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otimizar massa muscular

Estratégias para a otimização da massa muscular

Tal como para qualquer outro objetivo, numa perspetiva de otimização de massa muscular a alimentação deve ser variada, equilibrada e saudável, incluindo todos os macros e micronutrientes.   É evidente a preocupação que se tem gerado em torno do consumo de proteína, sobretudo entre quem treina em ginásios, já que um dos principais objetivos será maximizar o ganho de massa muscular.   Para tal, é necessário ter em atenção alguns aspetos:   1. Dietas restritivas O aumento da massa muscular exige um excedente calórico, isto é, uma ingestão calórica ligeiramente superior ao gasto calórico. É por este motivo que é extremamente difícil aumentar a massa muscular quando a dieta é demasiado restritiva. 2. Consumo de proteína As proteínas são moléculas de grandes dimensões compostas por uma ou mais cadeias de aminoácidos, os quais podem ser classificados como nutricionalmente essenciais e não essenciais. Enquanto os últimos são produzidos pelo próprio organismo, os aminoácidos essenciais são obtidos exclusivamente a partir da dieta.   Cada proteína possui funções únicas, sendo importantes para a estrutura, função e regulação das células, tecidos e órgãos do corpo. As proteínas são ainda um dos três importantes macronutrientes utilizados como fontes de energia pelo organismo (uma grama de proteína fornece 4 kcal de valor energético).   As fontes proteicas deverão ser de alto valor biológico, ou seja, constituídas por teores elevados de aminoácidos essenciais, como carne, pescado, laticínios (exclui-se a manteiga) ou ovos. Como alternativa de ingestão, pode ainda considerar-se a inclusão de suplementos proteicos na dieta, nomeadamente a proteína whey ou caseína, que são proteínas do soro de leite, já falamos delas anteriormente noutro artigo (Proteínas whey). 3. Características relativas ao consumo de proteína Em termos de quantidade, usando como referência o Colégio Americano de Medicina Desportiva, em conjunto com a Associação Americana de Dietética e os profissionais de Nutrição do Canadá, recomendam a ingestão diária de 1,2 a 2,0g de proteína/kg de peso corporal. Estas recomendações específicas para atletas são superiores às para a população em geral (0,8g/kg/dia) [1].Porém, tanto ou mais importante que a quantidade total, é o perfil de ingestão, que contempla características como a quantidade de proteína a cada momento de ingestão, o momento de ingestão, e a fonte proteica são deveras importantes para este efeito.Para indivíduos adultos jovens considera-se a dose de 20‒25g/refeição suficiente, e ótima, para estimular de forma máxima a síntese proteica muscular após exercícios de força. Para indivíduos seniores, a dose poderá ter que ser maior, cerca de 40g, provavelmente devido ao facto de haver uma certa resistência anabólica [2]. Contudo estes dados são apenas gerais. Características individuais como peso atual, quantidade de massa muscular, entre outros parâmetros são essenciais para determinar as suas necessidades mais especificamente. Para tal, a orientação de um Nutricionista será essencial para determinar o sucesso dos seus resultados.Relativamente ao momento de ingestão, à luz do conhecimento atual, mais do que o foco nas refeições peri-treino, importa a ingestão fracionada de proteína ao longo do dia. A realização de refeições regulares de 3 em 3 horas, com treino entre refeições, permite assegurar a quantidade de proteína necessária para o exercício e para recuperação no pós-treino.Relativamente à fonte proteica, é importante considerar o conteúdo em leucina e a digestibilidade da proteína. Para além disso, há evidência que suporta a ingestão de proteína, particularmente de caseína antes de dormir para estimulação máxima da síntese de massa muscular durante a noite após uma sessão de exercícios de força [3]. 4. Sono Apesar do treino e uma nutrição adequada estimularem o crescimento muscular, é no período de recuperação que este realmente acontece. Vários processos fisiológicos que ocorrem durante o sono são fundamentais para promover a recuperação e hipertrofia muscular, pelo que uma boa noite de sono é essencial para quem pretende aumentar a massa muscular [4].Em suma, ganhar massa muscular está longe de ser uma tarefa fácil: é preciso tempo, consistência e persistência. Uma dieta adequada, o treino e o descanso formam a tríade de construção da massa muscular fundamental para se alcançarem os objetivos desejados. [1] Thomas, D.T., K.A. Erdman, and L.M. Burke, Nutrition and Athletic Performance. Medicine and Science in Sports and Exercise, 2016. 48(3): p. 543-568.[2] Moore, D.R., et al., Ingested protein dose response of muscle and albumin protein synthesis after resistance exercise in young men. American Journal of Clinical Nutrition, 2009. 89(1): p. 161-168.[3] Tang, J., et al., Ingestion of whey hydrolysate, casein, or soy protein isolate: effects on mixed muscle protein synthesis at rest and following resistance exercise in young men. Journal of Applied Physiology, 2009. 107: p. 987 – 992.[4] Res, P. et al. Protein Ingestion before Sleep Improves Postexercise Overnight Recovery.Medicine & Science in Sports & Exercise, 2012. 44(8): 1560–1569.

