Solinca

Recrutamento

Carreiras na Solinca

Estamos a recrutar para a nossa equipa! Conheça as vagas disponíveis e envie a sua candidatura.

Ser PT Externo na Solinca

Quer ter o seu próprio negócio de Personal Trainer e gostava de dar treinos nos ginásios Solinca? 

Últimos artigos

Fome Emocional

Fome Emocional

Todos nós já sentimos a vontade de comer um chocolate, um bolo ou umas batatas fritas porque o dia nos correu mal, ou andamos ansiosos ou stressados. Ou, por outro lado, querer jantar uma pizza ou sushi porque o dia correu excecionalmente bem e queremos ir festejar. Comer em resposta a emoções positivas tem sido tão descrito em estudos como o comer em resposta a emoções negativas, e esta situação pode ser um fator explicativo para o aumento de peso de muitas pessoas. A Fome Emocional é exatamente descrita como comer em resposta a emoções negativas ou a situações de stress, e perante esta situação que estamos a viver, é uma situação espectável de acontecer em muitos lares portugueses. Estamos fechados em casa em isolamento, ou para as pessoas que não têm essa possibilidade, a sair de casa para trabalhar num ambiente de grande stress, não sabemos o que vai acontecer nem quando vai terminar este período, estamos preocupados com familiares e amigos e passamos o dia num enorme estado de ansiedade. Isto pode levar-nos a comer em resposta às emoções inerentes a esta situação e, nem sempre, fazermos as melhores escolhas. No entanto, este período irá terminar, por isso temos de nos focar neste ponto e lembrarmo-nos que temos um objetivo pelo qual provavelmente temos vindo a trabalhar durante os últimos meses ou anos e não podemos deitar tudo a perder nesta fase. Assim, em primeiro lugar é importante perceber o que é a fome. A fome é descrita como a ânsia ou a necessidade urgente de comida. Vários estudos demonstram que a sensação da fome é promovida por mecanismos homeostáticos e cognitivos mediados pela hormona grelina (também conhecida pela hormona da fome), sendo que, a sensação da fome surge quando, após uma privação de nutrientes, há um aumento plasmático da hormona grelina. É também importante percebermos que a ingestão alimentar provoca uma sensação de prazer, resultado de processos bioquímicos que decorrem no nosso corpo, mais propriamente pela libertação da dopamina. A dopamina tem vindo a ser estudada pela sua relação com os estados de adição, incluindo a adição alimentar (principalmente por alimentos ricos em açúcar e gordura). A dopamina é um elemento central na estimulação do sistema de recompensas, sendo capaz de eliminar a sensação de saciedade (provocada pelos processos homeostáticos descritos acima). Desta forma, conseguimos perceber o porque de usarmos a comida como compensação nos momentos em que estamos mais ansiosos ou tristes. Isto significa que, quando sentir aquela “vontade de comer” ao longo do dia tem de fazer uma pausa e analisar bem o que está a sentir. Quando foi a última vez que comeu? É mesmo fome o que está a sentir? Ou estará a tentar compensar algo? Não se esqueça que estamos num momento de maior stress e ansiedade e podemos estar a simplesmente a procurar na alimentação, um ato de conforto, à procura de um momento de “felicidade”. No entanto, esta é uma sensação passageira, o problema vai continuar e pode ter acabado de sabotar o seu objetivo. Desta forma, ficam algumas sugestões para tentar evitar esta fome emocional que está a sentir: Quando for comer, faça uma pequena pausa para perceber se sente mesmo fome ou se apenas está à procura daquela felicidade momentânea; Caso perceba que não tem fome mas sim “vontade de comer”, experimente fazer um chá ou infusão para o acompanhar enquanto está a trabalhar; Faça pequenas refeições várias vezes ao dia de modo a evitar passar longos períodos de tempo sem comer e espere pelo próximo lanche. Não ceda ao “petiscar” ao longo do dia; Faça refeições principais e lanches que lhe agradem de modo a sentir-se saciado e feliz com a sua alimentação; Faça um diário alimentar, mas seja sincero no mesmo! Às vezes nem nos apercebemos das “asneiras” que fazemos de forma diária; Lembre-se que esta situação vai passar e arranje atividades diárias que possa fazer em casa para aliviar a ansiedade que está a sentir: ler um livro, treinar, meditar… Faça uma outra catividade que não seja ir comer sem fome. Mantenha-se saudável, vai ajudar a aliviar o stress deste período! Serviço de Nutrição Solinca Bibliografia Brain Res. 2018 Aug 15;1693(Pt B):154-158. doi: 10.1016/j.brainres.2018.01.024. Epub 2018 Jan 31. Acta Physiol (Oxf). 2017 Sep;221(1):3-5. doi: 10.1111/apha.12917. Epub 2017 Aug 3. Appetite. 2013 Jul;66:20-5. doi: 10.1016/j.appet.2013.02.016. Epub 2013 Mar 5. Volkow, N., Wise, R. & Baler, R. The dopamine motive system: implications for drug and food addiction. Nat Rev Neurosci 18, 741–752 (2017). https://doi.org/10.1038/nrn.2017.130

