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saude intestinal e a alteracao de rotinas

Saúde Intestinal e a alteração de rotinas

Nós, humanos, somos animais de hábitos e por isso dependentes de rotinas (variáveis entre indivíduos) e o intestino é um dos órgãos que responde às mesmas. Conhecido como sendo o segundo cérebro, o intestino responde a estímulos, estando comprovado que estes dois órgãos estão conectados, podendo influenciar-se mutuamente. Aliás, sabe-se hoje que o intestino tem inclusive mais neurónios nas suas paredes do que o próprio cérebro, pelo que reage a todos os estímulos e emoções desde as mais positivas às mais negativas. 90% da nossa serotonina, hormona do prazer e bem-estar, encontra-se no intestino, e é capaz de regular a motilidade gastrointestinal, o apetite e o sono. Quando os seus níveis reduzem podemos ter situações de obstipação ou diarreia. Situações de stress e ansiedade vão alterar a composição da flora intestinal e o intestino irá responder com inflamação, má absorção, intolerâncias, além de dor ou desconforto. Situações novas e rotinas alteradas podem desencadear esses sentimentos e, consequentemente, esses efeitos menos positivos. Numa fase de isolamento social e em que os acontecimentos atuais geram medo e ansiedade o intestino pode responder negativamente. Se habitualmente já sofre de alterações intestinais deve, ainda mais, estar atento às modificações durante este período. Assim, há cuidados que deve privilegiar nesta altura: Horários e idas regulares à casa de banho – adiar este comportamento acaba por tornar o músculo retal insensível e dificulta o reconhecimento da necessidade de evacuar; Atividade física – caminhar e exercício físico no geral promove o bom peristaltismo intestinal (contração dos músculos intestinais); Hidratação – não basta ingerir fibra se ela não for hidratada, caso contrário irá provocar o efeito contrário ao pretendido; Consumo de prebióticos – são fibras não digeríveis, presentes nos alimentos, e que são aproveitadas pela flora intestinal. Ex.: Frutas e Vegetais (cebola, alho-francês, alho, maçã, banana), cereais integrais (aveia, cevada, trigo), sementes (linhaça), entre outros; Consumo de probióticos – são microorganismos vivos que vão repovoar a flora intestinal com bactérias boas e encontram-se em alguns alimentos: iogurtes e leites fermentados (Kefir), Chucrute, Kimchi, Miso. Sílvia Oliveira Nutricionista Solinca Light (2164N)

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envelhecimento ativo

Envelhecimento Ativo

Sabemos que a esperança média de vida está a aumentar e, neste contexto, compreendemos que a população cada vez irá viver mais anos. De acordo com dados demográficos, em 2050 prevê-se que 1 em cada 2 português terá 55 anos ou mais. Neste sentido, se lhe pedir hoje para fechar os olhos e imaginar como será a sua festa de anos quando fizer 85 anos, será que me responde que estará numa cama de hospital? Será que se imagina cheio de doenças? Será que se imagina sem autonomia e dependente de enfermeiros ou dos seus familiares? Certamente, preferia comemorar numa festa em família, conseguir abraçar todos, conversar e rir pelo dia fora e ter força e autonomia para soprar as velas e oferecer uma fatia de bolo a cada pessoa que lhe é tão especial. Na verdade, podemos vir a comemorar desta forma, mas para isso, precisamos de cuidar mais de nós. De priorizar o nosso tempo para cuidar agora da nossa saúde pois caso contrário, iremos precisar desse tempo mais à frente para tratar da nossa doença. Sabemos que o envelhecimento é um processo que tem implicações diretas na vida da pessoa em questão, mas também na sociedade e, é influenciado por fatores genéticos, estilo de vida e estado psicoemocional. Sabe-se também que o processo de envelhecimento é caracterizado por alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que levam a uma diminuição gradual da aptidão física do indivíduo e da capacidade de adaptação ao meio ambiente. Já por envelhecimento ativo e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o processo de otimização de oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem. Neste sentido, compreendemos que a prática de exercício físico se assume com uma das estratégias que devemos aplicar e adotar para previr a perda da aptidão física associada à saúde e funcionalidade, tal como, perda de força e resistência muscular, diminuição da densidade mineral óssea, aumento da gordura corporal, redução do débito cardíaco, diminuição da função vital dos pulmões, elevação da pressão arterial, perda de flexibilidade, mobilidade, equilíbrio, coordenação e destreza. Todas estas alterações, que estão mais relacionadas com o estilo de vida, levam a desequilíbrios no organismo, deixando o idoso mais frágil, podendo diminuir a sua expectativa de vida. Pessoas idosas que não praticam exercício físico estão mais vulneráveis aos acidentes do dia-a-dia, isto porque não tem equilíbrio necessário, nem força  e sua resistência não permite que se execute qualquer movimento acima da sua condição, aumentando assim o risco de uma queda, por exemplo, ao tomar banho ou ao caminhar em algum piso mais instável. Sabemos ainda, que com o passar dos anos, estas pessoas tendem a ficar cada mais sedentárias, vão tendo menos disposição para se movimentar e praticar qualquer atividade ou mesmo para sair de casa, o que agrava ainda mais a situação. Neste sentido, é fundamental começar a agir o mais cedo possível, para evitar um tão acentuado e precoce processo de envelhecimento. Temos excelentes exemplos disso, internacionais e nacionais, que nos provam que podemos contrariar a nossa idade cronológica, como é caso do ator Arnold Schwarzenegger, que aos 74 anos de idade continua a demonstrar vigor e boa aptidão física e do Professor catedrático da Universidade do Porto, o Doutor José Augusto dos Santos, que aos 69 anos de idade conquistou a medalha de ouro da taça do mundo de maratona em canoagem, referindo o próprio “que o desporto para mim é uma forma de vida”. O exercício físico assume um aspeto fundamental na promoção da saúde de pessoas idosas e na prevenção de doenças relacionadas ao envelhecimento, pelos benefícios agudos e crónicos da sua prática, que podem ser tanto de ordem física, como social e psicológica. A prática de uma rotina de exercícios nos idosos traduz em resultados quase imediatos, pois estes são visíveis a curto prazo, nomeadamente ao nível do equilíbrio e coordenação, competências essenciais na diminuição do risco de quedas e fraturas. Além das adaptações crónicas que irão refletir-se ou ter interferência ao nível de doenças como hipertensão arterial, osteoporose, artrite e depressão, a prática de exercício físico também irá diminuir os níveis de triglicerídeos, aumentar a sensibilidade à insulina, diminuir a perda mineral óssea, aumentar a força e massa muscular. De acordo com Velascos (2006), se realizar exercícios físicos diários, aeróbios, de impacto, com cargas externas e resistência, em intensidade moderada, estará a garantir a independência do idoso. Os exercícios de força e resistência muscular irão ajudar na manutenção da massa muscular e da densidade mineral óssea, e os exercícios aeróbios (cardiovasculares) irão ajudar na perda da gordura corporal e melhorar a capacidade cardiorrespiratória. A prática de exercício físico também assume um importante papel na vida social do idoso, fazendo com o mesmo se mantenha comprometido, integrado, motivado e ativo… conseguindo realizar as tarefas da vida diária sem dificuldade, com maior mobilidade e sem excessiva fadiga, permitindo manter reservas de energia para desfrutar do seu tempo livre, melhorando a sua qualidade de vida. Por conseguinte, volto a perguntar, sabendo que a prática de exercício físico regular lhe vai ajudar a preservar a sua funcionalidade e autonomia ao longo dos anos, permitindo comemorar os seus futuros aniversários como deseja, vai continuar a adiar começar a fazer exercício físico e negligenciar os benefícios de um estilo de vida ativo?

