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O Agachamento

Um dos exercícios mais realizados no ginásio será sempre o Agachamento com barra Livre. É também dos únicos exercícios que tanto os homens como as mulheres realizam sem grande diferença entre género. Este exercício vai estimular, a nível muscular, toda a cadeia de membros inferiores. Na sua análise biomecânica, podemos analisar as estruturas musculares envolventes nas suas diferentes fases do exercício, e perceber onde poderemos tirar mais ganhos musculares. As articulações envolventes são a anca, joelhos e tornozelos e os principais músculos recrutados são os flexores e extensores da perna e o glúteo máximo. Ao fazer a análise biomecânica do movimento constatamos que o músculo glúteo máximo trabalha na anca durante a fase excêntrica (descida) e concêntrica (subida); o músculo bíceps femoral trabalha na anca durante a fase excêntrica e concêntrica, e no joelho na fase excêntrica; músculo bíceps femoral atua no joelho durante a fase excêntrica; músculo semitendinoso é recrutado em ambas as fases e no joelho durante a fase excêntrica; músculo semimembranoso é ativado nas duas fases e no joelho na fase excêntrica, e o músculo quadríceps trabalha no joelho durante a fase concêntrica. No suporte, a barra deverá ser ajustada em torno da altura do tórax do indivíduo que irá realizar o exercício. O posicionamento da barra deve ser sobre o ombro/trapézio, pouco acima da linha do acrómio e poderá realizar uma retração das escápulas mediante contração dos músculos romboides e trapézio criando uma base de apoio para a barra, que deverá estar colocada de forma central, evitando assim, desequilíbrios devido à distribuição inadequada da carga. Ao pegar na barra o alinhamento do punho deverá ser neutro, e os cotovelos alinhados com o tronco. Os pés deverão estar posicionados de maneira que permita amplitude total do movimento com boa técnica. O posicionamento poderá variar conforme o nível de conforto, mobilidade e diferenças anatómicas do praticante. No entanto, posicionar os pés em uma distância ligeiramente superior a largura do quadril será uma boa opção inicial para a grande maioria dos indivíduos executar o agachamento com eficiência, conforto e segurança. Os pés deverão estar levemente orientados para fora, o que permitirá manutenção da estabilidade, sobretudo da articulação do joelho. De seguida, o praticante poderá realizar uma pequena flexão da anca, colocando o glúteo máximo ligeiramente atrás da linha dos tornozelos. A partir daí, o praticante realiza o movimento na fase excêntrica flexionando a anca e joelhos, mantendo os joelhos apontando para fora, a coluna vertebral alinhada e a boa postura. A profundidade do agachamento será individual, mas preferencialmente que seja o mais fundo possível mantendo boa técnica de movimento, até onde a sua mobilidade permita, sem prejudicar a correta execução do movimento. Quando a profundidade desejada for atingida, o praticante reverterá a direção, subindo de volta para a posição inicial, estendendo a anca e os joelhos ao mesmo tempo. O erro mais comum durante a execução deste exercício prende-se pela colocação dos joelhos para dentro, valgo dinâmico, pela por vezes excessiva projeção do tronco para a frente e também pela colocação dos pés demasiado juntos um do outro. Erick, & Ribeiro, A. S. (2020, May 15). MANUAL DO AGACHAMENTO Uma abordagem prática e científica. Oliveira, J., Marciano, S., Ângelo, A., Ferreira, M., & Oliveira, L. (n.d.). ANÁLISE DA BIOMECÂNICA DO AGACHAMENTO LIVRE COM BARRA NA MUSCULAÇÃO. Gonçalo Costa, FI

