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Mito – Devo correr agasalhado para perder mais peso?

Este é mais um dos mitos do mundo do fitness. Se praticar exercício físico mais agasalhado ou de impermeável de facto perdemos, peso. Mas de onde vem essa perda de peso?   Essa perda de peso deriva da desidratação que ocorre devido ao facto de usarmos roupas mais quentes ou pouco transpiráveis, e, quando nos voltarmos a hidratar o organismo voltará a recuperar o peso eliminado pelo suor anteriormente perdido.   A utilização destas roupas mais quentes ou pouco transpiráveis acarretam riscos?   A excessiva desidratação promovida pela errada escolha de agasalho está associada a cãibras, fadiga precoce e défices de recuperação.   Ao perder grandes quantidades de suor perdemos também grandes quantidades de sais minerais que são essenciais para o processo de contração muscular e com isto, consequências nefastas para o processo de treino e respectivos resultados.   Resumo: se quer perder peso, correr demasiado agasalhado não é a solução ideal!   Bons treinos!

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Exercício Físico e cancro da mama

O cancro da mama é uma das principais preocupações de saúde pública em todo o mundo (Crane, 2007), tornando-se esta patologia, num caso de saúde pública devido ao número crescente de casos.   Os avanços da medicina têm uma forte contribuição na diminuição das taxas de mortalidade por cancro da mama, devido essencialmente à precocidade no diagnóstico e à melhor qualidade nos tratamentos, assumindo, assim, um papel importante, não só no aumento da taxa de sobrevivência, mas também na minimização dos efeitos colaterais dos tratamentos químicos, radiológicos e cirúrgicos. Não obstante a todos estes avanços, ainda que existam transformações benéficas, a experiência de um cancro da mama continua a causar sofrimento físico, psicológico, social e espiritual a muitas mulheres durante todas as fases do processo: diagnóstico, tratamento, fim do tratamento e sobrevivência (Ribeiro, 2014). Apesar das evidências científicas e clínicas serem favoráveis, o diagnóstico de cancro da mama pode poupar a vida e o seio às doentes atingidas, mas não as livra de ao longo da trajetória experiencial da doença de, em algum momento, experienciarem “sofrimento “(Costa, 2015 p.36).   Os efeitos adversos do tratamento de cancro da mama têm um impacto geral no Bem-Estar físico dos pacientes, verificando-se reduções percetíveis na aptidão física, mudanças negativas na composição corporal (aumento da massa corporal, diminuição da massa magra e aumento da massa gorda), aumento da fadiga, depressão ou ansiedade (DieliConwright & Orozco, 2015).   Alguns destes efeitos secundários resultam num agravamento da capacidade cardiorrespiratória, redução da mobilidade e funcionalidade dos membros superiores e aumento do peso (Jones et al., 2012).   O conhecimento destes fatores adquire um papel preponderante no interesse pelo estudo desta doença, assim como pelo desenvolvimento de estratégias que induzam o aumento do bem-estar das mulheres com cancro da mama durante e após o tratamento da doença.   A World Health Oragnization sugere que, a atividade física e o exercício físico, devem de ser entendidos pelas pessoas como meios de prevenção do cancro. No que se refere a pacientes com cancro, uma rotina de exercício físico adaptado deve de ser promovida desde o diagnóstico da doença, a fim de diminuir a fadiga e melhorar os benefícios dos tratamentos.   Os dois conceitos aqui apresentados, “Exercício Físico” e “Atividade Física”, não devem ser confundidos. O exercício físico é uma subcategoria da Atividade Física que exige planeamento, estruturação, repetição, e visa melhorar, ou manter, um ou mais componentes da aptidão física. Ambos os conceitos beneficiam a saúde (WHO, 2016).   Desta forma, e perante as consequências que a doença acarreta é importante desincentivar comportamentos sedentários, informar esta população quanto à importância de ser fisicamente ativa, quanto aos benefícios da prática de exercício físico durante toda a jornada de tratamento e incentivar a mesma para integração em programas de exercício físico, com profissionais qualificados, que beneficiam a sua qualidade de vida.   Na Solinca temos instrutores qualificados e especializados em exercício Físico e doença oncológica (Level 4 and Cancer exercicise em RehabilitationEducation pelo CanRehab (Training for health and fitness profissional, Uk).   Conte connosco para o orientar e ajudar a ser mais activo, sentir-se com mais energia e recuperar qualidade de vida.   Bons treinos!   Crane, R. (2007). Cancro da mama In S. E. Otto (Ed.), Enfermagem em oncologia (11ª ed., pp. 89-136). Loures: Lusociência.  Costa, S. I. R. (2015). CM: dores do sofrimento feminino na experiência com a doença (1ª ed.). Viseu: Psicosoma.  Dieli-Conwright, C., & Orozco, B. (2015). Exercise after breast cancer treatment: current perspectives. Dove Press Journal: Breast Cancer: Targets and Therapy, 7, 353-362.  WHO. (2016). Health topics:Physycal activity. World Health Organazation  Jones, L. W., Courneya, K., Mackey, J., Muss, H, Pituskin, E., Scott, J., Hornsby, W., Coan, A., Herndon, J.,    Douglas, P., & Haykowsky, M. (2012). Cardiopulmonary function and age-related decline across the  breast cancer survivorship continuum. Journal of Clinical Oncology, 30(20), 2530–2537.