Ler mais
obesidade

Doenças do século XXI – A Obesidade

Inicio esta conversa com o leitor, questionando-o: de que se morria no século XX? Será que apresentavam os mesmos fatores de risco que o século XXI apresenta? Antigamente, (séc.XX e anteriores) os factores de risco mais referenciados nas causas de morte eram: a humidade, a falta de aquecimento, falta de água, dificuldade de acesso a bens alimentares de qualidade, problemas derivados de falhas de saneamento… ou seja, grande parte da população vivia num estado de “depressão física”, que facilitava o aparecimento de gripes, pneumonias e febres, ao mesmo tempo dificultando a cicatrização de feridas. O que podemos retirar é que a falta de saneamento básico e de nutrientes provocava uma grande taxa de mortalidade. Viajando agora para o presente, século XXI, a obesidade, com origem do latim obesîtas, âtis (que significa gordura excessiva), é assumida como uma co morbilidade  com origem multifatorial, cujas consequências vão além das alterações físicas e psicológicas (Pereira,2007), tendo Constitui uma ameaça grave para a saúde e um importante fator de risco para o desenvolvimento e agravamento de outras doenças como a diabetes mellitus, aterosclerose e hipertensão arterial (de acordo com Fundação Portuguesa de Cardiologia estima-se que a hipertensão seja 2,5 vezes mais frequente nos indivíduos obesos que em pessoa com o peso normal). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o excesso de peso e obesidade (Índice de Massa Gorda ≥ 30) são definidos como acumulação de gordura de forma excessiva e anormal que pode prejudicar a saúde. A OMS reconhece que a obesidade tem uma prevalência igual ou superior à da desnutrição e das doenças infeciosas. Tem caracter crónico, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atingindo homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades e reduzindo a qualidade de vida, pois tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade. Por tal facto, se não se tomarem medidas drásticas para prevenir e tratar a obesidade, mais de 50% da população mundial será obesa em 2025. De acordo com a Direção Geral de Saúde (2005): Desde 1975, o número de população classificado com obesa (estimativa mundial) tem triplicado. Em 2016, mais de 1.9 biliões adultos, 18 anos ou mais, apresentavam excesso de peso. Desse número mais de 650 milhões classificados como obesos. Em 2018, estimou-se que 40 Milhões de crianças abaixo dos 5 anos apresentam excesso de peso ou obesidade. Em 1975, apenas 1% das crianças e adolescentes, (5 – 19 anos), eram classificados como obesos, 2016 apresenta mais de 124 milhões de crianças e adolescentes (6% em raparigas e 8% rapazes) obesos. Nível nacional, 31.5% das crianças entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso Em Portugal, cerca de metade da população tem excesso de peso e o conhecimento de que a epidemia alastra de forma preocupante não deixa sombra para dúvidas. Um inquérito realizado pela revista Deco Proteste vem reforçar a ideia a assustadora de que as pessoas comem mal e se mexem pouco. Doze mil consumidores adultos e adolescentes de quatro países (Portugal, Espanha, Bélgica e Itália) responderam, entre Janeiro e Fevereiro de 2006, a um questionário sobre os seus hábitos alimentares. É preocupante o número de pessoas cujos hábitos alimentares saem do registo considerado equilibrado, sendo os portugueses os que mais erros evidenciam (nomeadamente quanto à pratica de exercício físico (Pereira,2007). Em modo de conclusão, o tratamento dos obesos nem sempre é eficaz, bem como a prevenção primária porque é difícil vencer uma doença de causa social. O Objetivo é utilizar a informação que temos sobre a doença/problema e fazer algo para prevenção de certos comportamentos para mandar a saúde e o bem-estar dos cidadãos.  De acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS24) os principais fatores de risco a combater são o sedentarismo e a alimentação inadequada. Por isso, é importante analisar os seus estilos de vida e alterá-los, caso necessário. Conte com a equipa de profissionais da Solinca, Personal Trainers e Nutricionistas, para o apoiar nesta mudança: ser fisicamente activo e alimentar-se de forma adequada. Referências Bibliográficas: Direção Geral de Saúde. Divisão de Doenças Genéticas, Crónicas e Geriátricas. (2015). Programa Nacional de Combate à Obesidade. Lisboa, Portugal Pereira, T. (2007). Obesidade: A epidemia do século XXI?. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,Portugal. Reis, José Pedro de Lima (2007). Obesidade, uma Epidemia Global. Saude em Revista, 34 NOVA FCSH + LISBOA (2017, Maio 18). De que se morria em Lisboa entre os séculos XVI e XIX?. Disponível em: https://maislisboa.fcsh.unl.pt/morria-lisboa-os-seculos-xvi-xix/ https://www.who.int/ http://www.fpcardiologia.pt/saude-do-coracao/factores-de-risco/obesidade/

