Tipos de resistência no treino e a sua eficácia
Podemos afirmar que é unânime a necessidade de, em qualquer treino, se estabelecer metas e objetivos de acordo com a necessidades de cada indivíduo. Um dos tipos de treino onde, independentemente da idade, se conseguem resultados é no Treino Resistido.
A escolha dos exercícios, a ordem em que estes serão executados, a intensidade, o volume, a velocidade de execução, descanso entre estes e a periodização são os princípios e as variáveis de um treino resistido. Estas variáveis, quando aplicadas corretamente, farão a diferença entre um treino com bons resultados e um treino com resultados menos conseguidos.
Para realizar um treino resistido usamos diferentes tipos de resistências como, máquinas, halteres, barras, discos, elásticos, o peso do próprio corpo, entre outros, aumentando assim a nossa capacidade física. A grande maioria associa o treino resistido à musculação, mas é muito mais do que isso.
Com o decorrer do tempo as perdas de força e massa muscular, refletem-se na capacidade funcional de um indivíduo. Um plano de treino, onde se inclua exercícios contra uma resistência faz com que ocorra um aumento de força e hipertrofia muscular, combatendo assim essa perda.
A adaptação que acontece no organismo durante o treino, é determinada pela natureza da sobrecarga, da intensidade e volume de treino. Um dos princípios importantes a ter em consideração, para se obter resultados, é a individualidade. Não podemos esperar respostas iguais entre diferentes indivíduos. Cada um tem uma amplitude de sobrecarga considerada ótima, que resulta no maior crescimento da capacidade funcional.
A literatura científica mostra que os exercícios resistidos podem ser utilizados tanto para ganhos, como para a manutenção da massa corporal magra em todas as faixas etárias.
Dito isto, não se pode dizer que, num treino resistido, exista um tipo de resistência mais eficaz, mas sim que, dependendo da especificidade do indivíduo, consoante o seu objetivo, possa-se aplicar uma determinada resistência, que seja mais eficaz.
Bons Treinos!
Bibliografia
- ASTRAND, DAHL, RODAHL, STROMME. (2006). “Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do exercício”. Porto Alegre: Artmed.
- GENTIL, Paulo. (2008). “Bases científicas do treinamento de hipertrofia”. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint.
- FLECK & KRAEMER. (2006). “Fundamentos do treinamento de força muscular”. Tradução Jerri Luiz Ribeiro. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.