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Inscrevi me no ginasio e agora o que faco

Inscrevi-me no ginásio e agora o que faço?

“Queria começar a treinar! Inscrevi-me no ginásio, mas agora não faço ideia por onde começar. Não percebo nada das máquinas não sei como funcionam, não sei se devo ir ás aulas de grupo, pois acho que não estou preparado, ainda tenho resistência para acompanhar as outras pessoas, acho que o melhor é ficar na passadeira e ver se ninguém dá por mim… “ Este é problema com o qual nos deparamos no dia a dia, várias pessoas se inscrevem no ginásio independentemente do seu objetivo e não sabem por onde começar, por vezes nem sabem se querem mesmo começar, é apenas um rasgo momentâneo de motivação que as levam á inscrição, por consequência essa incerteza essa falsa vontade ainda com uma grande percentagem de obrigação, associada a uma duvida e insegurança sobre o que fazer e como fazer, leva a que uma boa taxa de pessoas desistam cedo do ginásio ou adiem a sua vinda pós inscrição, podendo até acontecer estas se inscreverem e nunca chegarem a vir ao ginásio. Pois então o que faço? O primeiro contacto que têm com o clube é o fator mais importante. Aproveite as avaliações físicas que o seu clube tem para si, quer a avaliação física inicial com o instrutor, quer o aconselhamento alimentar com uma das nossas nutricionistas. Esta é a maneira correta de começar. Nestes dois momentos com os nossos profissionais tem a oportunidade de esclarecer todas as dúvidas que possam existir, e criar o plano certo para começar nesta nova aventura. Na avaliação física com o instrutor consegue saber o seu estado atual, através da avaliação antropométrica e de bioimpedância, ficando com a noção sobre o peso atual, Índice de massa corporal (IMC), massa gorda (%MG), massa muscular (%MM) e os perímetros cintura e anca, estabelecendo assim, em conjunto, a meta que quer atingir, e em quanto tempo. É através desta avaliação que vai conseguir a melhor orientação para esta nova caminhada que é a sua entrada no ginásio, e é o momento certo também para apresentares o teu objetivo, de comunicares algum tipo de patologia ou lesão que te cria duvida sobre o que podes ou não podes fazer no ginásio, e ter uma injeção de motivação pois vais receber um plano e as orientações certas para que consigas atingir o teu objetivo. Avaliação física inicial é de extrema importância pois ajuda a criar o compromisso com o treino através da agenda de treino que irá criar com o instrutor responsável, e ajuda a desmistificar alguns mitos que ainda estão bastante enraizados na nossa sociedade e com os quais nos deparamos no ginásio diariamente. Por isso, você que se quer inscrever num ginásio, mas está com duvidas, sentindo-se à deriva, sem saber o que é certo ou errado, venha ter connosco! Inscreva-se agora, peça a sua avaliação física e com isto o ponto de partida certo para atingires a sua meta. Não seja só mais um a começar, começe do jeito Certo!!!! Fitness Instructor Tiago Amaral, Solinca Light Almada

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Como conseguir que os mais pequenos comam legumes agradavelmente

Como conseguir que os mais pequenos comam legumes agradavelmente

Fazer com que as crianças desfrutem de refeições nutricionalmente equilibradas nem sempre é fácil! Muitas vezes a resistência ao consumo de legumes ocorre ainda antes de provar o alimento. Para facilitar esta tarefa deixamos algumas sugestões práticas: Em primeiro lugar: dê o exemplo! A criança vê o comportamento dos pais como exemplo e tende a repeti-lo. Se não tem por hábito comer legumes é mais difícil que a criança seja recetiva ao seu consumo. Sirva o prato de forma apelativa e criativa. Ter um prato colorido / com uma forma geométrica / uma cara de um boneco ou desenho animado estimula a curiosidade e o interesse dos mais pequenos. Por isso, dê asas à sua imaginação! Evite premiar a criança com guloseimas quando come legumes. Esta estratégia vai aumentar o gosto por doces em vez de estimular hábitos saudáveis (uma vez que reforça a ideia de que comer legumes não é agradável). Junte os legumes a um alimento que a criança goste (por exemplo: juntar legumes à massa ou ao arroz, fazer puré de batata com mistura de nabo ou couve flor, fazer molho de tomate caseiro com mistura de vários legumes, fazer almôndegas ou hambúrgueres com mistura de legumes). Envolver a criança na preparação e confeção das refeições. Uma vez que os mais pequenos têm tendência a rejeitar o que é desconhecido, é importante que conheçam e identifiquem os legumes (o seu aspeto, a sua textura, o seu cheiro). Em idades mais precoces podem participar, por exemplo, na lavagem dos vegetais e, posteriormente, ajudar a ralar, descascar e cortar os alimentos. Podem também participar nas compras, ajudar a escolher os legumes e ser envolvidos na decisão da forma de os cozinhar. Não esquecer que podemos não gostar de todos os alimentos! Dar o direito à criança de identificar, por exemplo, 3 alimentos (máximo 5) que não gosta e não os incluir no prato da criança. Para aumentar o compromisso pode, por exemplo, fazer 1 ficha para cada elemento da família com os alimentos que cada um não gosta e colocar na porta do frigorífico (os alimentos que não estiveram na lista, terão de ser consumidos, mesmo que não sejam os preferidos!). Escolha uma personagem que a criança adore e conte uma história que associe a personagem ao consumo de legumes e a uma consequência positiva (força / saúde / inteligência / etc.). não desista! Mesmo que por vezes pareça uma luta inglória, ofereça legumes à criança em todas as refeições. Se a criança disser logo que não gosta, peça para, pelo menos, provar. Se a criança continuar a rejeitar, volte a oferecer esse alimento passado uns dias, mas cozinhado de forma diferente. Serviço de Nutrição Solinca

