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calorias e acucares dos chocolates de natal

Calorias e açúcares dos chocolates de Natal

Nas alturas festivas a disponibilidade de chocolates e outros produtos doces aumenta e com o incremento da oferta aumenta também a vontade de os adquirir e consumir. Em boa verdade, incluir chocolate na nossa alimentação não será um problema, se o consumo for regrado e enquadrado nas nossas necessidades e objetivos pessoais. É importante percebermos que o chocolate provém do cacau, mas grande parte da oferta no mercado inclui mais açúcar na sua composição do que o próprio cacau. Como o Natal é uma época propícia ao consumo de chocolates, não só pela tradição, mas também pela variedade que aumenta nesta altura, hoje deixamos-vos aqui algumas marcas de chocolates com as suas quilocalorias por cada 100 gramas de chocolate e as respetivas quantidades de açúcar, para que possa ter uma noção mais realista do que existe no mercado e fazer as suas escolhas de forma mais consciente. – Raffaello® – 628 kcal (quantidade de açúcar equivalente a 8 pacotes de açúcar) – Lindt Lindor® – 620kcal (quantidade de açúcar equivalente a 10 pacotes de açúcar) – Ferrero Rocher® – 603kcal (quantidade de açúcar equivalente a 10 pacotes de açúcar) – Trufas de café e leite (Jacquot®) – 591kcal (quantidade de açúcar equivalente a 10 pacotes de açúcar) – Baci® bombons – 570kcal (quantidade de açúcar equivalente a 10 pacotes de açúcar) – Merci® – 553kcal (quantidade de açúcar equivalente a 12 pacotes de açúcar) – Guylian® – 550kcal (quantidade de açúcar equivalente a 13 pacotes de açúcar) – I love milka® praliné – 550kcal (quantidade de açúcar equivalente a 14 pacotes de açúcar) – Classic box (Regina®) – 526kcal (quantidade de açúcar equivalente a 11 pacotes de açúcar) – Os meus bombons (Arcadia®) – 523kcal (quantidade de açúcar equivalente a 14 pacotes de açúcar) – Mon cherie® – 455 kcal (quantidade de açúcar equivalente a 12 pacotes de açúcar) – After eight – 428 kcal (quantidade de açúcar equivalente a 16 pacotes de açúcar) Quando falamos dos tradicionais Pais-Natal de chocolate: – Kinder® – 579kcal (quantidade de açúcar equivalente a 13 pacotes de açúcar) – Regina® – 548kcal (quantidade de açúcar equivalente a 12 pacotes de açúcar) – Jacquot®, Cemoi®, Friedel® e Riegelein® – 546kcal (quantidade de açúcar equivalente a 14 pacotes de açúcar) Para esta análise foram tidos em conta os valores por 100 gramas de alimento e o protocolo entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que indica a comercialização de pacotes de açúcar com 4 gramas cada desde o dia 1 de janeiro de 2020. Serviço de Nutrição Solinca

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Como posso melhorar a minha flexibilidade?

