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como controlar a gordura do prato

Como controlar a gordura do prato

As gorduras (lípidos) são macronutrientes indispensáveis ao nosso organismo, sendo as suas principais funções:   manter a temperatura corporal fazer parte da composição das membranas celulares, transportar vitaminas lipossolúveis fornecer energia às células (embora as células utilizem primeiro a energia proveniente dos hidratos de carbono) são percursores de hormonas e sais biliares   No entanto, as gorduras são o nutriente com maior densidade calórica (1g fornece 9 kcal) e por isso mesmo devem ser consumidas com moderação. Para controlar a quantidade de gordura da refeição, deixamos algumas sugestões:   Antes da confeção, retirar a gordura visível da carne (ex.: pele do frango). Preferir carnes brancas a carnes vermelhas; Utilizar utensílios antiaderentes (frigideiras / tachos), de forma a confecionar com menor quantidade de gordura (ou nenhuma); Caso opte por utilizar gordura, utilizar um dispensador em spray ou um pincel (em alternativa, poderá humedecer um papel com a gordura a utilizar e passar o papel pela frigideira); Colocar no fundo do pirex cebola/ tomate/ alho francês / outro legume ou vegetal a gosto, uma vez que é libertado líquido na confeção e permite que o alimento não pegue sem ter de colocar uma grande quantidade de gordura; Outra alternativa, é cobrir o fundo do pirex com papel vegetal ou, caso o alimento a cozinhar tenha algum teor de gordura (como por exemplo salmão), poderá fazer um papelote com esse papel sem adicionar gordura; Utilizar sumo de limão / sumo de laranja / água / vinho (uma vez que o álcool evapora na confeção, não vai representar um aumento calórico), desta forma não é necessário adicionar mais gordura para que o alimento não fique seco; Preferir cozinhar todos os alimentos em cru, ou seja, evitar refogados “tradicionais” só com gordura, ou pode até juntar água ao refogado, utilizando menor quantidade de gordura; Evitar recorrer a caldos de gordura em cubos, natas ou queijo. Se utilizar, preferir as versões com menor teor de gordura (por exemplo: natas de soja light / queijo light ou com quantidade inferior a 25% de gordura); Moderar o consumo de fritos e enchidos; Temperar as saladas e os alimentos prontos a consumir com vinagre / sumo de limão / ervas aromáticas / especiarias. Se optar por utilizar azeite, medir a quantidade com 1 colher de sobremesa ou utilizar o dispensador em spray. Evitar adicionar molhos industrializados; Quando servir a comida para o prato, tentar incluir a menor quantidade de molho possível.   Nutricionista Marta Cardoso (0749N)

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gostava tanto de emagrecer

Gostava tanto de emagrecer! Como é que consigo?