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Dores musculares pos treinos

Dores musculares pós-treinos

Eventualmente, todos nós, em algum momento da nossa vida já sentimos o que se designa de dor muscular tardia. Este pode ser sentida, por exemplo, após uma sessão de treino intensa ou em esforços mais intensos realizados no nosso quotidiano, mas caso se repita uma sessão de treino semelhante, as dores já não serão tão acentuadas. Geralmente este desconforto começa a sentir-se após a primeira noite de sono e prolonga-se por 24 até 72 horas. No entanto, para algumas pessoas, esta dor é tão acentuada que se confunde com tensão muscular ou outra lesão, levando a fraqueza como sintoma principal. O que desencadeia a dor muscular tardia? O exercício físico ou qualquer estímulo com outra intensidade que não seja frequente, inclusive em atletas de alta competição com excelente condição física, estão suscetíveis a esta reação, especialmente quando treinam mais horas que o habitual. Porém, à medida que os músculos se familiarizam com cargas ou intensidades específicas, rapidamente levam a possíveis adaptações categorizadas como neurais, mecânicas e celulares. Existem evidências que sugerem que o efeito de repetição está associado a um maior recrutamento de unidades motoras de contração lenta (McHugh, 2003). Solicitadas em treino aeróbio. Ainda não existe evidência científica que justifique todos os fatores que conduzem a esta disposição, mas algumas são concretas: As contrações “excêntricas”, resistir ao alongamento muscular, causam dor muscular tardia mais rapidamente, ao invés do treino mais com maior vigor concêntrico (fase de encurtamento muscular). A genética é provavelmente um fator, embora seja uma experiência universal, a sensibilidade ao efeito e a sua intensidade variam consideravelmente de uma pessoa para outra. Pode ser agravada por outras condições. Por exemplo, em caso de desidratação, o efeito será agravado. A teoria mais atual e bem fundamentada é aquela que se baseia na rutura da componente contrátil do tecido muscular após a realização essencialmente de exercícios com ênfase na fase excêntrica. Os nociceptores (recetores nervosos sensíveis a estímulos que causam dor) localizados no tecido conjuntivo muscular e nos tecidos circundantes são ativados, o que leva à sensação da dor que conhecemos. Podemos atenuar esta dor? As dores musculares pós-treinos podem afetar o desempenho físico, causando limitação na amplitude do movimento articular, atenuação dos impactos e força muscular. Alterações nos padrões de movimento e recrutamento muscular também podem ocorrer, causando stress em ligamentos e tendões. Estes mecanismos compensatórios podem aumentar o risco de lesões em caso de retorno antecipado às sessões de treino. Os anti-inflamatórios demonstram efeitos dependentes da dose que também podem ser influenciados pelo tempo de administração. Da mesma forma, a massagem local mostra resultados variados de acordo com o tempo de aplicação e a técnica utilizada. Estudos revelam que a crioterapia, alongamentos, homeopatia, ultrassom e eletroterapia não demonstram efeitos no alívio da dor na fase aguda. Um alongamento com intensidade elevada poderá causar mais dano estrutural e consequentemente aumentar os sintomas de dores musculares. (Ruivo, 2019). É recomendável, porém, realizar alongamentos estáticos, dinâmicos ligeiros ou exercícios de mobilidade para favorecer a reorganização do tecido muscular. O exercício é o meio mais eficaz de aliviar a dor durante o período agudo da mesma. No caso de atletas que necessitem treinar diariamente devem reduzir a intensidade e a duração dos exercícios nos dois dias seguintes. Como alternativa, podem-se exercitar grupos musculares diferentes para permitir a recuperação dos grupos afetados pelo desconforto. Como prevenção, exercícios de força excêntrica ou novos exercícios devem ser introduzidos progressivamente nos treinos durante o período de uma ou duas semanas a fim de reduzir este desconforto ou até mesmo a interrupção das sessões. Personal Trainer António Melo, Solinca Light Cascais Referências bibliográficas Correia, & Pezarat, P., Espanha, M (2010). Aparelho locomotor. Anatomofisiologia dos sistemas nervoso, osteoarticular e muscular (volume 1). Cruz Quebrada: FMH edições. Ruivo, R. (2019). Manual de avaliação e prescrição de exercício (5ª edição). Editora Self. Tavares, C. (2009). O treino da força para todos. Coleção “Fitness é Manz” (4ª edição). A. Manz Produções. Cheung, K., Hume, PA, Maxwell, L. (2012). Delayed Onset Muscle Soreness. Treatment Strategies and Performance Factors. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.2165%2F00007256-200333020-00005. Acesso em: 1 abr. 2020. Léger, L., Cazorla, G., Petibois, C. & Bosquet, L. (2001). Lactate and exercise: Myths and realities. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/312536986_Lactate_and_exercise_Myths_and_realities. Acesso em: 1 abr. 2020. McHugh, MP. (2003). Recent advances in the understanding of the repeated bout effect: the protective effect against muscle damage from a single bout of eccentric exercise. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12641640. Acesso em: 31 mar. 2020. Silva, R. (2013). O que é o ácido lático? Disponível em: https://ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&Itemid=101&id=384. Acesso em: 31 mar. 2020.

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