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perder barriga

Perder a barriga

É frequente os clientes pedirem exercícios para perder barriga, ou para perder gordura na zona abdominal, acreditando fielmente que vão desta forma, alcançar a perda de gordura desejada. Neste sentido, vamos com este artigo, procurar ajudar a compreender qual a maneira mais adequada para potenciar esta perda de gordura e quais os efeitos fisiológicos provenientes da realização exclusiva de exercícios abdominais. Para compreendermos melhor vamos por partes. A primeira ideia a compreender é que a perda de gordura é sistémica e não localizada. A gordura é uma fonte energética do nosso organismo, é a nossa fonte energética/”combustível” mais importante. A função muscular é apenas mais uma variável que utiliza esta fonte energética. Esta por sua vez armazenada nos adipócitos sob a forma de triglicerídeos, é transformada em ácidos gordos e libertada para a corrente sanguínea, onde estes ácidos são utilizados pelos músculos que estejam ativos e pelas células que necessitem desta fonte energética. Esta fonte energética está situada no nosso corpo de forma generalizada, mais em algumas zonas do que outras. Cada organismo é diferente, sendo que a distribuição desta fonte energética varia de indivíduo para indivíduo de género para género, logo as utilizações destes ácidos gordos são determinadas pela genética individual e não pela utilização de exercícios localizados. Um estudo feito por, Vispute et al, (2011), comprova facilmente esta realidade. Neste estudo, observaram durante 6 semanas os resultados obtidos pela realização de um treino composto por 7 exercícios diferentes para a zona abdominal. Para isso, o programa foi aplicado em dois grupos, um de controlo e um experimental, onde tinham uma dieta e medidas cinantropométricas idênticas. Os investigadores encontraram apenas resultados significativos no aumento da resistência muscular localizada na parede abdominal no grupo experimental devido ao programa de treino, sendo que no grupo de controlo, como não executava qualquer exercício especifico, não foram encontrados resultados significativos. Em ambos os grupos, não existiu alteração significativos na degradação da gordura abdominal. A segunda ideia que precisamos de reter é que se pretendemos perder barriga, precisamos de ter um volume de treino significativo para aumentar o dispêndio energético no treino. Este aumento do dispêndio energético poderá ser alcançado através do recrutamento de maiores grupos musculares, de mais grupos musculares, de uma maior intensidade de treino, de maior volume de treino ou com mais tempo de treino. Assim, a nossa recomendação é que faça treino multicomponente, integrando treino de força e treino aeróbico, para termos uma degradação lipídica maior. Devemos solicitar grandes massas musculares nos treinos de força com intensidades elevadas em curtos períodos e moderadas em períodos extensos, nos treinos aeróbicos devemos ter intensidades de igual forma. Também devemos fazer exercícios da parede abdominal ou exercícios localizados em determinados grupos musculares para termos um treino equilibrado e globalizado. Os grupos músculos da parede abdominal (“Barriga”), devem ser trabalhados da mesma forma que todos os outros, respeitando os princípios básicos do treino e as intensidades e metodologias já definidas para os indivíduos em questão. Para o ajudar na perda de massa gorda, sugerimos que procure um profissional de área do exercício físico e da nutrição, para que inicie um programa completo com vista ao alcance dos seus objectivos. Bons treinos!

