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Vetariana e vegan

Diferenças entre alimentação vegetariana e vegan

A 1 de Novembro comemora-se o Dia Mundial do Veganismo, ao aproximarmo-nos dessa data, aproveitamos para salientar as principais diferenças entre uma alimentação vegetariana e vegan. O vegetarianismo entende-se como a adoção de uma dieta isenta de maior parte dos alimentos de origem animal como a carne e o peixe, contudo consoante o tipo de dieta pode incluir alguns produtos como os ovos ou os lacticínios. Este padrão alimentar incorpora mais alimentos de origem vegetal, incluindo frutas, legumes, todo o tipo de cereais e leguminosas. Dentro padrão alimentar vegetariano, existem as seguintes subcategorias: Ovo-lacto vegetarianos: os indivíduos que apenas consomem de origem animal ovos e lacticínios; Lacto-vegetarianos: os indivíduos que apenas consomem de origem animal lacticínios; Ovo-vegetarianos: os indivíduos que apenas consomem de origem animal ovos. Existem várias razões pelas quais alguns indivíduos escolhem fazer esta dieta: questões de saúde, ambientais, defesa animal, religiosas entre outras, mas a principal razão é a ética e por não concordarem com a morte animal. O veganismo é considerado um modo de vida, e não somente algo ligado à alimentação. Uma vez que o vegano exclui todas as formas de exploração e mau trato animal. Par além de não consumirem nenhum produto animal, nem mesmo mel, os produtos de higiene, vestuário, atos medicinais entre outros, são excluídos do dia a dia do vegano. Mais do que um padrão alimentar, torna-se num modo de vida. São também evitados espetáculos com animais, como circos, touradas, zoos ou qualquer atividade que inclua o animal, pois existe a crença que os animais deverão de ter direito à sua liberdade e não ao uso humano. Adriana Marçal Nutricionista Solinca Light (2983N)

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treino e a reabilitacao apos acidente vascular

Treino e a reabilitação após-Acidente Vascular

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) denomina-se por “uma perturbação da função cerebral relacionada com a obstrução ou a hemorragia de uma artéria que irriga as áreas dos hemisférios cerebrais ou tronco cerebral” (Marques, 2017, citado por Ferreira, 2014 p.15). Tendo em conta as informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVC é a principal causa de morte no que à população portuguesa diz respeito. Quando não mata, este deixa inúmeras sequelas graves e que muitas das vezes acompanha o doente para o resto da vida “para além das consequências motoras e cognitivas, que são consequências diretas da lesão, há alterações psicológicas a nível emocional (ansiedade e depressão).” (Lima & Cardoso, 2014 , p.2). Com isto, verifica-se a necessidade de tentar minimizar as sequelas provocadas pelo AVC, através do treino e da reabilitação. Diversos autores debruçam-se sobre as melhores estratégias para se conseguir realizar uma recuperação do AVC da forma mais eficiente, tal como o uso das elípticas na recuperação do AVC estudada por Rosa, Gomes e Soares (2010). Os mesmos referem que grande parte dos indivíduos que sofrem um AVC vêm reduzidas a sua capacidade aeróbica e a capacidade de gerar força. O treino na elíptica é uma nova modalidade de exercício aeróbico, pois ajuda na melhoria da velocidade da marcha, mobilidade funcional e equilíbrio. Segundo Rosa, Gomes e Soares (2010), “melhorar a capacidade aeróbica pode ser fundamental para a prevenção de complicações secundárias” (p.237). Verifica-se que o treino de equilíbrio é uma estratégia favorável no pós AVC, pois os doentes tendem a perder o equilíbrio devido à redução da estabilidade postural. Essa perda traz como consequências dificuldades na marcha e na realização de tarefas do quotidiano (Freitas, 2015). Torna-se, assim, importante explorar treinos de equilíbrio que visam a integração “da visão, do sistema vestibular e sistema nervoso periférico, dos comandos centrais e das respostas neuromusculares e, (…) da força muscular e do tempo de reação” (Freitas, 2015, p.3). Contudo, é necessário a existência de um programa de treino eficiente e adaptado para as pessoas que estão no processo de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral  “o exercício físico tem grande função sobre a qualidade de vida dos indivíduos que tiveram AVC, através do seu efeito benéfico, onde pode influenciar na manutenção e na melhoria da capacidade funcional destes paciente.” (Lima & Cardoso, 2014, p.2). Neste sentido, recomendamos que siga sempre as indicações da sua equipa médica, e quando recomendado integre a prática de exercício físico no seu processo de recuperação. Procure profissionais qualificados de forma a promover uma recuperação segura através da prática de exercício físico. Mais movimento, é mais saúde! Referências Bibliográficas: Cancela D. (2008). O Acidente Vascular Cerebral – Classificação, Principais Consequências e Reabilitação. Porto: Universidade Lusiada do Porto Piassaroli C. A. P. , Almeida G. C. , Luvizotto J.C. & Suzan A. B. M. (2010). Modelos de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico. Carvalhido T. & Ponte M. (2009). Reabilitação Domiciliaria em Pessoas que Sofreram um Acidente Vascular Cerebral. Ferreira M. P. F. (2014). Doente com AVC: Ganhos na Qualidade de Vida Após Intervenção do Enfermeiro de Reabilitação. Freitas A. I. L. Y. (2015). Efeito do Treino de Equilíbrio em Pacientes Pós AVC: Uma Revisão de Literatura (Dissertação de Mestrado). Souza W. C. , Conforto A. B. & André C. (2007). Terapia de Restrição e Indução do Movimento em Pacientes Pós-AVC. Lourenço C. B. (2009). O Efeito do Treinamento no Ambiente Virtual e no Ambiente Físico sobre a Motivação e o Desempenho Motor de Pacientes com Déficts em Membro Superior Após AVC (Dissertação de Mestrado). Rosa E. K. , Gomes S. , Woellner S.S. & Soares A.V. (2010). Treinamento Elíptico em Hemiparéticos Crônicos Pós-AVC. Antão P. S. M. (2018). Exercício Físico Após AVC. Lima A. P. & Cardoso F. B. (2014). O Efeito de um Programa de Exercícios Físicos sobre a Capacidade Funcional da Marcha Hemiparética de Individuos com Acidente Vascular Cerebral Andreia Oliveira

