. (2013, Setembro 26). Nutrients and carbohydrates in plants from Agave angustifolia. Revista Mexicana de Ciencias Agrícolas , pp. 1161-1173. INSA. (2020, Novembro 20). Portfir. Retrieved from PortfirInsa: http://portfir.insa.pt/foodcomp/search Serviço Nutrição Solinca

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agachamento

O Agachamento

Um dos exercícios mais realizados no ginásio será sempre o Agachamento com barra Livre. É também dos únicos exercícios que tanto os homens como as mulheres realizam sem grande diferença entre género. Este exercício vai estimular, a nível muscular, toda a cadeia de membros inferiores. Na sua análise biomecânica, podemos analisar as estruturas musculares envolventes nas suas diferentes fases do exercício, e perceber onde poderemos tirar mais ganhos musculares. As articulações envolventes são a anca, joelhos e tornozelos e os principais músculos recrutados são os flexores e extensores da perna e o glúteo máximo. Ao fazer a análise biomecânica do movimento constatamos que o músculo glúteo máximo trabalha na anca durante a fase excêntrica (descida) e concêntrica (subida); o músculo bíceps femoral trabalha na anca durante a fase excêntrica e concêntrica, e no joelho na fase excêntrica; músculo bíceps femoral atua no joelho durante a fase excêntrica; músculo semitendinoso é recrutado em ambas as fases e no joelho durante a fase excêntrica; músculo semimembranoso é ativado nas duas fases e no joelho na fase excêntrica, e o músculo quadríceps trabalha no joelho durante a fase concêntrica. No suporte, a barra deverá ser ajustada em torno da altura do tórax do indivíduo que irá realizar o exercício. O posicionamento da barra deve ser sobre o ombro/trapézio, pouco acima da linha do acrómio e poderá realizar uma retração das escápulas mediante contração dos músculos romboides e trapézio criando uma base de apoio para a barra, que deverá estar colocada de forma central, evitando assim, desequilíbrios devido à distribuição inadequada da carga. Ao pegar na barra o alinhamento do punho deverá ser neutro, e os cotovelos alinhados com o tronco. Os pés deverão estar posicionados de maneira que permita amplitude total do movimento com boa técnica. O posicionamento poderá variar conforme o nível de conforto, mobilidade e diferenças anatómicas do praticante. No entanto, posicionar os pés em uma distância ligeiramente superior a largura do quadril será uma boa opção inicial para a grande maioria dos indivíduos executar o agachamento com eficiência, conforto e segurança. Os pés deverão estar levemente orientados para fora, o que permitirá manutenção da estabilidade, sobretudo da articulação do joelho. De seguida, o praticante poderá realizar uma pequena flexão da anca, colocando o glúteo máximo ligeiramente atrás da linha dos tornozelos. A partir daí, o praticante realiza o movimento na fase excêntrica flexionando a anca e joelhos, mantendo os joelhos apontando para fora, a coluna vertebral alinhada e a boa postura. A profundidade do agachamento será individual, mas preferencialmente que seja o mais fundo possível mantendo boa técnica de movimento, até onde a sua mobilidade permita, sem prejudicar a correta execução do movimento. Quando a profundidade desejada for atingida, o praticante reverterá a direção, subindo de volta para a posição inicial, estendendo a anca e os joelhos ao mesmo tempo. O erro mais comum durante a execução deste exercício prende-se pela colocação dos joelhos para dentro, valgo dinâmico, pela por vezes excessiva projeção do tronco para a frente e também pela colocação dos pés demasiado juntos um do outro. Erick, & Ribeiro, A. S. (2020, May 15). MANUAL DO AGACHAMENTO Uma abordagem prática e científica. Oliveira, J., Marciano, S., Ângelo, A., Ferreira, M., & Oliveira, L. (n.d.). ANÁLISE DA BIOMECÂNICA DO AGACHAMENTO LIVRE COM BARRA NA MUSCULAÇÃO. Gonçalo Costa, FI

