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Doenças do século XXI – A Obesidade

Inicio esta conversa com o leitor, questionando-o: de que se morria no século XX? Será que apresentavam os mesmos fatores de risco que o século XXI apresenta? Antigamente, (séc.XX e anteriores) os factores de risco mais referenciados nas causas de morte eram: a humidade, a falta de aquecimento, falta de água, dificuldade de acesso a bens alimentares de qualidade, problemas derivados de falhas de saneamento… ou seja, grande parte da população vivia num estado de “depressão física”, que facilitava o aparecimento de gripes, pneumonias e febres, ao mesmo tempo dificultando a cicatrização de feridas. O que podemos retirar é que a falta de saneamento básico e de nutrientes provocava uma grande taxa de mortalidade. Viajando agora para o presente, século XXI, a obesidade, com origem do latim obesîtas, âtis (que significa gordura excessiva), é assumida como uma co morbilidade  com origem multifatorial, cujas consequências vão além das alterações físicas e psicológicas (Pereira,2007), tendo Constitui uma ameaça grave para a saúde e um importante fator de risco para o desenvolvimento e agravamento de outras doenças como a diabetes mellitus, aterosclerose e hipertensão arterial (de acordo com Fundação Portuguesa de Cardiologia estima-se que a hipertensão seja 2,5 vezes mais frequente nos indivíduos obesos que em pessoa com o peso normal). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o excesso de peso e obesidade (Índice de Massa Gorda ≥ 30) são definidos como acumulação de gordura de forma excessiva e anormal que pode prejudicar a saúde. A OMS reconhece que a obesidade tem uma prevalência igual ou superior à da desnutrição e das doenças infeciosas. Tem caracter crónico, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atingindo homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades e reduzindo a qualidade de vida, pois tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade. Por tal facto, se não se tomarem medidas drásticas para prevenir e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa em 2025. De acordo com a Direção Geral de Saúde (2005): Desde 1975, o número de população classificado com obesa (estimativa mundial) tem triplicado. Em 2016, mais de 1.9 biliões adultos, 18 anos ou mais, apresentavam excesso de peso. Desse número mais de 650 milhões classificados como obesos. Em 2018, estimou-se que 40 Milhões de crianças abaixo dos 5 anos apresentam excesso de peso ou obesidade. Em 1975, apenas 1% das crianças e adolescentes, (5 – 19 anos), eram classificados como obesos, 2016 apresenta mais de 124 milhões de crianças e adolescentes (6% em raparigas e 8% rapazes) obesos. Nível nacional, 31.5% das crianças entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso Em Portugal, cerca de metade da população tem excesso de peso e o conhecimento de que a epidemia alastra de forma preocupante não deixa sombra para dúvidas. Um inquérito realizado pela revista Deco Proteste vem reforçar a ideia a assustadora de que as pessoas comem mal e se mexem pouco. Doze mil consumidores adultos e adolescentes de quatro países (Portugal, Espanha, Bélgica e Itália) responderam, entre Janeiro e Fevereiro de 2006, a um questionário sobre os seus hábitos alimentares. É preocupante o número de pessoas cujos hábitos alimentares saem do registo considerado equilibrado, sendo os portugueses os que mais erros evidenciam (nomeadamente quanto à pratica de exercício físico (Pereira,2007). Em modo de conclusão, o tratamento dos obesos nem sempre é eficaz, bem como a prevenção primária porque é difícil vencer uma doença de causa social. O Objetivo é utilizar a informação que temos sobre a doença/problema e fazer algo para prevenção de certos comportamentos para mandar a saúde e o bem-estar dos cidadãos.  De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS24) os principais fatores de risco a combater são o sedentarismo e a alimentação inadequada. Por isso, é importante analisar os seus estilos de vida e alterá-los, caso necessário. Conte com a equipa de profissionais da Solinca, Personal Trainers e Nutricionistas, para o apoiar nesta mudança: ser fisicamente activo e alimentar-se de forma adequada. Referências Bibliográficas: Direção Geral de Saúde. Divisão de Doenças Genéticas, Crónicas e Geriátricas. (2015). Programa Nacional de Combate à Obesidade. Lisboa, Portugal Pereira, T. (2007). Obesidade: A epidemia do século XXI?. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,Portugal. Reis, José Pedro de Lima (2007). Obesidade, uma Epidemia Global. Saude em Revista, 34 NOVA FCSH + LISBOA (2017, Maio 18). De que se morria em Lisboa entre os séculos XVI e XIX?. Disponível em: https://maislisboa.fcsh.unl.pt/morria-lisboa-os-seculos-xvi-xix/ https://www.who.int/ http://www.fpcardiologia.pt/saude-do-coracao/factores-de-risco/obesidade/