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perder barriga

Perder a barriga

É frequente os clientes pedirem exercícios para perder barriga, ou para perder gordura na zona abdominal, acreditando fielmente que vão desta forma, alcançar a perda de gordura desejada. Neste sentido, vamos com este artigo, procurar ajudar a compreender qual a maneira mais adequada para potenciar esta perda de gordura e quais os efeitos fisiológicos provenientes da realização exclusiva de exercícios abdominais. Para compreendermos melhor vamos por partes. A primeira ideia a compreender é que a perda de gordura é sistémica e não localizada. A gordura é uma fonte energética do nosso organismo, é a nossa fonte energética/”combustível” mais importante. A função muscular é apenas mais uma variável que utiliza esta fonte energética. Esta por sua vez armazenada nos adipócitos sob a forma de triglicerídeos, é transformada em ácidos gordos e libertada para a corrente sanguínea, onde estes ácidos são utilizados pelos músculos que estejam ativos e pelas células que necessitem desta fonte energética. Esta fonte energética está situada no nosso corpo de forma generalizada, mais em algumas zonas do que outras. Cada organismo é diferente, sendo que a distribuição desta fonte energética varia de indivíduo para indivíduo de género para género, logo as utilizações destes ácidos gordos são determinadas pela genética individual e não pela utilização de exercícios localizados. Um estudo feito por, Vispute et al, (2011), comprova facilmente esta realidade. Neste estudo, observaram durante 6 semanas os resultados obtidos pela realização de um treino composto por 7 exercícios diferentes para a zona abdominal. Para isso, o programa foi aplicado em dois grupos, um de controlo e um experimental, onde tinham uma dieta e medidas cinantropométricas idênticas. Os investigadores encontraram apenas resultados significativos no aumento da resistência muscular localizada na parede abdominal no grupo experimental devido ao programa de treino, sendo que no grupo de controlo, como não executava qualquer exercício especifico, não foram encontrados resultados significativos. Em ambos os grupos, não existiu alteração significativos na degradação da gordura abdominal. A segunda ideia que precisamos de reter é que se pretendemos perder barriga, precisamos de ter um volume de treino significativo para aumentar o dispêndio energético no treino. Este aumento do dispêndio energético poderá ser alcançado através do recrutamento de maiores grupos musculares, de mais grupos musculares, de uma maior intensidade de treino, de maior volume de treino ou com mais tempo de treino. Assim, a nossa recomendação é que faça treino multicomponente, integrando treino de força e treino aeróbico, para termos uma degradação lipídica maior. Devemos solicitar grandes massas musculares nos treinos de força com intensidades elevadas em curtos períodos e moderadas em períodos extensos, nos treinos aeróbicos devemos ter intensidades de igual forma. Também devemos fazer exercícios da parede abdominal ou exercícios localizados em determinados grupos musculares para termos um treino equilibrado e globalizado. Os grupos músculos da parede abdominal (“Barriga”), devem ser trabalhados da mesma forma que todos os outros, respeitando os princípios básicos do treino e as intensidades e metodologias já definidas para os indivíduos em questão. Para o ajudar na perda de massa gorda, sugerimos que procure um profissional de área do exercício físico e da nutrição, para que inicie um programa completo com vista ao alcance dos seus objectivos. Bons treinos!

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