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A Canela no controlo da glicemia

A Canela no controlo da glicemia

A canela é uma especiaria bastante popular entre os portugueses, sendo utilizada essencialmente na doçaria. Mas será que o típico pastel de nata com canela até tem uma razão de ser? O termo glicemia faz referência à quantidade de glicose (açúcar) presente no sangue. A glicemia varia bastante de acordo com a ingestão alimentar que fazemos.  Por exemplo se consumimos muitos hidratos de carbono a glicemia aumenta, se consumimos poucos hidratos de carbono/alimentos a glicemia baixa. A manutenção da glicemia fora dos padrões normais pode implicar problemas de saúde, daí que é extremamente importante ter o controlo dos níveis de glicose no sangue. (Cherbuin N, 2012). A canela é uma especiaria obtida através da casca interna de várias espécies de árvores, sendo que o tipo de canela que encontramos mais frequentemente nos mercados é da espécie Cinnamomum cassia. O consumo de canela está associado a uma diminuição estatisticamente significante dos níveis de glicose plasmática em jejum, colesterol total, LDL-C e triglicerídeos e aumento dos níveis de HDL-C. (Robert W. Allen, 2013) Não é certa a dose eficaz, mas parece que pode variar entre os 1-6 g por dia, durante 4-18 semanas. (Veloso, 2016). Sendo ainda que a ingestão concomitante de hidratos de carbono com canela parece melhorar a gestão da glicemia em resposta a uma refeição rica em hidratos de carbono, evitando assim os “picos” de glicose que estão também associados a um maior número de cravings. (Solomon, 2007). Assim sendo a adição de canela parece não só reduzir significativamente os níveis de glicemia pós-prandial, como ajuda a controlar o súbito aumento vs. queda dos níveis de glicose plasmáticos, sugerindo que pode minimizar o efeito hiperglicemiante do pastel de nata. Em suma a canela pode ser uma excelente aliada no controlo da glicemia em refeições ricas em hidratos de carbono, ou até mesmo em alimentos com um índice glicémico alto. Daniela Soares (2237N) Nutricionista Solinca Light Bibliografia Cherbuin N, S. P. (2012, September 4). Higher normal fasting plasma glucose is associated with hippocampal atrophy: The PATH Study. Neurology, pp. 1019-1026. Robert W. Allen, E. S. (2013, September). Cinnamon Use in Type 2 Diabetes: An Updated Systematic Review and Meta-Analysis. ANNALS OF FAMILY MEDICINE, pp. 452-459. Solomon, B. A. (2007). Effects of short-term cinnamon ingestion on in vivo glucose tolerance. Diabetes Obes Metab., 895-901. Veloso, S. (2016, Setembro 27). www.FatNewWorld.pt. Retrieved from FatNewWorld: http://fat-new-world.pt/2016/09/o-efeito-da-canela-na-glicemia-e/

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