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ovos

Caracteristicas do ovo

Alimento completo e de alta qualidade, o ovo apresenta uma riqueza em proteínas de elevado valor biológico, vitaminas, nomeadamente, complexo B, A, E, K, minerais, tais como o ferro, o fósforo, o selênio e o zinco, carotenóides como a luteína e zeaxantina e, ainda é fonte de colina (componente fundamental do cérebro). Este alimento é composto por 3 estruturas que são a gema, a clara e a casca. A casca, rica em carbonato de cálcio, é uma estrutura cuja função principal é a proteção dos nutrientes do ovo. Por sua vez a gema, concentra praticamente todo o conteúdo em gordura e vitaminas e na clara temos metade do conteúdo proteico total do ovo (ovoalbuminas, ovoglobulinas, ovomucóide e conoalbumina). O tamanho dos ovos varia entre pequenos S (menos de 53 g), médios M (entre 53 g e 63 g), grandes L (entre 63 g e 73 g) e gigantes XL (mais de 73 g). Na tabela em baixo está apresentada a composição nutricional do ovo tamanho M:   Gema (30,9%) Clara (57.3%) Energia 57,5 kcal 14.3 kcal Proteina 2.7 g 3.3 g Gordura Total 5.2 g 0,1 g Colesterol 215 mg 0 mg Vitamina A 84,0 µg 0 µg Fósforo 80,6 mg 4,0 mg Apesar deste alimento possuir uma elevada quantidade de colesterol, são vários os estudos epidemiológicos que não encontram nenhuma relação entre consumo de ovos e o risco de doenças coronárias. Estudos recentes sugerem ainda, que o maior “vilão” do aumento de colesterol no sangue se deve à ingestão de gorduras saturadas e não ao consumo de colesterol em si, uma vez que quando ingerimos alimentos ricos em gordura saturada, as partículas de LDL (“mau colesterol”) não são removidas da corrente sanguínea elevando o colesterol no sangue. Filipa Esposeiro Nutricionista Solinca Light (3090N) Bibliogafia: D, Novello, & Franceschini, Priscilla & Quintiliano, Daiana & Ost, Paulo. (2006). Egg: Concepts, analyses and controversies in the human health. Archivos latinoamericanos de nutrición. 56. 315-20. Pizzolante, C. C. (janeiro – junho de 2012). O OVO E O MITO DO COLESTEROL! PEsquisa & Tecnologia, 9. MAZZUCO, H. Ovo: alimento funcional, perfeito à saúde. Avicultura Industrial, n.2, p.12- 16, 2008. Real, H., & Ferreira, M. (abril de 2012). O ovo – para saber mais.

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prevencao de lesoes na corrida

