Serviços

Natação

A Natação é um dos desporto mais completos, sendo uma actividade divertida, desafiadora e adaptada a várias faixas etárias. Sendo assim a Solinca dispõe de aulas de natação para crianças, aulas de natação para adultos e aulas de natação individual.

Benefícios

Natação

A SOLINCA possui aulas de natação para crianças onde o desenvolvimento e aprendizagem da modalidade, estarão sempre a par do crescimento maturacional da criança, pelo que definimos níveis de aprendizagem com objectivos específicos muito bem delineados que acompanham todos estes factores. Sendo assim a escola de natação da solinca apresenta os seguintes níveis:

 

Bebés: dos 4 meses aos 3 anos – nestas aulas os bebés serão acompanhados permanentemente por um adulto favorecendo o vínculo afectivo entre bebé e progenitor (a). Visa o desenvolvimento afectivo, cognitivo e psicomotor, criando sensação de bem-estar no meio aquático.

Nível C1 – Promoção da adaptação ao meio aquático (AMA), para crianças a partir dos 3 anos.

Nível C1+  – Iniciação da aprendizagem das técnicas alternadas: crol e costas

Nível C2 – Consolidação das técnicas alternadas e introdução da técnica de bruços

Nível C3 – Consolidação das técnicas alternadas e da técnica de bruços e introdução da mariposa

Nível PC – Consolidação das técnicas alternadas e técnicas simultâneas (bruços e mariposa)

Temos também aulas de natação para adultos (a partir dos 16 anos), que se encontram também divididas por níveis:

 

Nível de Aprendizagem – (AMA e aprendizagem rudimentar das técnicas de nado)

Nível de Aperfeiçoamento – (aperfeiçoamento das diferentes técnicas de nado)

Nível Avançado – (consolidação das técnicas de nado)

As férias de Verão são para muitos dias de descanso e para outros de muita preocupação, daí a importância da realização destes cursos. Estes consistem na execução de uma série de aulas (consoante o número de semanas escolhidas), que visam melhorar as habilidades aquáticas (adaptação ao meio aquático ou aperfeiçoamento das técnicas de nado), tornando as férias mais divertidas.