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Foto Carna 2017 2

A importância da imaginação no desenvolvimento da criança

O Carnaval é uma excelente altura para nos lembrarmos da importância da brincadeira e do “faz de conta”. Para os mais pequenos, esta altura é de muita excitação e azáfama na escolha da fantasia, onde as crianças podem ser tudo o que idealizaram: cowboys, princesas, super-heróis, fadas, sereias, polícias, … É uma época de alusão e incentivo à imaginação.    Porque consideramos a imaginação importante para o desenvolvimento da criança?   As fantasias são essenciais no universo infantil, contribuindo para o desenvolvimento intelectual, afetivo e interpessoal das crianças. Através das brincadeiras onde as crianças incorporam as personagens de super-heróis, ou representam papéis da vida real, como pai, mãe, médico, professor/educador, … estão a aprender sobre formas de agir, de ser, formas de se relacionarem com os outros e com o mundo. A imaginação também ganha asas na elaboração de um desenho ou na hora do conto. Nestes, as crianças deixam registrado as suas preferências, vivências, a forma como entendem ou veem o mundo que as rodeia.    A imaginação de um criança evolui a cada fase:    até aos 3 anos a criança está na fase de experimentação, onde os objetos ganham vida e as crianças acreditam mesmo nisso; Dos 3 aos 5 anos, os adultos são convidados e participar nas brincadeiras, ganhando as histórias mais sentido;  Dos 6 aos 8 anos as histórias são lógicas, possuindo uma finalidade.  Depois dos 8 anos, deixam de existir os amigos imaginários, passando a existir uma ligação entre a imaginação e as aventuras reais.    Imaginar é fundamental ao longo da infância devendo ser incentivado pelos adultos, através do convite às brincadeiras em diferentes locais (jardim, parques, quarto, praia, etc.), com uso de vários materiais (caixão de cartão, massas, almofadas, plasticinas, folhas das árvores, etc.), à hora do conto (favorece a ampliação de ideias, auxilia na aquisição da linguagem oral e escrita) e às diferentes conversas sobre vários assuntos (ampliação do vocabulário).   A exploração do mundo, e constante aprendizagem e sentido de seus elementos, emoções, sensações e transformações é um dos grandes motores do desenvolvimento da criança. Valorizar a imaginação infantil e deixar espaço para o seu crescimento é uma das formas de favorecer as aprendizagens dos mais pequenos. Podemos definir o mundo imaginário das crianças como uma “caixinha de surpresas”, capaz de brotar pensamentos, ações e comentários por vezes engraçados mas fascinantes. Por este motivo é importante não reprimir o que é dito ou fantasiado pelas mais novos, uma vez que crianças muito imaginativas são também muito criativas.    Podemos então concluir que usando a imaginação e capacidade criativa, a criança cria e transforma os seus próprios brinquedos, embarcando numa brincadeira que contribuirá para o seu desenvolvimento.

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