Alimentação ortomolecular
A Alimentação ortomolecular é uma estratégia alimentar mais comum nos EUA desenvolvido por um químico americano, Dr. Linus Pauling na década de 60. O seu objetivo era simples: desenvolver uma técnica capaz de fornecer ao organismo um equilíbrio genético através da ingestão de alimentos, com a recomendação e proibição de alguns alimentos. (1). Esta alimentação gera um fluxo equilibrado de vitaminas, minerais, aminoácidos e outras substâncias a partir de alimentos naturais, para prevenir doenças. Atualmente, dados científicos apontam a alimentação ortomolecular e a sua utilização na prevenção do envelhecimento e na perda de peso, mostrando resultados positivos. Os alimentos que podem ser envolvidos nesta estratégia alimentar são: frutas e verduras, carne menos processadas (substituição da carne vermelha pela carne branca, frango e peru), substituição de hidratos de carbono refinados (forma convencional – arroz branco, massa, pão branco) pelas versões integrais (arroz integral, massa integral, quinoa, trigo sarraceno, farinha integral). É incluído nesta estratégia a clara de ovo evitando a gema e a presença de leite. Para seguir este padrão alimentar idealmente deverá realizar um mineralograma capilar, retirando um fio de cabelo para exame, seguido de análises ao sangue para se constatar quais as vitaminas e /ou aminoácidos em falta. (2,3) Outra informação importante caso se pretenda aderir a este padrão alimentar será perceber o nível de atividade física praticada durante a semana, rotina de trabalho e lazer, padrão de sono e consumo em refeições – incluindo suas preferências e aversões alimentares. Já as vantagens ao aderir a este tipo de alimentação, tem como base o equilíbrio organizacional, não sendo uma dieta restritiva nem proibindo grupos alimentares inteiros. Este padrão alimentar ajuda-o a perceber um pouco mais a sua homeostasia interna e mais bem-estar. Apresenta igualmente desvantagens como ser um tipo de alimentação mais cara pelo consumo de alimentos integrais e o facto de ser um padrão que exige um preparo específico de pratos, o que gera um pouco mais de trabalho do que uma dieta tradicional. De qualquer das formas é uma possibilidade de padrão alimentar variada, equilibrada e que tende a atingir a manutenção de peso a longo prazo. (3) Nutricionista Fábio Nunes (3437N) Referências bibliográficas: 1 – Janson M. Orthomolecular medicine: the therapeutic use of dietary supplements for anti-aging. Clin Interv Aging. 2006;1(3):261-5. 2 – Dantas MAM. O dia-a-dia da ortomolecular. São Paulo. Editora Tecnopress,1997. 3 – Neto l B da S, Ribeiro JP. Medicina Ortomolecular baseada em evidências. Arq Bras Cardiol, 1997; 69 (1).