O de Ostras
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a ostra é o segundo molusco mais vendido dentro do grupo dos moluscos e crustáceos, estando a amêijoa em primeiro lugar e o mexilhão em terceiro. Em Portugal, a produção de ostra portuguesa assume particular importância em zonas estuarinas como o Estuário do Sado. As ostras alimentam-se por filtragem da água, através das suas brânquias por onde extraem plâncton rico em minerais e vão acumulando substâncias tóxicas (como o chumbo e o cádmio), servindo assim de purificadores da água. Daí que estes moluscos devem ser ingeridos apenas e após a sua passagem por centros depuradores para diminuir o risco de contaminação microbiana. Com apenas 65 Kcal por 100g, as ostras são ricas em vitamina A (85µg/100g), vitamina B12 (14µg/100g), folatos (11µg/100g) e minerais como o potássio (260mg/100g), o fósforo (140mg/100g) e o zinco (91mg/100g). E como tal, benefícios nutricionais não lhes faltam: Regulação do ritmo cardíaco e transmissão de impulsos nervosos, devido ao teor de potássio; Manutenção de tecidos, ossos e dentes saudáveis, transporte de nutrientes e acumulação de energia, dada a riqueza em fósforo; O teor elevado de zinco ajuda na manutenção de unhas e cabelo fortes e saudáveis; A vitamina B12 presente contribui para a produção de energia reduzindo o cansaço e fadiga, sendo ainda relevante para produção de glóbulos vermelhos. Na hora de escolher tenha especial atenção para evitar intoxicações alimentares. Observe se as ostras estão completamente fechadas e lave-as em água fria e salgada, de preferência. Serviço de Nutrição Solinca Bibliografia Coutinho, Â. M. (2012). INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO SAZONAL NO VALOR NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA OSTRA DO SADO. Leiria: Instituto Politécnico de Leiria. INSA. (2020, Agosto 4). Portfir. Retrieved from http://portfir.insa.pt/foodcomp/search