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atividade fisica na depressao

A contribuição da atividade física no tratamento da depressão

A depressão é uma doença psíquica que, além de afetar a parte emocional de um indivíduo tornando-o incapaz de sentir prazer, afeta seu funcionamento fisiológico. É uma das doenças que causa maior índice de incapacidade psico-físico-social à população em geral, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), perdendo neste indicador, apenas para as doenças cardiovasculares.   O desenvolvimento de estudos científicos sobre depressão, têm se revelado fundamentais para a promoção e manutenção da saúde. De acordo com vários autores, a medicação farmacológica antidepressiva apresenta bastantes influências positivas no tratamento da depressão, porém muitos pacientes não aderem ou não perseveram este tipo de tratamento devido aos seus efeitos colaterais e ao seu alto custo. A falta de acesso e persistência ao tratamento farmacológico aumenta a procura por tratamentos antidepressivos alternativos, como eletroconvulsoterapia, psicoterapia e a atividade física (KATZ, 2003; SILVEIRA, 2001).   Estudos sobre a qualidade de vida têm evidenciado, cada vez mais, a importância da atividade física e do exercício físico na saúde mental.  De acordo com Weignberg (2001), a prática de exercício físico regular funciona como coadjuvante terapêutico na redução de sentimentos de ansiedade e depressão.   Neste sentido, quer a atividade física, quer o exercício físico são um aliado importante no tratamento antidepressivo e, quer pelo seu custo-efetividade, quer na acção preventiva de patologias que podem levar um indivíduo a situações de stresse e depressão. Já Sharkey, em 1998, reconheceu que benefícios terapêuticos à pratica regular de exercício físico, verificando que indivíduos que praticam atividade física de forma regular reduzem significantemente os sintomas depressivos.    Neste sentido, é recomendado que os principais objetivos dos programas de atividade física, devam ser promover mudanças positivas nos problemas psíquicos e fisiológicos causados pela depressão.    O movimento corporal trabalhado através das relações entre o indivíduo e seu ambiente, bem como pela aquisição do equilíbrio das dimensões morfológicas, funcional-motora, fisiológica, sensorial e comportamental, auxilia na redução dos sintomas da doença mental, resultando na melhoria na qualidade de vida por proporcionar bem-estar pessoal e melhorando principalmente a saúde emocional (Roeder, 2001).     

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top 5 alimentos chave a não faltar na sua lista de compras

Top 5 alimentos-chave a não faltar na sua lista de compras

Numa fase em que a ida às compras apresenta algumas restrições de tempo, frequência, escassez de alguns alimentos… É imperativo sermos assertivos na escolha dos alimentos-chave que garantam uma alimentação saudável e em simultâneo se adaptem a esta nossa nova realidade. Assim, evitamos as idas frequentes aos supermercados, resguardando-nos mais. Este top de 5 alimentos garantem nutrientes essenciais, bom período de conservação e versatilidade de uso, que é o que mais precisamos nesta fase. São alimentos sobretudo à base de proteínas, hidratos complexos, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. Vamos conhece-los?   1. Leguminosas secas – Estamos a falar essencialmente de feijão, grão-de-bico, lentilhas e tremoços, mas também pode facilmente encontrar leguminosas congeladas, como as favas e as ervilhas. Vantagens: são extremamente práticas, versáteis, além de que, tratando-se de um produto seco, têm um longo período de conservação. Como vai passar mais tempo em casa pode optar por demolhar e cozinhar as suas próprias leguminosas, constituindo assim uma opção mais saudável que as conservas. Contudo, pela sua praticidade, pode também optar pelas leguminosas em conserva, a única questão que deve ter em atenção, é que como já possuem um teor de sal mais elevado, deve compensar, reduzindo a adição de sal na culinária. São excelentes fontes de proteína, hidratos de carbono complexos, fibra alimentar, ferro, potássio, fósforo, zinco e vitaminas do complexo B. Só deve ter em atenção o seguinte, como a proteína que as constitui é uma proteína de baixo valor biológico, devem ser complementadas com outros alimentos de origem vegetal (ex.: arroz com feijão ou massa com grão), de forma a obter-se uma proteína completa e idêntica à das fontes de proteína de elevado valor biológico – proteína animal (ex.: carne, peixe, ovos). Podem ser usadas como acompanhamento no prato como fonte proteica, em sopas, bolos saudáveis e outros snacks (a sua farinha, ou a leguminosa triturada) e em pastas para barrar tipo húmus;   2. Fontes de proteínas vegetais – como soja granulada, soja grossa… pois sendo produtos secos conservam-se durante imenso tempo, podendo assim ser um incentivo a experimentar receitas vegetarianas equilibradas a intercalar com as refeições omnívoras (caso não siga já um regime alimentar vegetariano ou vegan). O tofu e o seitan também podem ser excelentes opções, têm um período de conservação mais curto, mas ainda assim conservam-se geralmente pelo menos 2 meses no frigorífico (verifique sempre o período de conservação no próprio produto);   3. Conserva de peixe e pescado congelado – não precisa de ser necessariamente atum em conserva, mas também sardinha e cavala, pois além de serem fontes de proteína de elevado valor biológico (elevado aproveitamento pelo nosso organismo), são práticas, versáteis e bons fornecedores de gorduras saudáveis ómega 3. O pescado congelado, inclui não só o peixe, mas marisco e moluscos como camarão, mexilhão, polvo, lulas e chocos. Tratam-se de excelentes opções não só porque não vamos conseguir comprar peixe fresco a toda a hora, mas porque por norma é pescado ultracongelado (procure esta denominação), o que significa que teve um processo de congelamento rápido que garante a preservação de boas características organoléticas (sabor, textura…) e nutricionais;   4. Legumes e vegetais congelados – constituem uma excelente opção, pois mantêm praticamente todas as características nutricionais dos frescos, nomeadamente a nível de antioxidantes como a vitamina C, com a grande vantagem de se conservarem por semanas ou até meses sem se deteriorarem, evitando assim as idas frequentes aos supermercados. Quando os utilizar evite descongelá-los previamente, mas sim deve usá-los diretamente no tacho ou wook (ou frigideira). Boas sugestões passam por fazer um salteado de legumes, estufado de legumes, sopa, ou até misturados com outra guarnição do prato, como arroz de legumes, massa de legumes ou caldeirada de legumes, etc;   5. Frutas congeladas – frutos vermelhos, morangos, framboesas, mirtilos… claro está que devemos aproveitar para comprar fruta fresca da época, mas desta forma ao terminarmos a fruta fresca (que tem sempre um período de conservação menor), temos sempre a possibilidade de recorrer à fruta congelada mantendo todos os benefícios nutricionais, tal como os legumes congelados. De que forma podemos usá-las? Em batidos com iogurte, smoothies apenas de fruta, granizados, gelados, receitas de snacks saudáveis com fruta… tudo o que a sua imaginação permitir!   Nutricionista Sónia Taboada CP 1309N