"*" indica campos obrigatórios

Últimos artigos

Desidratacao nos meses quentes

Desidratação nos meses quentes

Esta altura é propícia a uma maior retenção de líquidos. As altas temperaturas mostram-se como um inimigo da circulação sanguínea. O excesso de calor faz com que as nossas veias se dilatem, o que pode causar inchaço, formigueiro, sensação de peso e até dor nas pernas e nos pés. A desidratação ocorre quando o corpo não tem fluidos em quantidade suficiente para continuar a funcionar adequadamente. No período do Verão, verifica-se um aumento da temperatura ambiente, muitas vezes acompanhado também da diminuição da humidade do ar, fatores responsáveis pelo aumento das nossas necessidades hídricas nesta altura do ano. O aumento da temperatura externa causa um aumento da temperatura interna do organismo, que este tenta aliviar através de uma maior taxa de sudação. A diminuição da humidade, por sua vez, leva a maiores gastos de água ao nível da respiração. Para que essas perdas de água a nível corporal não tenham um impacto negativo real no funcionamento adequado do organismo, a água perdida deve ser reposta, ingerindo diariamente entre 1,5L-2L de água em média. A situação é simples: se não ingerimos uma quantidade suficiente ou passamos por um episódio de perda excessiva de líquidos, o corpo sofre maior risco de desidratação. Esse quadro pode ser particularmente perigoso para idosos, crianças e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e, nesses casos, a atenção deve ser redobrada.  A desidratação nestas alturas pode levar a consequências ao nível dos diversos sistemas orgânicos, nomeadamente a nível mental, cardiovascular, digestivo e renal. Na desidratação, existe uma redução do volume sanguíneo, o que dificulta a irrigação sanguínea dos vários órgãos e tecidos corporais, podendo comprometer o seu funcionamento. A reposição de líquidos perdidos é muito importante e deve ser feita ingerindo água. No calor é importante repor estas perdas, assim o importante é não esperar sentir sede. O ideal é manter sempre uma garrafa de água por perto para não nos esquecermos de hidratar. Para quem não sente uma facilidade em consumir água, pode compensar com a ingestão de chás e infusões, ou fazer águas aromatizadas em casa com as suas frutas preferidas. A fruta fresca, os vegetais frescos, as sopas, os sumos naturais de fruta e o leite também contêm uma boa percentagem de água, mas também outros nutrientes, pelo que podem ajudar a repor alguma quantidade de água, mas não são a principal fonte da mesma, nem substituem os líquidos.  Por outro lado, os sumos comerciais e os refrigerantes contêm para além de água, grandes quantidades de açúcar pelo que o seu consumo pode causar risco de outros problemas de saúde, como por exemplo diabetes ou obesidade, ainda podem também aumentar a osmolaridade do sangue o que pode vir a desencadear a própria sensação de sede. Ainda bebidas alcoólicas, muito consumidas nesta altura do ano, têm efeito diurético causando uma ação de desidratação, acabando por desidratar ainda mais o organismo. O Sistema Nacional de Informações sobre Doenças Digestivas, dos Estados Unidos, orienta: qualquer pessoa com os sinais como urina escura ou pouco frequente, pela seca, desmaios ou tonturas, cansaço, e até pele que não retorna ao normal depois de ser pressionada, são sinais de uma possível desidratação. Assim, lembre-se de não só nos meses quentes, como durante todo o ano, de ir bebericando pequenas quantidades de água ao longo do dia e ter sempre a garrafa por perto. Evite chegar a ponto de desidratação. Catarina Serpa (3435N) Nutricionista Solinca Classic Queres aderir? Nós ligamos-te