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terceira idade

Exercício físico na terceira idade

A atividade física, que pode ser entendida pelo movimento produzido pelos músculos esqueléticos promovendo gasto energético acima dos níveis de repouso, como por exemplo caminhar, subir escadas.. promove uma melhoria da resistência em geral que deteriora com o avançar da idade.   O exercício físico, que deve ser entendido como todo o movimento orientado, executado de forma planeada face a um determinado objetivo físico, promove o aumento da resistência cardiovascular e força muscular, que por fenómeno natural começa a ficar debilitados com o decorrer dos anos. Neste sentido, para prevenir e controlar o processo degenerativo natural, devemos integrar na nossa rotina a prática de exercício físico regular, podendo desta forma, actuar na reversão da perda de força e de massa muscular, potenciando mesmo o seu ganho e aumento e, assim, melhorar a qualidade de vida do indivíduo, especialmente na terceira idade.   A força é uma das capacidades mais afetadas com o processo de envelhecimento. A perda ocorre devido ao declínio da massa muscular (processo chamado de sarcopenia) que, consequentemente, afeta a capacidade funcional e motora do indivíduo, aumentando assim o risco de lesões. Devido ao declínio da estabilidade e equilíbrio, as quedas são um dos fatores de risco associados a esta faixa etária. Neste sentido, o treino de força constitui uma metodologia bastante importante para a manutenção da massa muscular e para a saúde de uma forma geral. A ACSM (American College of Sports Medicine) recomenda 150 minutos de atividade física moderada por semana (dependendo das condições crónicas) com o objetivo de promoção da saúde.   O treino de força deve ser realizado pelo menos 2 vezes por semana (com recuperação de 48 horas entre as sessões), intensidade leve a moderada, 2/3 séries de cada exercício, 8 a 12 repetições com 50% a 80% da carga máxima suportada. As sessões de treino não devem exceder os 60 minutos. Devem ser privilegiados os exercícios com base nos padrões de movimento humano como empurrar, puxar, rodar, agachar, entre outros, de forma a ter um maior transfere para as atividades do quotidiano.   Alguns fatores a ter em conta durante uma sessão de treino: Aquecimento cardiovascular e articular; Técnica dos movimentos; Hidratação; Roupa e calçado adequado; Temperatura ambiente; Atenção a pequenos sintomas como dor ou desconforto; Plano de treino individual e ou acompanhamento personalizado (Personal trainer). Para uma melhor compreensão da metodologia do treino de força, procure a ajuda de um instrutor no seu clube Solinca. Marque uma avaliação ou reavaliação física, para que lhe seja prescrito prescrito um plano de treino de acordo com as suas necessidades. Cada caso é um caso!

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ARTIGO Alimentação Saudavel

Alimentação saudável e divertida para crianças

Os primeiros anos de vida são fundamentais para transmitir conhecimentos importantes ao nível da educação alimentar, possibilitando assim que se criem hábitos alimentares saudáveis desde cedo, que poderão perdurar pela vida fora.   A alimentação influencia o crescimento, o bem-estar e a saúde no presente, mas também no futuro. Com boas escolhas alimentares não vamos apenas prevenir excesso de peso, mas também promover mais saúde, vitalidade, imunidade, concentração e memória!   O que mais chama a atenção da criança numa refeição é sobretudo a forma de apresentação e cor. Os adultos deixam-se cativar mais pelo flavour (sabor e cheiro), a textura, a conveniência, o preço, a qualidade nutricional… entre outros aspetos.   Portanto se conseguirmos jogar com as cores, as texturas e as formas dos alimentos, podemos estimular a criança a comer.   Uma estratégia passa por ter alimentos que queiramos estimular o consumo (ex: frutas, vegetais e legumes) cortados minuciosamente com autênticas animações, como desenhos animados, personagens conhecidas, animais, imagens que estão habituadas a ver nos livros infantis e com diferentes texturas.   Personagens como o Mikey ou o Nemo (preparados maioritariamente com pão integral, cenoura, beterraba e queijo. Paisagem da natureza (plantas, árvores…), ou animais (exemplo joaninhas) – usando rúcula, tomate cereja, queijo mozarela, uvas… Fruta disposta de forma geometricamente apelativa e/ou combinada com queijo em forma de espetadas Muffins ou queques caseiros em formato de desenhos animados Nem sempre se justifica fazer animações com os alimentos, mas o fato de ser um prato colorido e bem organizado já vai estimular a criança a comer voluntariamente com agrado. Podemos por isso fazer analogias da cor a personagens:   Podemos ter um bolo saudável com base de aveia, espinafres e banana – fazer a analogia com a personagem Shrek – bolo do Shrek Receita de Bolo de banana e espinafres (bolo do Shrek): Ingredientes: 2 chávenas almoçadeiras de farinha de aveia 4 ovos 4 bananas maduras ½ chávena de azeite 1 chávena almoçadeira de espinafres 2 colheres (sopa) de fermento em pó Canela a gosto   Preparação: Num liquidificador ou robot de cozinha coloque as bananas, os ovos e o azeite até obter uma mistura homogénea. Adicione os espinafres e triture mais um pouco. Em seguida adicione a farinha de aveia, a canela e o fermento. Coloque a massa numa forma untada com azeite e farinha de aveia e leve ao forno a 180ºC cerca de 30 minutos.   Outra estratégia passa por incluir os legumes e vegetais de forma disfarçada, misturados com outros alimentos, como por exemplo:   Puré de batata doce e brócolos Puré de batata e cenoura/abóbora   Envolver a criança na preparação dos alimentos e os pais darem o exemplo a comerem alimentos saudáveis já são incentivos para que a criança consuma. Não têm que se aplicar todas estas estratégias em simultâneo, mas aplicar algumas delas com certeza será já uma boa ajuda.

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