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trigo sarraceno

Tudo sobre o trigo sarraceno

Tem o nome de trigo mas não o é: não é um cereal, não tem glúten e tem efeitos benéficos na saúde. O trigo sarraceno pertence à família das Polygonaceae e é cultivado maioritariamente no hemisfério norte. As duas espécies mais cultivadas para a alimentação são a Fagopyrum esculentum Moench (trigo sarraceno comum) e a Fagopyrum tataricum Gaertn (trigo sarraceno tártaro). Tal como a quinoa e o amaranto, é habitualmente denominado de pseudo-cereal, uma vez que apresenta um valor em calorias e em macronutrientes semelhante ao dos cereais, contudo com duas principais diferenças: Do ponto de vista botânico, o trigo sarraceno é uma planta dicotiledónea, ao contrário dos cereais (trigo, milho, arroz, aveia, centeio, ceveda) que são monocotiledóneas; Em relação à composição em proteínas, o trigo sarraceno contém maioritariamente albuminas e globulinas, ao contrário dos cereais que contêm prolaminas. Dada a sua composição nutricional, o trigo sarraceno é uma excelente opção para utilizar em substituição das fontes de hidratos de carbono complexos mais convencionais da nossa alimentação diária. Pode ser utilizado em substituição do arroz, da massa ou da batata nas refeições principais e pode mesmo ser utilizado no pequeno-almoço ou em lanches em papas ou panquecas. Quais os benefícios do trigo sarraceno para a saúde? É uma fonte de hidratos de carbono complexos e apresenta um baixo índice glicémico, podendo ajudar no controlo da glicémia e na promoção da saciedade. Dado o seu considerável conteúdo em fibra (cerca de 10g por 100g na semente crua), vai também favorecer o bom funcionamento do trânsito intestinal. Para além disso, tem uma quantidade invejável de proteína para um alimento de origem vegetal (cerca de 13g por 100g na semente crua), bem como uma composição em aminoácidos equilibrada, em especial em aminoácidos essenciais (aqueles que o nosso corpo não tem capacidade de produzir). É ainda fonte de vitaminas do complexo B, nomeadamente B1, B2, B3 e B6, e de minerais como o zinco, o ferro, o fósforo e o magnésio. Uma das características mais interessantes do trigo sarraceno, é a sua composição em flavonóides. Os flavonóides são substâncias com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, benéficas para a saúde, que têm vindo a ser reconhecidas como importantes na prevenção de doenças, como a doença cardiovascular ou o cancro. No trigo sarraceno, os dois principais flavonóides responsáveis por este efeito protetor de saúde são a rutina e a quercetina. Apesar de se chamar trigo, o trigo sarraceno não contém glúten, sendo assim adequado para pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten.    Como utilizar o trigo sarraceno? As sementes de trigo sarraceno podem ser consumidas nas refeições principais (almoço, jantar) em substituição do arroz, da massa ou da batata; para tal, basta cozinhá-las em água fervente, durante cerca de 10 a 12 minutos. É possível encontrar disponível no mercado, massas feitas com trigo sarraceno, que podem igualmente apresentar-se como uma opção. Para o pequeno-almoço e lanches pode utilizar os flocos, a farinha ou mesmo os grãos de trigo sarraceno em papas, panquecas ou bolos. Desta forma, o trigo sarraceno apresenta-se como uma opção equilibrada e versátil em relação aos cereais, podendo conferir uma maior diversidade na nossa alimentação. Ana Isabel Almeida (0766N) Nutricionista Solinca Light Referência Bibliográfica: Giménez-Bastida JA, Zieliński H. Buckwheat as a functional food and its effects on health. J Agric Food Chem. 2015;63:7896-7913.

