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Osteoporose

Osteoporose? É melhor prevenir do que engessar

A osteoporose é uma doença silenciosa que se caracteriza pela diminuição da densidade mineral óssea e, consequentemente, o aumento da fragilidade óssea e a suscetibilidade a fraturas. O seu aparecimento está associado a diversos fatores de risco que podem ser evitados, nomeadamente, a prática de maus hábitos alimentares, a ingestão excessiva de álcool e cafeína, o tabagismo e também a ausência de exercício físico regular. Então o exercício físico poderá ser um aliado essencial? Sem dúvida! A prática regular de exercício físico tem demonstrado importantes benefícios, tanto na prevenção, assim como no tratamento da osteoporose. Assim sendo, segundo as recomendações do American College of Sports Medicine o plano de treino deve combinar os seguintes componentes: Cardiovascular – Este tipo de treino para além de aumentar a aptidão geral, ajuda também na manutenção da massa óssea e na diminuição de fatores de risco de doenças cardiovasculares, nomeadamente o aumento da pressão arterial e do colesterol. Quanto às recomendações, este tipo de treino deve ter uma duração de 30 a 45 minutos de passadeira ou bicicleta, e uma frequência de 4 a 5 vezes por semana. Força – O treino de força é muitas vezes esquecido, mas é uma componente extremamente importante, pois é através da sua prática regular que se conseguem diversos benefícios, nomeadamente um aumento dos níveis da força muscular, da densidade mineral óssea, do bem-estar geral e uma diminuição do risco de queda. Relativamente às recomendações, o treino de força deve ter uma frequência de 3 a 4 vezes por semana e devem ser realizados 8 a 10 exercícios, com cerca de 15 repetições. E é importante lembrar que todos os movimentos devem ser executados de forma controlada e lenta para evitar lesões. Alongamentos e Equilíbrio – Por fim, os alongamentos e o equilíbrio são também componentes relevantes a incluir no plano de treino, de forma a promover um aumento da amplitude do movimento. Recomenda-se que tenha uma duração de 10 a 12 minutos e que se realize com uma frequência de 5 a 7 vezes por semana. Porém, existem também algumas contraindicações a ter em atenção, assim como exercícios que não devem ser realizados por pessoas com osteoporose diagnosticada. Tais como, exercícios de alto impacto (ex: correr ou saltar), exercícios que envolvam a flexão da coluna (ex: crunch, máquina de remo) e também movimentos que envolvam torções do tronco (ex: russian twist). Samantha Garrido – Fitness Instructor Júnior – Solinca Constituição

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A moda dos iogurtes proteicos