Ler mais
two woman doing exercise 1671217

Imunidade e a prática de exercício físico

O ser humano é, durante toda a sua vida, invadido por um universo de microrganismos e outros agentes que impõem que os mecanismos de defesa imunológica estejam em constante alerta (1), sendo que, com o avançar da idade, surge um declínio progressivo da função do sistema imunitário (2). Nas últimas décadas, a população dos países desenvolvidos tem vindo a ser cada vez menos ativa e a adotar hábitos cada vez mais sedentários, afetando a qualidade e esperança média de vida. Além de um aumento da obesidade, é notável um aumento da incidência de diversas doenças crónicas, tais como doenças cardiovasculares, pulmonares, alguns tipos de cancro e diabetes tipo II (3). A pratica regular de exercício físico estimula determinados parâmetros, diretamente relacionados com a imunidade celular, levando, por exemplo, à diminuição da inflamação crónica e da imunossenescência nos idosos. Sendo assim, uma pessoa que treine regularmente, a uma intensidade moderada, terá um risco menor de infeção e mais reduzido de desenvolver doenças crónicas, comparativamente a uma pessoa que tem um estilo de vida sedentário (2,3,4). De uma forma simplista, a resposta imunológica compreende essencialmente dois tipos de respostas ou mecanismos para eliminar os microrganismos patogénicos que, por sua vez, são os microrganismos que prejudicam o organismo e o sistema imunitário. Essas respostas são a resposta inata e a resposta adaptativa. Embora sejam mecanismos fundamentalmente diferentes no que toca ao seu método de ação, existe uma sinergia entre ambos, essencial para uma resposta imunológica eficaz (3,5). A resposta inata compreende as barreiras físicas (como a pele), as barreiras químicas (nomeadamente as lágrimas), e também algumas células que facilitam a destruição de corpos estranhos no organismo humano (3,5). A resposta ou mecanismo adaptativo leva à produção de células que detetam e eliminam os microrganismos patogénicos invasores de uma forma mais complexa, quando a resposta inata se demonstra insuficiente (1,5). Este último mecanismo é extremamente importante pois, entre outras coisas, permite a existência de memória imunológica, através da criação de imunoglobulinas ou anticorpos. Assim, uma vez que existe memória da presença do agente patogénico, numa segunda vez que o mesmo entra no sistema imunitário, vai haver uma resposta mais rápida e eficaz. Desta forma, o agente patogénico é rapidamente eliminado, mesmo que a segunda ocorrência ocorra décadas após o primeiro contacto com o sistema imunológico (1,3,5). No entanto, à medida que se envelhece, este mecanismo tende a ter cada vez menos eficácia, levando à diminuição do efeito das vacinas e aumento de infeções (2). As células do sistema imunitário necessitam de comunicar entre si e passar informação, de forma a haver ativação, organização e aumento da resposta imunológica. Para tal, é utilizado um grupo de proteínas, de nome citocinas. Os diversos tipos de citocinas são produzidas por distintas células do nosso organismo e têm um papel muito importante no combate a feridas, vírus, fungos, bactérias e, inclusive, têm capacidade para aumentar a capacidade do sistema imunológico de forma a reconhecer células cancerígenas, considerando-as invasoras (1,3,5,6). O exercício físico induz o aumento da circulação e produção de várias citocinas como consequência da contração muscular, nomeadamente a IL-6 (inter leucina 6). Esta citosina, apesar de inicialmente promover inflamação, como uma primeira resposta do sistema imunitário contra infeção, rapidamente leva ao aumento de citocinas anti-inflamatórias(2,7). Deste forma, compreendemos que a prática de exercício físico regular pode levar a uma melhoria da resposta do sistema imunológico. Deixamos aqui algumas sugestões para inicie rapidamente os seus treinos e fortaleça o seu corpo: Convide um amigo, um colega, um parceiro de treino para iniciarem esta nova fase em conjunto, apoiarem-se e motivarem-se mutuamente; Prepare o seu saco de treino e tenha sempre consigo (todos os dias são bons dias para ser ativo); Comece pelas as atividades que gosta mais (lembrar-se do que gostava de fazer/brincar na infância poderá ser um bom ponto de partida); Inicie de forma gradual (comece com pequenos volumes de treino/exercício físico e gradualmente vá aumentando a duração e posteriormente a intensidade); Segurança é essencial para que o inicio dos seus treinos decorra de forma positiva, por isso, recomendamos realizar uma avaliação física inicial junto de um profissional de exercício físico. Além de ficar a conhecer e perceber melhor o seu corpo e estado funcional, ser-lhe-á prescrito um plano de treino individualizado e ajustados as suas especificidades (objectivos, motivações, preferências, necessidades, tempo disponível…); Divirta-se enquanto treina! Sem pressão e sem stress! Apenas aproveite a oportunidade para tratar bem de si! Bons treinos! Referências: (1) Sarrouh, B., Rivaldi, J., Gambarato, B., Santos, D., Silva, S. 2008. Importância das citoquinas no sistema imunológico: propriedades e características funcionais. Analytica. 32. (2) El-Kader, S., Al-Shreef, F. 2018. Inflammatory cytokines and immune system modulation by aerobic versus resisted exercise training for elderly. Afr Health Sci. Vol. 18, No. 120–131. (3) Terra, R., Silva, S. A. G., Pinto, V. S., Dutra, P. M. L. 2012. Effect of exercise on the imune system: response, adaptation and cell signaling. . Rev Bras Med Esporte. V.18, No.3, 208-214. (4) Gleeson, M. 2015. Sports Science Exchange. Vol. 28, No. 151, 1-6. (5) Chaplin, D. 2010. Overview of the Immune Response. J Allergy Clin Immunol. 125(2 Suppl 2):S3–S23. (6) Ramani, T., Auletta, C., Weinstock, D., Mounho-Zamora, B., Ryan, P., Salcedo, T., Bannish, G. (2015). Cytokines: The Good, the Bad, and the Deadly. International Journal of Toxicology, Vol. 34, No. 355–365. (7) Hansen. M. 2010. How exercise benefits the immune system. www.igliving.com. Queres aderir? Nós ligamos-te

Ler mais
gula chocolate

Como resolver a gula pelo chocolate?