Os Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade muscular. A flexibilidade é a capacidade de mover uma articulação através da sua amplitude de movimento completa, e sem lesão, e é especifica de cada articulação. Como tal, não existe nenhum teste específico que possa ser utilizado para avaliar a flexibilidade geral, mas devemos de facto, implementar métodos de avaliação específicos para cada articulação, segmento corporal ou grupo muscular que precisa de ser melhorada. Durante a avaliação física iremos identificar os grupos musculares e segmentos corporais com mobilidade articular limitada resultante, por exemplo, de posturas corporais habituais (passar muitas horas sentado ao computador…) ou padrões de movimento repetidos, realizados durante o trabalho (os dentistas que permanecem 8h ou mais na posição sentado com rotação e inclinação lateral do tronco) ou durante o treino (jogging…). Para avaliar a flexibilidade de uma articulação e grupo muscular, podemos recorrer tanto a métodos diretos (como avaliação das medidas angulares de cada articulação através de goniómetros) ou métodos indiretos (como testes dimensionais que se caracterizam por expressar os resultados numa escala de distância, tipicamente em centímetros, como é caso do Teste de Sit&Rich especifico para avaliar a flexibilidade da região lombar e dos músculos isquiotibiais). Para melhorar a flexibilidade devemos seguir um programa de treino sistêmico de exercícios de alongamentos planeados para aumentar progressivamente a amplitude de movimento (AM) das articulações ao longo do tempo. Está documentado na literatura que os exercícios de alongamentos melhoram a flexibilidade e a AM, no entanto, os exercícios genéricos não são recomendados e, por isso, a recomendação é realizar um programa individualizado, de exercícios de flexibilidade, adequados às necessidades, às capacidades e aos interesses da atividade física de cada pessoa. Para aumentar a AM de uma articulação especifica devemos selecionar exercícios que alonguem os grupos musculares apropriados e respeitar os princípios de treino como o principio da especificidade (os exercícios devem ser específicos para a atividade e necessidade identificada de cada pessoa), da sobrecarga (sobrecarregar o organismo de forma adequada, de acordo com a frequência, a intensidade, o volume e a duração do treino), da progressão (estimulo de treino crescente e regular para promover adaptação contínua) e variabilidade individual (cada pessoa é única e a sua resposta ao treino também). Os métodos de treino tradicionalmente utilizados para a melhoria da componente da flexibilidade são: balísticos, estático lento e facilitação neuromuscular propriocetiva (FNP). O alongamento balístico utiliza movimentos de insistência para alongar o músculo agonista (musculo responsável pela realização do movimento), o alongamento estático lento utiliza alongamentos muscular lentos e sustentado para aumentar a AM, e as técnicas de FNP utilizam contrações (isométricas ou dinâmicas) máximas ou submáximas de grupos musculares agonistas (musculo alvo de alongamento) e antagonistas (musculo opositor, por exemplo: os isquiotibiais são músculos antagonistas dos quadríceps), seguidas de alongamentos passivos dos músculos agonistas. As técnicas de exercícios de alongamentos podem ainda ser classificadas em passivas, ativas ou ativa-passiva. No alongamento ativo a pessoa alonga sem auxilio externo (ou seja, contrai voluntariamente o musculo), no alongamento passivo a pessoa relaxa o musculo e o seu membro ou segmento corporal é movimentado por uma força externa (p. ex. pelo personal trainer, pelo fisioterapeuta, pela máquina de alongamentos…) e no alongamento ativo-passivo, a pessoa movimento o membro ou segmento corporal até ao ponto máximo da sua AM e depois alguma força externa ( como mencionado acima, pode ser o personal trainer, o fisioterapeuta, uma máquina de alongamentos…) movimenta esse segmento além da AM ativa. Em termos de segurança e, de acordo com a literatura, o alongamento estático lento é considerado o mais seguro e o mais fácil de executar e, por isso, é mais comumente prescrito nos planos de treino. No entanto, em termos de reabilitação é aconselhado considerar diferentes tipos de alongamento devendo sempre o programa de exercício estar adequado às capacidades, necessidades e objetivos de cada pessoa. Um programa de treino de flexibilidade deve incluir, pelo menos, um exercicio para cada um dos principais grupos musculares, sendo especialmente importante, selecionar exercícios para as áreas problemáticas, como região lombar, anca, posteriores da coxa e pernas. Alguns exercícios de alongamentos podem não ser recomendados em programas específicos de flexibilidade porque podem promover um stress excessivo e consequentemente aumentar o risco de lesão musculosquelética, portanto reforçamos mais uma vez, a importância de o seu programa ser individualizado. Em termos de dose geral de treino de flexibilidade, e de acordo com a literatura, o programa de treino deve ter uma duração entre 15-30 minutos, dependendo do número de exercícios de alongamentos a ser realizados (entre 10 a 12 exercícios, 4 a 6 repetições por exercicio). No caso de alongamentos estáticos lentos, devemos manter cada posição de alongamento durante 10 a 30 segundos. Em relação à intensidade, esta deve estar sempre abaixo do limiar de dor de cada pessoa, portanto, poderá sentir um leve desconforto, mas a sua articulação não deve ser alongada além da sua AM indolor. É recomendado realizar exercícios de flexibilidade, no mínimo, 2-3 dias por semana, por pelo menos 10 minutos, mas de preferência diariamente, principalmente nas pessoas idosas em que AM diminui pelo desuso, pelas mudanças na viscoelasticidade dos tecidos e por doenças, como a artrite. As recomendações indicam que os exercícios de alongamento devem ser realizados após atividade e exercício físico de moderada ou vigorosa intensidade e na fase de recuperação à calma nos treinos aeróbios e de força muscular. Durante anos, os alongamentos foram incluídos na parte do aquecimento em virtude de se acreditar que poderiam prevenir lesões, no entanto, faltam evidências cientificas que sustentem esta crença. De acordo com a literatura, podemos explicar porque que o alongamento não reduz o risco de lesão: A capacidade do musculo absorver energia não está relacionada com a flexibilidade (Shrier, 1999); Mesmo o alongamento leve por causar danos a nível das células (Shrier, 2000); O efeito analgésico do alongamento aumenta a tolerância à dor (Gossal, 2000). Há evidências que os alongamentos possam ser prejudicionais antes do treino de força (Brandenburg, 2006; Kay, Blazevich, 2008; Knudsin, Noffal, 2005; MacDougall, 2000) Apesar