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Benefícios da Prática de Atividade Física durante a Gravidez

A gravidez é um fenómeno biológico caracterizado por alterações nas estruturas internas, ao nível da auto perceção, na relação com o outro e com o quotidiano. Durante este período, as mudanças a nível hormonal, psicológico e fisiológico também se fazem notar e podem afetar diretamente a prática de AF.   Na gravidez a inatividade física e o ganho peso excessivo, foram reconhecidos como fatores de risco independentes para a obesidade materna e complicações relacionadas à gravidez, incluindo a diabetes gestacional (Silva, 2019). Verifica-se, por exemplo, que há uma diminuição da capacidade pulmonar total e alterações no padrão respiratório, como resultado dos músculos da parede abdominal apresentarem um tónus diminuído e menor atividade.   O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG, 2015), reconheceu que a atividade física durante a gravidez apresenta diversos benefícios para a maioria das mulheres, desde que feitas as devidas adaptações. Para que se possam potenciar esses benefícios, é preciso garantir que não existe contraindicação médica ou obstétrica para a pratica de atividade física e para que a mesma esteja adaptada às necessidades da mãe e do feto, sendo essencial realizar uma avaliação física antes de se iniciar um programa de exercícios (ACOG, 2015).   Atualmente, sabemos também que mulheres que praticam exercício físico ganham significativamente menos gordura corporal e peso durante a gravidez. O exercício físico de intensidade moderada a vigorosa pode afetar no aumento de massa muscular e redução de tecido adiposo, proporcionando benefícios metabólicos como, controlo glicémico para mãe e feto (McDonald et al.,2016).   Além do controlo de peso devem ser abordados temas relacionados com a qualidade de vida da mulher, tais como dores associadas a questões posturais, stress e diminuição do risco de depressão pós-parto (Surita et al., 2014). Estudos revelam também que do ponto de vista do pós-parto, a da atividade física nas mulheres surge como um coadjuvante terapêutico positivo comparativamente a outras abordagens terapêuticas ditas tradicionais (Poyatos et al., 2017).   O ACOG (2015) indica ainda que grávidas sem complicações devem, então, ser encorajadas a ser ativas pelo menos 30 minutos por dia, na maior parte dos dias. Realizar exercícios aeróbios tais como caminhadas, bicicleta ergométrica, bem como outros exercícios de baixo impacto, corrida leve, yoga ou pilates. Tudo isto, como referido anteriormente, adaptado.   As mulheres que são fisicamente ativas podem manter os exercícios prévios à conceção, desde que ajustados, e as sedentárias são incentivadas a começar com exercício de intensidade moderada, num mínimo de 15 minutos, 3 a 4 vezes por semana, aumentando posteriormente para 30 minutos 5 vezes por semana (Wolfe & Davies, 2003).

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