Atualmente existem variadíssimos chocolates disponíveis no mercado (preto, de leite, branco, com fruta, licor, caramelo, bolacha, frutos secos, etc.) todos diferentes a nível nutricional. Mas afinal, será que podemos comer algum destes chocolates sem culpa? A principal diferença entre os três principais tipos de chocolate (preto, branco e de leite) vem da concentração de cacau: o preto é que o tem mais concentração, depois vem o chocolate de leite e o branco não entra sequer na equação, pois não contém cacau na sua constituição. Contudo, apesar de não existir uma grande discrepância entre eles no que diz respeito ao valor energético (quando comparado por igual dose de consumo), o mesmo não se poderá dizer relativamente à lista de ingredientes e ao teor de macronutrientes que cada um apresenta. Por que motivo é o chocolate preto considerado o melhor para a saúde? O chocolate preto é constituído por pasta de cacau, açúcar e manteiga de cacau e segundo a legislação, é considerado chocolate preto quando apresenta mais de 55% de cacau. Contudo há diferenças, ou seja, se o chocolate tiver 55% de cacau o principal constituinte será o açúcar, ao invés de, se nos aproximarmos dos 80 a 85% o principal constituinte já será a pasta de cacau que trará mais benefícios nutricionais, nomeadamente na presença de flavonóides que têm um efeito antioxidante e de proteção celular, podendo desempenhar um papel relevante na diminuição de processos inflamatórios e do risco de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e cancerígenas. Outro composto existente são as metilxantinas, nomeadamente a cafeína e a teobromina que têm um efeito estimulante podendo contribuir para níveis superiores de concentração. O cacau é ainda fonte de triptofano, um aminoácido precursor de serotonina que, por sua vez, constitui um neurotransmissor importante na regulação do humor e bem-estar. Como analisar o rótulo de cada chocolate? No rótulo nutricional devemos avaliar a quantidade de hidratos de carbono, ou seja, por 100g deve possuir menos de 20g na linha “dos quais açúcares”, sendo mais comum encontrar nos chocolates que têm mais de 80% de cacau. Que quantidade de chocolate poderemos ingerir? Apesar do chocolate poder ser um alimento fornecedor de componentes protetores para a saúde, este não deverá ser um motivo para o seu consumo sem conta peso e medida, já que fornece simultaneamente uma quantidade razoável de açúcar, gordura e, consequentemente, de calorias, ou seja, 1 quadrado de chocolate preto com mais 80% cacau ronda as 50 kcal. Desta forma, a recomendação máxima é de 30g/dia, sendo que em regra a tablete de chocolate varia entre os 100 a 150g de peso total, ou seja, cada quadrado de chocolate preto rondará os 10-15g. Contudo, o consumo de chocolate pode ser contraindicado em pessoas com enxaquecas porque a teobromina estimula o aparecimento desses episódios. Como resolver a gula por chocolate? Gradualmente, deverá fazer a transição para o chocolate preto; Optar pelo chocolate sem adição de edulcorantes (adoçantes), salvo raras exceções (diabéticos); Poderá ser um acompanhamento ao café, pois é uma forma de reduzir/retirar o açúcar (se for o caso), como sobremesa do almoço/jantar pois já está mais saciado ou caso lhe apeteça numa das refeições intermédias, deverá combinar com outro alimento fonte de gordura (frutos secos) ou de fibras (fruta), de forma a reduzir o índice glicémico; Deve comprar à medida que for consumindo, em vez de comprar em grande quantidade; Pode optar por cacau cru, pois não tem adição de açúcares e é baixo em calorias, para as sobremesas, batidos, papas, etc. Com isto, não se pretende desencorajar o consumo de chocolate, mas sim apelar ao seu consumo consciente, até porque enquadrado num estilo de vida ativo e saudável e no âmbito de uma alimentação completa, variada e equilibrada, nenhum alimento deve ser visto como proibido. Mariana Mera Félix (2626N) Nutricionista Solinca Classic Queres aderir? Nós ligamos-te

Ler mais