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W de Wasabi

O wasabi vulgarmente conhecido como uma “pasta verde picante”, é utilizado na cozinha japonesa para condimentar os alimentos, e chegou até nós na sequência da massificação do consumo do sushi e sashimi no Ocidente. Porém dada a sua riqueza nutricional, definir o wasabi como apenas um tempero pode ser de certa forma “pejurativo”. De baixo valor energético (100Kcal / 100g de wasabi cru), este produto é obtido através da planta Wasabia Japonica, e faz parte da família Brassicaceae, da qual também fazem parte o nabo, o rabanete, a mostarda, entre outros. Sendo que todos eles partilham o mesmo composto químico produtor de calor (isotiocianato de alilo), que se torna “ativo” no caso do wasabi, através da ação mecânica do ralador sobre a raiz. Do ponto de vista nutricional, o wasabi é maioritariamente rico em hidratos de carbono (15,8g/100g de wasabi cru), fibra alimentar (6,1g/100g de wasabi cru) e micronutrientes como a vitamina C, folatos, potássio, cálcio, magnésio e fósforo. Sendo que pela riqueza em outros compostos bioativos torna-se num alimento cujo consumo pode apresentar vários benefícios, como: efeito inibitório no crescimento de bactérias e fungos que causam intoxicações alimentares; potencial antioxidante e de eliminação de superóxido, sendo também benéfico por exemplo no caso do mutagênico gerado pela confecção de peixes e carnes grelhadas; alívio da congestão da mucosa nasal causada por cosntipações comuns,  pela presença de capsaicina; efeito inibitório contra bactérias e fungos e auxiliando no combate a intoxicação alimentar causada por salmonela, E. coli, H. pylori, Staphylococcus aureus e mofo; compostos bioativos encontrados sugerem que o wasabi pode ser capaz de reduzir a inflamação no corpo, reduzindo assim a intensidade das dores; propriedades antiplaquetárias prevenindo a formação de coágulos e o espessamento do sangue, o que previne doenças cardiovasculares; inibição da proliferação das células malignas no caso de cancros como: pâncreas, mama cólon e melanoma, já comprovada por alguns estudos. Curiosidades acerca do wasabi: o wasabi tornou-se no acompanhamento perfeito de pratos com peixe cru, dado que previne intoxicação alimentar; Depois de ralado, o verdadeiro wasabi perde o sabor picante muito rapidamente (em cerca de 30 minutos); Devido à escassez de wasabi fruto da dificuldade de cultivo da raiz, e ao consequente preço elevado, a maioria das pastas e pós de wasabi disponíveis nos supermercados não são o wasabi real. São produtos criados a partir de uma combinação de raiz-forte, com corante e outros aditivos. Bibliografia INSA. (2020, Novembro 16). Portfir. Retrieved from http://portfir.insa.pt/foodcomp/search N Kinae, H. M. (2000). Functional properties of wasabi and horseradish. Biofactors, 265-9. Shu-Wen Hsuan, C.-C. C.-Y.-H.-P. (2016). The induction of apoptosis and autophagy by Wasabia japonica extract in colon cancer. Eur J Nutr, 491-503. u, Z. D. (2016). Antibacterial Activities of Wasabi against Escherichia coli O157:H7 and Staphylococcus aureus. Frontiers in Microbiology, 7. Uto, T. H. (2012). Uto, T., Hou, D. X., MMolecular mechanisms underlying anti-inflammatory actions of 6-(methylsulfinyl) hexyl isothiocyanate derived from wasabi (Wasabia japonica). Advances in pharmacological sciences. Yoko Fuke 1, S. S. (2006). Preventive effect of oral administration of 6-(methylsulfinyl)hexyl isothiocyanate derived from wasabi (Wasabia japonica Matsum) against pulmonary metastasis of B16-BL6 mouse melanoma cells. Cancer Detect Prev, 174-9. Yoko Fuke, M. H. (2014). Wasabi-derived 6-(methylsulfinyl)hexyl isothiocyanate induces apoptosis in human breast cancer by possible involvement of the NF-κB pathways. Nutr Cancer, 879-87. Yu-Jen Chen, Y.-C. H.-H.-F. (2014). Effect of Wasabi Component 6-(Methylsulfinyl)hexyl Isothiocyanate and Derivatives on Human Pancreatic Cancer Cells. Evid Based Complement Alternat Med. Serviço Nutrição Solinca

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pure de batata e wasabi

Puré de batata com wasabi

Ingredientes (4 Doses): 800g de batatas; 2 colheres de sopa de azeite virgem extra; sal q.b.; pimenta preta q.b.; 1 colher sobremesa de wasabi. Preparação: Cozinhe as batatas com casca numa panela com água até ficarem bem cozidas. Escorra a água, e deixe arrefecer para posteriormente conseguir descascar e cortar em pedaços; Passe as batatas num passe vit, junte o azeite e tempere com sal e pimenta. Mexa até ficar uma mistura homogénea; Coloque o wasabi aos poucos – vá testando o sabor – e misture bem. Sugestão: Acompanhe com salmão grelhado, regado com sumo de laranja natural. Informação nutricional (por dose) Lípidos Hidratos de Carbono Proteína 229 Kcal 5g 39g 5,1g (INSA, 2020) Serviço Nutrição Solinca

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