Ler mais
Torradas Mediterranicas

Torradas Mediterrânicas

Estas torradas são ideias para um lanche apetitoso, livre de culpa. Os ingredientes típicos da dieta mediterrânica são cardio-protectores e ricos em antioxidantes.1 Ingredientes (1 porção) 2 Fatias de pão integral (50g) 6 Tomates-cherry Azeitonas, q.b. 1 Colher de sobremesa de Queijo Mozzarella Ralado (de preferência Light) Orégãos Azeite, q.b. Preparação: Coloque os tomates cherry, previamente cortados em pequenos pedaços, na face superior de cada fatia de pão. De seguida, coloque as azeitonas laminadas e polvilhe com queijo ralado de forma a cobrir a fatia. Leve ao forno a 180ºC, durante 5 – 8min, até o pão ficar crocante e o queijo derreter. Retire do forno e regue com um fio de azeite (1 colher de café) e acrescente orégãos a gosto. Delicie-se com a sua refeição saudável, que pode ser acompanhada, por exemplo, com um chá ou infusão sem açúcar. Sugestão – para uma torrada mais colorida escolha tomates cherry de diferentes tons ou adicione pimento verde cortado aos pedaços. Valor Nutricional por porção: Energia: 195kcal / 815 Kj Lípidos: 7,3g Dos quais saturados: 2,0g Hidratos de Carbono: 23,3g Dos quais açucares: 4,3g Proteína: 6,5g Fibra: 5,0g Sal:0,87g Marta Sócrates Martins (3766N)     Nutricionista Solinca Classic Bibliografia 1. Bach-Faig A et al. Mediterranean Diet Foundation Expert Group Mediterranean diet pyramid today. Science and cultural updates. Public Health Nutr. 2011 Dec;14(12A):2274-8

Ler mais