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caracteristicas nutricionais do peru

Características nutricionais do Peru

Na época natalícia o peru, o bacalhau, o borrego e mesmo o polvo, são consideradas opções de pratos a serem confecionados nesta altura do ano. Dando destaque ao peru, sabe-se que este é consumido em Trás-os-Montes e Alto Douro e que a sua forma de confeção é assada no forno, já na região Alentejana e Algarvia, é por hábito confecionar o peru de forma recheada e assada no forno, assim como na região do Douro e Minho (acompanhado por creme de castanhas). O peru apresenta vários benefícios nutricionais, sendo uma fonte proteica de alto valor biológico (apresentando maior quantidade no corte do peito do que no corte da perna). Fornece um grande leque de vitaminas (vitamina B12, ácido fólico, vitamina B6 e niacina), minerais (selénio, potássio, magnésio, ferro, fósforo e cálcio) e triptofano, aminoácido essencial utilizado pelo cérebro, juntamente com a vitamina B3, a niacina e o magnésio, para produzir a serotonina, um neurotransmissor importante nos processos bioquímicos do sono e do humor.  Numa ótica de melhorar a composição nutricional tornando-o assim numa opção mais saudável, deve-se ter em conta 2 aspetos importantes: Os ingredientes Tendo em conta a tradição da confeção, o prato torna-se mais calórico devido aos molhos, gorduras e enchidos que se adicionam ao recheio da preparação e devido à quantidade de sal adicionado. É então imprescindível encontrar técnicas para tornar o prato mais saudável sem perda de tradição, sabor e que conserve as características nutricionais. A maior parte da gordura contida no peru provém da pele. Como o peru na época natalina normalmente é assado, por hábito não se retira a pele, mas deve-se ter em atenção a quantidade de gordura adicionada e ao tipo de gordura. Um fio do tradicional azeite extra virgem é o ideal para adicionar à confeção do prato, visto que haverá gordura a soltar-se da pele durante a confeção. Para retirar os enchidos da preparação do recheio, sugere-se substituí-los por vegetais variados e a gosto. Desta forma o prato ganha mais variedade a nível de cores e torna-se mais saudável. O excesso de sal adicionado à confeção do prato pode ser reduzido através da utilização de especiarias (pimenta, açafrão, cominhos, caril, gengibre), ervas aromáticas (coentros, salsa, cebolinho, manjericão, alecrim, orégão, tomilho), frutas cítricas (limão, lima, laranja), alho, cebola e vinagre para temperar. Estes condimentos irão potenciar os sabores do prato. As quantidades É necessário ter em atenção à quantidade de peru que se vai consumir, pois o excesso do consumo não permitirá tirar partido dos benefícios deste alimento. Mediante um consumo adequado poderá haver sobras, neste caso, podem ser aproveitadas como recheio no preparo de panquecas ou omeletes, no almoço do dia seguinte ou durante o preparo de hambúrgueres ou almôndegas com vegetais e leguminosas (lentilhas, ervilhas, grão, feijão) trituradas. O peru assado ou recheado e assado revela-se como uma boa opção para ter disponível à mesa no Natal. O segredo está no equilíbrio entre os ingredientes utilizados e a quantidade dos mesmos. Desta forma é possível tirar partido dos benefícios nutricionais presentes na carne de peru, sem deixar de lado a tradição e o sabor. Serviço de Nutrição Solinca Referências Bibliográficas INSA. (2019) Tabela de composição dos alimentos Friedman, M. (2018). Analysis, Nutrition, and Health Benefits of Tryptophan. APN. (Dezembro de 2012). Receitas de Natal “tipo” tradicional – Modifique alguns ingredientes deixando algum sabor WHO (Abril de 2020). Salt Reduction

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