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Papas de Quinoa

Papas de Quinoa

A quinoa é muito versátil, podendo também ser utilizada por exemplo em papas de pequeno-almoço ou lanche. Experimente esta receita!   Ingredientes:   – 6 colheres de sopa de quinoa branca (previamente cozinhada) – 250 ml de bebida vegetal sem açúcar – 1 maçã – 1 colher de café de essência de baunilha – casca de ½ limão pequeno – 1 pau de canela   Preparação:   Num tacho colocar a bebida vegetal, a baunilha, a casca de limão e o pau de canela. Levar ao lume. Quando começar a ferver, juntar a quinoa cozida e a maçã (previamente descascada e ralada) e ir mexendo. Quando voltar a ferver, baixar o lume, tapar o tacho e deixar cozinhar cerca de 10 minutos. Retirar o pau de canela e as cascas de limão e está pronto a servir!   Nutricionista Marta Cardoso

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psyllium

Psyllium, saiba o que é e como pode ser usado

Psyllium é uma fibra obtida a partir da casca das sementes da planta Plantago Ovata. É uma fibra solúvel, que em contacto com a água no intestino forma um gel, e por esse motivo o Psyllium é conhecido maioritariamente pelas suas propriedades laxantes. No entanto, os seus benefícios têm vindo a ser estudados e já são conhecidos ao nível das doenças cardiovasculares, pelo controlo dos níveis de colesterol sanguíneo, triglicerídeos e manutenção da glicemia, bem como a sua ação positiva no sistema digestivo.   Doença cardiovascular   Ingerir fibras solúveis tem sido demonstrado como uma maneira eficaz de reduzir o colesterol sanguíneo. Uma meta-análise de 2000 avaliou 8 estudos acerca do efeito benéfico do Psyllium (10,2g/ dia) no colesterol sérico e concluiu que os sujeitos, que já seguiam uma dieta baixa em gorduras, reduziram significativamente os seus níveis séricos de colesterol total e LDL. Outro estudo de 2008 em indivíduos com diabetes tipo 2, avaliou o efeito da toma de Psyllium (3,5g) 3 vezes ao dia face a um grupo de controlo, apenas com a dieta controlada, e concluiu uma redução significativa dos níveis de triglicerídeos no grupo que ingeriu o Psyllium.   Existem vários mecanismos que podem explicar esta ação hipocolesterolemiante. Acredita-se que estes efeitos benéficos se devem ao facto do Psyllium, assim como outras fibras solúveis, aumentarem a excreção dos ácidos biliares ao converterem o colesterol hepático em ácidos biliares. A capacidade do Psyllium reter água e formar um gel no intestino, permite ligar-se aos sais biliares diminuindo a sua reabsorção e potenciando a sua eliminação. Este tipo de fibra é, ainda, praticamente toda fermentada ao nível do intestino grosso, produzindo ácidos gordos de cadeia curta, os quais podem inibir a produção hepática de colesterol.   Este efeito hipocolesterolemiante é maior quando o Psyllium é ingerido junto com alimentos.   Saúde gastrointestinal   Psyllium é um laxante do tipo “formador de volume”. Significa isto que promove a retenção de água no intestino, aumentando o volume fecal, e assim, estimulando o peristaltismo sem promover flatulência. Tem ainda a capacidade de amolecer as fezes, o que é vantajoso em casos de obstipação crónica, prevenindo situações de hemorroidas ou fissuras anais.   É importante ingerir uma boa quantidade de líquidos para o Psyllium funcionar. A falta de hidratação, por outro lado, pode conduzir ao inchaço abdominal e obstipação.   Utilização   Quando em contacto com os líquidos, o Psyllium ganha uma consistência viscosa e elástica, muito semelhante ao glúten, o que o torna um ótimo ingrediente para adicionar a receitas como panquecas, muffins e bolos, de forma a dar consistência e volume às massas.   Sílvia Oliveira (2164N)   Nutricionista Solinca Light   ANDERSON, James W., et al. Cholesterol-lowering effects of psyllium intake adjunctive to diet therapy in men and women with hypercholesterolemia: meta-analysis of 8 controlled trials. The American journal of clinical nutrition, 2000   Sartore, G., Reitano, R., Barison, A. et al. The effects of psyllium on lipoproteins in type II diabetic patients. Eur J Clin Nutr 63, 1269–1271 (2009)   BERNAUD, Fernanda Sarmento Rolla; RODRIGUES, Ticiana C. Fibra alimentar: ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 2013   MARLETT, Judith A.; KAJS, Theresa M.; FISCHER, Milton H. An unfermented gel component of psyllium seed husk promotes laxation as a lubricant in humans. The American journal of clinical nutrition, 2000

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Quantas calorias gasta no ginasio

Quantas calorias gasta no ginásio

Desmistificando um pouco e abordando o assunto, toda gente questiona, nem que seja no seu inconsciente, quantas calorias eu devia gastar hoje, seja quando subimos a balança e nos sobressalta horrendos números, quando abrimos a porta do frigorifico ou mesmo quando chega aquela altura do ano de vestimos menos roupa e queremos ter a melhor forma possível ou alguma forma.   Pois é, quer queiramos quer não somos um ser que autoproduz por objetivos, fora ou dentro do contexto profissional, social ou mesmo pessoal, somos alguém que busca resultados e para muitos de preferência resultados fáceis. Então, dou-vos uma noticia, isso não existe.   Já ouviram, tão bem falar, “Rápido e bem não há quem“ ou “sangue , suor e lagrimas” nada tão simples para atingir fins. Eu disse simples mas não fácil.   Começando, o que é uma caloria?   Definição simples: Uma caloria é a quantidade de calor suficiente para aumentar 1 grau a temperatura de 1ml de água. Significa que teremos que gerar energia para queimar calorias e assim se o objetivo for emagrecer.   Simplificando, terá que fazer exercício – ou fechar a boca – ainda mais do que se imaginava. Tendo em conta que também se optar por reduzir a ingestão calórica, o organismo como defesa desacelera, existe uma adaptação metabólica pois o corpo passa a gastar menos calorias, o organismo entende o emagrecimento como uma ameaça e reage para sobreviver o mais tempo possível.   Assim partilhamos algumas dicas para orientar o processo de perder calorias.   Primeiro é importante definir quantas calorias serão necessárias ao seu gasto metabólico basal ou gasto energético diário. Consegue obter esta informação realizando uma avaliação nutricional e física, junto de profissionais qualificados. Depois, perceber o nível de atividade física diária actual, ou seja, realizar uma anamnese desportiva, identificando se somos pessoas sedentárias, ativas ou muito ativas. E só no final podemos abrir o frigorifico e optar pelo que queremos ingerir e, conforme isso, saber que para perder peso ou mante-lo, a regra fundamental é que a ingestão calórica terá que ser menor ou igual ao seu gasto energético. Baseia-se tudo no equilíbrio e na forma como abordamos as coisas.   Não existe caloria zero, nem barrigas lisas por milagres ou a desculpa do “é hereditário”.   Teremos as nossas tendências para emagrecer ou engordar, mas temos nas mãos nada mais poderoso do que o poder de decidir, conciliando a alimentação saudável com a pratica de exercício.   Por isso, da próxima que se deparar na questão quantas calorias devo eu ingerir, pense em mexer o corpo primeiro e depois comer pratos variados e nutricionalmente equilibrados, porque ao manter e potenciar a sua massa muscular irá queimar calorias de forma mais eficiente, sustentável e saudável.   Mantenha-se ativo, procure os melhores profissionais e lembra-se… é simples.   Bons treinos.

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