A moda dos iogurtes proteicos

As proteínas são um dos 3 macronutrientes presentes na nossa alimentação e uma das suas principais funções é o aumento e reparação do tecido muscular. Existem dois grupos de proteínas presentes na nossa alimentação, a proteína animal e a proteína vegetal. As proteínas de origem vegetal são consideradas incompletas por serem pobres em aminoácidos essenciais, que são aqueles que o nosso organismo não produz. Já as proteínas de origem animal são completas, uma vez que contêm os aminoácidos essenciais, sendo estas últimas as mais importantes no crescimento muscular. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão de 0.8 a 1.2g de proteína/kg de peso corporal/dia para a população em geral. O Colégio Americano de Medicina Desportiva, em conjunto com a Associação Americana de Dietética e os Dietistas do Canadá, recomenda a ingestão de 1.2 a 2.0g de proteína/kg de peso corporal/dia para atletas. Num indivíduo normal de 80kg, que precisa de cerca de 100g de proteína por dia, os iogurtes proteicos podem ser um bom amigo. Estudos recentes comprovaram que para além da ingestão proteica diária total, a distribuição desta ao longo das refeições é um determinante no crescimento muscular. Até aqui sabia-se que para este efeito era recomendável a refeição conter cerca de 20 a 25g de proteína, mas hoje em dia, os estudos apontam mais no sentido da dose total diária ser mais determinante do que a dose/refeição. Os iogurtes proteicos são uma das modas do momento, procurado por quem segue uma dieta rica em proteínas. Com moderação, estes podem ser consumido por todos. O iogurte skyr, aquele que chegou inicialmente aos nossos mercados, é um produto lácteo fermentado que os vikings terão levado para a Islândia na Idade Média. É uma das opções do momento devido ao conteúdo proteico, destacado na embalagem. Praticamente isento de gordura e com poucas calorias, cada iogurte skyr tem o dobro das proteínas de um iogurte magro comum. De consistência cremosa e com um sabor suave. Atualmente, no nosso mercado já existe uma oferta de diversas marcas, com nomes diferentes do skyr mas com a mesma finalidade, de diversos sabores, líquidos e sólidos, com pedaços ou sem. Estes iogurtes podem ser consumidos por todos, desde que não tenham intolerância à lactose ou façam alergia a algum dos ingredientes. Nem todos os intolerantes conseguem consumir iogurtes, pois depende do seu grau de sensibilidade à lactose. Ainda assim, não significa necessariamente que sejam recomendáveis para todos. Uma recomendação por parte de um nutricionista será a melhor forma de poder “encaixá-los” no seu dia. Como para qualquer outro alimento que escolhemos no nosso dia-a-dia, os iogurtes devem ser integrados numa dieta alimentar equilibrada e saudável. As quantidades de proteína necessárias variam consoante o género, a idade, a atividade física e o estado de saúde. Estes iogurtes são uma opção válida em dietas ovolactovegetarianas ou para quem tem dificuldades em consumir proteína animal. Para os idosos, que têm dificuldade em mastigar e reduzem as quantidades de carne e peixe ingeridas, pode ser uma mais-valia em termos nutricionais e monetários. Os iogurtes são alimentos de fácil transporte e práticos para as refeições intermédias no dia de hoje, assim com ligeira facilidade conseguimos suprir a quantidade necessária de proteína. Catarina Serpa Pinto, CP 3435N Nutricionista Solinca Classic

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HIPERTROFIA

Os Mecanismos da Hipertrofia

Em torno da Hipertrofia sugere que existem três principais mecanismos: Tensão Mecânica; Dano Muscular; Stress Metabólico. (Vingren et al, 2010) Neste artigo iremos abordar cada mecanismo e como poderemos promover a resposta hipertrófica através de cada um deles. Vamos começar por identificar o que é a hipertrofia: aumento excessivo do volume de um órgão ou de uma estrutura do organismo por proliferação exagerada das suas células (hiperplasia), ou por aumento do volume celular, ou seja, a hipertrofia é o crescimento das células dos músculos. Tensão Mecânica Quanto mais pesado treinamos, maior é a tensão mecânica produzida, ou seja, cargas elevadas (intensidade) estimulam o crescimento muscular; Uma forma de garantir suficiente tensão mecânica é através de um aumento progressivo de cargas, usando cargas iguais ou superiores a 65% do vosso 1RM. Dano Muscular Normalmente acontece quando o corpo é submetido a um novo estímulo e defende-se de uma forma adaptativa, prevenindo-se assim no caso de acontecer novamente; Uma forma de criar este efeito é através da variação no treino; Geralmente uma forma de observar este sintoma, é através da dor pós-treino, conhecida por “DOMS”. Stress Metabólico Quando treinamos para repetições moderadas/altas os músculos enchem-se de sangue e sentimos o conhecido “pump” e este tem impacto na remodelação de células de músculo. Considerações Finais Treinar apenas focado em força é uma forma de tensão mecânica, mas não é a única forma de ganhar massa muscular; É importante existir variação no treino, mas essa variação não deve ser demasiado frequente, pois dessa forma é difícil garantir uma sobrecarga progressiva a longo prazo; Realizar variações na carga (intensidade) e no número de repetições (volume) para chegarmos aos três mecanismos. Referências Schoenfeld, B. J. (2020). Science and development of muscle hypertrophy. Human Kinetics. Vingren, J. L., Kraemer, W. J., Ratamess, N. A., Anderson, J. M., Volek, J. S., & Maresh, C. M. (2010). Testosterone physiology in resistance exercise and training. Sports medicine, 40(12), 1037-1053.

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