É preciso deixar claro que uma boa alimentação alinhada com exercício físico e descanso é essencial para um processo de emagrecimento saudável. Além disso, é importante manter níveis motivacionais altos de forma a não desistir.   A privação na hora de comer ou exercícios extremamente exaustivos, nalguns casos podem ser estratégias mais eficientes a curto prazo mas, na maioria dos casos, pouco duradouros e nada sustentáveis. Por isso, é importante encontrar um equilíbrio, fazer pequenas mudanças na sua rotina para o sucesso a longo prazo (ALMEIDA, Jussara C.de; RODRIGUES, Ticiana C.; SILVA, Flávia Moraes &   AZEVEDO, Mirela J, 2009).   Existem mecanismos através dos quais o exercício pode auxiliar na perda e manutenção do peso, nomeadamente na redução de massa gorda. O aumento do gasto diário de energia, a redução do apetite, o aumento da taxa metabólica de repouso, o aumento da massa muscular, a elevação do consumo de oxigênio, a otimização dos índices de mobilização e a utilização de gordura são os principais mecanismos para o controlar o peso.   Tanto o exercício aeróbio como o treino de força proporcionam um aumento significativo na demanda energética pós-exercício. Os dois tipos de treino complementam-se e são indissociáveis. Ou seja, o treino cardiovascular implica o treino de foça e vice-versa.   Sabe-se que os exercícios físicos realizados em baixas intensidades utilizam a gordura durante a sua execução, ainda assim, exercícios de alta intensidade conseguem potenciar a utilização dessas mesmas gorduras. Por isso, a estratégia mais eficiente passa por aumentar progressivamente o volume de exercício através do aumento da intensidade e/ou duração (Hauser, Benetti, Rebelo, 2004).   Seguindo as recomendações do The American Journal of Clinical Nutrition, ( 2009), quanto à alimentação deve-se dar prevalência a alimentos ricos em Omega 3, devido à ação anti-inflamatória, alimentos que aumentem a saciedade como as fibras, leguminosas e sementes, alimentos que acelerem o metabolismo como os termogénicos (pimenta, canela, café, etc) e diminuir o consumo de sal e açúcares, mas o recomendado é procurar um profissional da área da nutrição que o irá orientar de forma individualizada durante todo este processo, para que alcance os seus objectivos.   Para além da alimentação equilibrada e variada é importante beber água, cerca de 30/35 ml por kg de acordo com as recomendações (The American Journal of Clinical Nutrition, 2009), o que em média ficará em torno de dois litros por dia. A ingestão desta quantidade de água é essencial no processo de emagrecimento, visto que todas as ações no nosso organismo acontecem na presença de água. Uma boa hidratação ajuda também na eliminação de toxinas e um transporte de nutrientes muito mais eficiente.   E por fim, descanse, tenha uma boa noite de sono e uma melhor gestão de stress. Uma boa noite de sono, ajuda no processo de emagrecimento por ter um ação direta na regulação de hormonas que ajudam a controlar a fome. Opte por noites de sono entre as 6 e as 8 horas diárias.   Mantenha-se saudável e ativo! Bons treinos!

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berinjela a parmegiana

Beringela à la parmegiana

A beringela apresenta na sua constituição uma série de compostos fenólicos, que lhe conferem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.   Os compostos fenólicos com maior destaque são:   Ácido clorogénico: é um dos mais abundante na beringela e encontra-se presente em todos os tecidos deste legume; Antocinaninas: são os pigmentos responsáveis pela cor púrpura da pele da beringela, dos quais se destacam a nasunina.   A beringela apresenta ainda glicoalcalóides, como a α-solamargina e a α-solasonina, responsáveis pelo sabor amargo que é por vezes associado à beringela. Aos glicoalcalóides têm sido atribuídos efeitos benéficos para a saúde em baixas concentrações.   De forma a tirar partido dos benefícios da beringela, sugerimos a seguinte receita que vai ajudá-lo a inclui-la na sua alimentação:   Ingredientes   1 beringela 5 tomates 1 cenoura 1/3 de talo de aipo (opcional) 1 folha de louro 2 dentes de alho 1 queijo mozzarella Sal e pimenta preta q.b. Manjericão a gosto   Preparação   Lavar e cortar 5 tomates em cubos e colocar num tacho com a folha de louro, os dentes de alho picados, a cenoura e o aipo cortados em rodelas; deixar cozinhar por 15 minutos. Retirar a folha de louro e triturar os legumes, de forma a obter um molho de tomate. Temperar com sal, pimenta e manjericão e reservar. Cortar a beringela em rodelas, com cerca de um dedo de largura, e temperá-las com sal; grelhar as rodelas de beringela. Cortar o tomate e o queijo mozzarella em rodelas. Forrar o fundo de pirex com molho de tomate e colocar três rodelas de beringela sobre o molho de tomate; colocar uma rodela de tomate sobre cada rodela de beringela, um pouco de molho de tomate e uma rodela de mozzarella. Repetir o processo com as restantes fatias, terminando com o molho de tomate e uma rodela de mozzarella. Colocar manjericão sobre o queijo mozzarella. Levar ao forno a 180ºC durante 15 a 20 min.   Nutricionista Ana Isabel Almeida

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