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Torradas Mediterranicas

Torradas Mediterrânicas

Estas torradas são ideias para um lanche apetitoso, livre de culpa. Os ingredientes típicos da dieta mediterrânica são cardio-protectores e ricos em antioxidantes.1 Ingredientes (1 porção) 2 Fatias de pão integral (50g) 6 Tomates-cherry Azeitonas, q.b. 1 Colher de sobremesa de Queijo Mozzarella Ralado (de preferência Light) Orégãos Azeite, q.b. Preparação: Coloque os tomates cherry, previamente cortados em pequenos pedaços, na face superior de cada fatia de pão. De seguida, coloque as azeitonas laminadas e polvilhe com queijo ralado de forma a cobrir a fatia. Leve ao forno a 180ºC, durante 5 – 8min, até o pão ficar crocante e o queijo derreter. Retire do forno e regue com um fio de azeite (1 colher de café) e acrescente orégãos a gosto. Delicie-se com a sua refeição saudável, que pode ser acompanhada, por exemplo, com um chá ou infusão sem açúcar. Sugestão – para uma torrada mais colorida escolha tomates cherry de diferentes tons ou adicione pimento verde cortado aos pedaços. Valor Nutricional por porção: Energia: 195kcal / 815 Kj Lípidos: 7,3g Dos quais saturados: 2,0g Hidratos de Carbono: 23,3g Dos quais açucares: 4,3g Proteína: 6,5g Fibra: 5,0g Sal:0,87g Marta Sócrates Martins (3766N)     Nutricionista Solinca Classic Bibliografia 1. Bach-Faig A et al. Mediterranean Diet Foundation Expert Group Mediterranean diet pyramid today. Science and cultural updates. Public Health Nutr. 2011 Dec;14(12A):2274-8

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Como fazer uma horta em casa

Como fazer uma horta em casa

Cultivar uma horta em casa é sinónimo de saúde. É um incentivo para incluir mais vegetais na sua alimentação quotidiana, é uma ótima atividade para fazer com crianças e é também um trunfo na decoração – seja dentro de casa ou no quintal, é uma forma de acrescentar um toque de verde e deixar o ambiente mais fresco e acolhedor. A primeira pergunta que surge é onde plantar? Falta de quintal não é motivo para não ter horta! Casas com pouco espaço ou apartamentos também podem ter um cantinho para uma horta – basta escolher um local que receba algumas horas de luz solar direta. Pode plantar diretamente na terra (ideal para quem tem jardim); em vasos, embalagens recicladas, floreiras, caixas de madeira e uma ótima ideia para os apartamentos, as hortas verticais. Para uma boa horta, é necessário ter atenção a estes 5 passos: 1 – Iluminação – para que as plantas tenham um bom desenvolvimento, devem ter no mínimo, cinco horas de luz solar direta por dia, que pode ser no período da manhã ou da tarde. Não coloque à sombra ou com luz solar indireta. 2 – Irrigação – de uma forma geral, deve regar diariamente ou a cada dois dias. De preferência, no início da manhã ou fim da tarde quando não há incidência de sol sobre a horta. É preciso ter cuidado com o excesso de água, que pode causar o apodrecimento das raízes. É preferível a horta “passar um bocado de sede” do que ter excesso de água. Para evitar o acúmulo, o ideal é optar por vasos com furos no fundo. Uma forma de verificar o excesso de água consiste em passar os dedos na terra. Caso esta ainda esteja húmida, não se justifica nova rega. Também na hora de regar, é importante direcionar a água com proximidade da raiz e evitar virar “por cima”. Isto pode evitar que alguma doença que já esteja nas folhas prolifere para o resto da planta. 3 – Preparação do solo – É preciso garantir que o solo da horta seja rico em nutrientes e matéria orgânica para que as plantas cresçam com saúde e resultem em hortícolas de qualidade. A forma mais prática consiste em adquirir, em lojas especializadas, terras já preparadas (que são mais ricas em nutrientes) e misturar com a terra comum. É essencial misturar com a terra comum, pois esta última ajuda a fixar a água. 4 – Adubação – As adubações podem ser feitas com compostos orgânicos, como borra de café, cascas de banana ou de ovos, ou então com adubos químicos. Isto ajudará a um melhor desenvolvimento da planta. 5 – Variar ao máximo os legumes e ervas aromáticas cultivadas – isto não só é importante para manter a rotatividade das culturas e assim assegurar uma maior riqueza do solo, como vai a nível da sua alimentação conseguir adquirir mais minerais e vitaminas, melhorando a qualidade nutricional da sua alimentação e consequentemente a sua saúde. Deixo aqui a sugestão de 2 ótimos alimentos para iniciar a sua horta: o tomate cherry que fornece boas quantidades de magnésio, que é essencial para a saúde muscular e óssea, é rico em vitamina C que funciona como um antioxidante e também em potássio, que ajuda a controlar a pressão arterial e a prevenir doenças cardiovasculares. E o cebolinho, que apresenta vitamina A, que é um importante antioxidante, fortalece o sistema imunitário e melhora a visão. Tiago Neto (3982N) Nutricionista Solinca Classic

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