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wasabi

W de Wasabi

O wasabi vulgarmente conhecido como uma “pasta verde picante”, é utilizado na cozinha japonesa para condimentar os alimentos, e chegou até nós na sequência da massificação do consumo do sushi e sashimi no Ocidente. Porém dada a sua riqueza nutricional, definir o wasabi como apenas um tempero pode ser de certa forma “pejurativo”. De baixo valor energético (100Kcal / 100g de wasabi cru), este produto é obtido através da planta Wasabia Japonica, e faz parte da família Brassicaceae, da qual também fazem parte o nabo, o rabanete, a mostarda, entre outros. Sendo que todos eles partilham o mesmo composto químico produtor de calor (isotiocianato de alilo), que se torna “ativo” no caso do wasabi, através da ação mecânica do ralador sobre a raiz. Do ponto de vista nutricional, o wasabi é maioritariamente rico em hidratos de carbono (15,8g/100g de wasabi cru), fibra alimentar (6,1g/100g de wasabi cru) e micronutrientes como a vitamina C, folatos, potássio, cálcio, magnésio e fósforo. Sendo que pela riqueza em outros compostos bioativos torna-se num alimento cujo consumo pode apresentar vários benefícios, como: efeito inibitório no crescimento de bactérias e fungos que causam intoxicações alimentares; potencial antioxidante e de eliminação de superóxido, sendo também benéfico por exemplo no caso do mutagênico gerado pela confecção de peixes e carnes grelhadas; alívio da congestão da mucosa nasal causada por cosntipações comuns,  pela presença de capsaicina; efeito inibitório contra bactérias e fungos e auxiliando no combate a intoxicação alimentar causada por salmonela, E. coli, H. pylori, Staphylococcus aureus e mofo; compostos bioativos encontrados sugerem que o wasabi pode ser capaz de reduzir a inflamação no corpo, reduzindo assim a intensidade das dores; propriedades antiplaquetárias prevenindo a formação de coágulos e o espessamento do sangue, o que previne doenças cardiovasculares; inibição da proliferação das células malignas no caso de cancros como: pâncreas, mama cólon e melanoma, já comprovada por alguns estudos. Curiosidades acerca do wasabi: o wasabi tornou-se no acompanhamento perfeito de pratos com peixe cru, dado que previne intoxicação alimentar; Depois de ralado, o verdadeiro wasabi perde o sabor picante muito rapidamente (em cerca de 30 minutos); Devido à escassez de wasabi fruto da dificuldade de cultivo da raiz, e ao consequente preço elevado, a maioria das pastas e pós de wasabi disponíveis nos supermercados não são o wasabi real. São produtos criados a partir de uma combinação de raiz-forte, com corante e outros aditivos. Bibliografia INSA. (2020, Novembro 16). Portfir. Retrieved from http://portfir.insa.pt/foodcomp/search N Kinae, H. M. (2000). Functional properties of wasabi and horseradish. Biofactors, 265-9. Shu-Wen Hsuan, C.-C. C.-Y.-H.-P. (2016). The induction of apoptosis and autophagy by Wasabia japonica extract in colon cancer. Eur J Nutr, 491-503. u, Z. D. (2016). Antibacterial Activities of Wasabi against Escherichia coli O157:H7 and Staphylococcus aureus. Frontiers in Microbiology, 7. Uto, T. H. (2012). Uto, T., Hou, D. X., MMolecular mechanisms underlying anti-inflammatory actions of 6-(methylsulfinyl) hexyl isothiocyanate derived from wasabi (Wasabia japonica). Advances in pharmacological sciences. Yoko Fuke 1, S. S. (2006). Preventive effect of oral administration of 6-(methylsulfinyl)hexyl isothiocyanate derived from wasabi (Wasabia japonica Matsum) against pulmonary metastasis of B16-BL6 mouse melanoma cells. Cancer Detect Prev, 174-9. Yoko Fuke, M. H. (2014). Wasabi-derived 6-(methylsulfinyl)hexyl isothiocyanate induces apoptosis in human breast cancer by possible involvement of the NF-κB pathways. Nutr Cancer, 879-87. Yu-Jen Chen, Y.-C. H.-H.-F. (2014). Effect of Wasabi Component 6-(Methylsulfinyl)hexyl Isothiocyanate and Derivatives on Human Pancreatic Cancer Cells. Evid Based Complement Alternat Med. Serviço Nutrição Solinca

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