Prevenção de Lesões na corrida

Um dos exercícios de eleição da maioria dos praticantes desportivos é a corrida, sendo que quando se fala em actividade física, a actividade predileta é a caminhada. Podendo variar, na intensidade e duração, a verdade é que correr continua a ser a opção  de treino primordial de muitas pessoas, quer seja apenas, como exercício de activação cardiovascular (progredindo de forma ajustada), ou seja como componente essencial/fundamental do treino, ou mesmo incluída como componente final de treino (mais numa vertente de jogging). Se for o seu caso, vamos hoje procurar partilhar algumas estratégias que possa implementar no seu treino de corrida. Correr ou caminhar não são simplesmente passadas, e podem ter muitas implicações negativas para a nossa saúde articular e muscular. Por isso, é necessário haver um planeamento específico e personalizado para iniciar esta prática. Se somos alguém que se está a preparar para uma primeira corrida, temos que ser realistas e avaliar sinceramente o estado em que nos encontramos , estabelecer um objectivo base e a partir daí começar a trabalhar para ele. Sem qualquer duvida que para nos preparamos para a corrida, sem termos qualquer base de treino ou preparação, passa inevitavelmente por um inicio com caminhadas e gradualmente introdução de pequenos períodos de corrida ao longo do tempo e sempre que nos formos sentindo bem e cada vez mais conscientes da nossa capacidade de forma a evoluirmos de forma sustentada e sem qualquer percalço. Usando sempre a caminhada ou corrida como suporte, existem assim, vários fatores que podem potenciar a ocorrência de lesões . Estes fatores de risco, de forma geral, podem ser divididos em intrínsecos (dizem respeito ao atleta) ou extrínsecos (exteriores ao atleta). Em seguida, com apoio do livro RUNNING – muito mais do que correr (JOSÉ SOARES; 2015) vamos enumerar os fatores intrínsecos mais relevantes: Idade: a taxa de lesões em adultos é superior à comparada com crianças e jovens. Esta maior incidência prende-se com alguns factos como o peso corporal e a menor capacidade muscular. Sexo: Não existem, em termos globais, diferenças marcantes na taxa de lesões entre atletas masculinos e femininos. Apenas nas lesões dos joelhos, com especial incidência na rotura do ligamento cruzado anterior (LCA), as mulheres apresentam incidências superiores. Técnica: os mais aptos e tecnicamente mais evoluídos por norma têm menos incidência de lesões . Alterações anatómicas: uma das mais descritas na literatura que está relacionada com a maior ocorrência de lesões é a hiperpronação do pé que obriga a um deslocamento da perna para dentro, com colapso da arcada plantar. Esta alteração está ligada ao aumento do risco de inflamação do pé, acompanhada por dor na parte anterior, periostite, lesão no tendão de Aquiles e Fraturas de Stress. Outra alteração anatómica referenciada são as diferenças de comprimento dos membros inferiores. Agilidade/coordenação: a capacidade de coordenar eficazmente os movimentos é um dos principais fatores na diminuição do risco de lesão. Força Muscular : É uma “crença” que necessita de maior validação cientifica, mas um atleta mais forte do ponto de vista muscular, não só tem maior probabilidade de obter elevadas performances, como está também mais protegido do ponto de vista de lesões. Flexibilidade : Ainda não existe um consenso do ponto de vista cientifico . No entanto, é globalmente aceite que o aumento da flexibilidade da unidade músculo-tendão aumenta a performance e previne as lesões. No que diz respeito aos fatores extrínsecos relevem-se os seguintes: Tensão: O mecanismo fundamental das lesões tem origem na tensão mecânica que excede a capacidade de absorção de energia ou impacto. A resistência de um tecido à tensão pode dar-se de duas formas: em agudo (sobrecarga) ou de forma crónica (sobreuso). Nível de competição ou periodicidade e intensidade da prática. ‘’A dose faz sempre o veneno’’ . Proteção e calçado : como já referido anteriormente, as alterações anatómicas têm grande impacto na ocorrência de lesões . Por isso, mais uma vez, é necessário obter informação credível e especializada para definir o seu tipo de passada, que pode ser pronada, neutra ou supinada. Para os diferentes tipos de passada existem diferentes tipos de proteção e calçado. Existem vários meios de prevenção de lesões, mas as áreas chaves são: treino de força, flexibilidade e a propriocetividade. Um músculo mais flexível é um músculo mais protegido. Devemos trabalhar a flexibilidade ativa, passiva, e a combinação das duas que muitas vezes é treinada com base na técnica Proprioceptive neuromuscular facilitation (PNF). Quanto ao treino da propriocetividade é uma das formas mais habitualmente utilizadas, não só na prevenção, mas também como coadjuvante terapêutico em muitas lesões desportivas. Alguns exemplos de exercícios são: equilíbrio num pé, equilíbrio numa plataforma instável, equilíbrio com saltos ou movimentações de tronco e/ou membros superiores. Todavia, a atenção dada a estas três componentes não deve minimizar a importância dos outros fatores de risco, intrínsecos e extrínsecos (…) . O calçado adequado, o aquecimento, a adaptação das cargas ao nível físico dos praticantes, são também bons exemplos de preocupações diárias num quadro geral de prevenção de lesões no desporto em geral, e na corrida, em particular. (JOSÉ SOARES; RUNNING- muito mais do que correr, 2015.) Se está a pensar começar a correr, sugerimos que procure um profissional da área para que inicie esta nova fase com segurança e com sucesso. Bons treinos e boas corridas! Bibliografia JOSÉ SOARES;RUNNING- muito mais do que correr,2015. PEDRO MEDEIROS; A Bíblia do treinador pessoal, 2015. Direção-Geral da Saúde (https://www.dgs.pt/programa-nacional-para-a-promocao-da-atvidade-fisica/perguntas-e-respostas.aspx)

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