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Overtraining e Burnout

Overtraining e Burnout

Lembra-se daquela pessoa comprometida, com objetivos claros e sempre na disposição de propor-se a desafios e perseguir metas? Lembra-se de nos primeiros meses de treino ver respostas, resultados rápidos e eficazes, progresso e evolução e isso levar a um aumento de motivação e autoconfiança? E quando, de repente, deixam de ver os resultados ou começaram a sentir que não conseguem progredir? Quando sentem uma interrupção no progresso, um estado de platô? O que acontece? A partir daí podem ocorrer vários cenários: consultam um especialista da área para obter uma opinião profissional, ou começam a procura de sucesso visível, acabando, por vezes, de se sujeitar a treinos e cargas excessivas, ignorando o repouso e o descanso necessários. Por outras palavras, é neste momento, que devemos tomar as decisões fundamentais, entre optar por encontrar uma via sustentável para o progresso, ou optar por tornar-se uma pessoa com dificuldade para encontrar motivação, pautada por um humor instável e, que apesar da ausência de resultados, se encontra mais exausta do que nunca. Nesta acumulação de stress, e exposição a cargas excessivas próximos da sua capacidade máxima, combinado com insuficiente regeneração e recuperação, pode ocorrer o “Overtraining” ou sobretreino, descrito por Lehmann et al. (2007) como  um “desequilíbrio entre o stress e a recuperação”. Esta fadiga intensa leva a uma diminuição da motivação e/ou energia, diminuição do desejo de treinar e de desempenho, problemas de concentração, distúrbio do sono, desgaste físico e mental, abuso de substâncias, aumento da ansiedade, isolamento, e mudanças de humor. Não havendo recuperação de um treino para o outro, compromete-se a respostas fisiológicas e psicomotoras, sendo prejudicial para o contexto da parte física. O sobretreino pode ainda levar a um vício negativo do exercício fisico, causando consequências psicológicas e físicas. Prolongando esta exposição excessiva ao stress, podemos chegar a um esgotamento, a um Burnout, um estado de exaustão e tensão ffísica, mental e emocional. Neste contexto, a exaustão constante, diminuição de motivação, dores de cabeça e musculares, mudanças de apetite ou hábitos de sono, o aumento da autocrítica e imagem negativa e sentimentos de fracasso e insegurançaa estão presentes. Geralmente, as pessoas mais suscetíveis ao burnout são as mais apaixonadas pelo que fazem, pois não conseguem reconhecer o próprio cansaço e, por vezes, ultrapassam os seus limites em busca de uma exigência cada vez maior. Considerando que as diferenças essenciais residem no facto do sobretreino ter uma manifestação imediata mais física e, tal como o nome indica, estritamente relacionada com o treino, o burnout tem mais implicações na esfera emocional, sendo um termo sobejamente conhecido de uma infinidade de profissões que podem estar ou não relacionados à atividade física. Deixamos de seguida algumas dicas para lidar e recuperar do Sobretreino: Para lidar: (abordagem dos 3Rs): Reconhecer – Prestar atenção aos sinais de alerta. Reverso – Reparar o dano gerindo o stress e procurando apoio. Resiliência – Construir a sua resistência ao stress cuidando da sua saúde física e emocional. Dicar para recuperar: Desacelerar:Fazer intervalos, pausas, relaxar! Reavaliar os objetivos e prioridade: Estabelecimento de objetivos de curto prazo. Manter uma Alimentação equilibrada, Manter-se hidratado, Gerir o Exercício Físico: diminuir a intensidade e as cargas do treino; Descansar: o tempo suficiente e necessário; Estabelecer limites: Não se sobrecarregar, aprender a dizer “não”! Fazer uma pausa diária da tecnologia: Definir um tempo/dia para se desconectar completamente do computador, telefone, e-mail… Nutrir o lado criativo: Tentar algo novo, divertido, retomar passatempo favorito, diferente do trabalho. Aprender competências de auto-regulação: como técnicas de relaxamento e meditação. Cuidar de si é o melhor remédio! Referências Cohen, S., Kessler, r. C. & gordon, L. U. (1995) Meauring stress: A guide for health and social scientists. Oxford University Press. COSTA, L.O.P.; SAMULSKI, D.M. (2005) Overtraining em Atletas de Alto Nível – Uma Revisão Literária. Revista brasileira de Ciência e Movimento, 13(2): 123-134. LEHMANN, M. GASTMANN U., FOSTER C., KEIZER H., STEINACKER, J.M. (2007) Overload, Performance Incompetence, and Regeneration in Sport.  Springer. Spring Street, New York

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Saude do intestino como otimizar o aporte de fibras

Saúde do intestino: como otimizar o aporte de fibras?

O intestino faz parte do sistema digestivo e é neste órgão que ocorre a absorção dos nutrientes e da água. Está divido em duas partes: delgado e grosso. No intestino delgado é onde ocorre a absorção da grande parte dos nutrientes. Enquanto no intestino grosso ocorre a absorção de grande parte da água utilizada durante o processo de digestão. A absorção da água pelo intestino grosso é a responsável pela consistência firme das fezes. O intestino grosso tem como funções a absorção de água e eletrólitos, síntese de vitaminas pelas bactérias intestinais, armazenagem e eliminação de resíduos. Fibra alimentar: A fibra alimentar presente em alguns alimentos não consegue ser digerida em nenhuma parte do intestino delgado, passando assim para o intestino grosso intacta e lá sofre uma fermentação parcial ou completa. A fibra alimentar inclui polissacarídeos vegetais, como celulose, hemiceluloses, pectinas, gomas e mucilagens, oligossacarídeos e lignina. As fibras podem ser agrupadas em solúveis e insolúveis de acordo com a solubilidade em água. As fibras solúveis são a maioria das pectina, mucilagens e hemiceluloses. Estas estão presentes em frutas, farelo de aveia, cevada e leguminosas. Têm como função o aumento do transito intestinal e diminuição do esvaziamento gástrico. Também têm a capacidade de reduzir a absorção da glicose pós-prandial (pós-refeição) e do colesterol. No intestino estas fibras são usadas pelas bactérias para fazer fermentação e formar ácidos gordos de cadeia curta. As fibras insolúveis incluem a celulose, a lignina e alguns hemiceluloses e mucilagens. ajudam no aumento do volume fecal, reduzem o transito intestinal e também ajudam na redução da absorção da glicose. Estão presentes no farelo de trigo, nos cereais integrais, nas raízes e nas hortaliças. Ao contrário das solúveis, estes tipos de fibra não sofrem de fermentação. Probióticos: A microbiótica intestinal é constituído por um conjunto de microrganismos e apresenta um papel importante na fisiologia, nutrição e na regulação do sistema imunitário. Este conjunto de bactérias existentes no nosso organismo são chamadas de probióticos. Têm várias funções como síntese de vitaminas do complexo B e vitamina K, síntese de enzimas digestivas como a lactase, regulação do transito intestinal e absorção de nutrientes, produção de AGCC. As bactérias probióticas e mais frequentes nos suplementos probióticos são: – Lactobacillus – Bifidobacterium – Enterococcus – Streptococcus Para um intestino saudável: – Água O consumo aproximado de 1,5l por dia ajuda no funcionamento do intestino e na eliminação de toxinas para além de hidratar. É o líquido mais adequado. – Incluir alimentos que sejam fonte de fibras Frutas frescas: laranja, mamão, figo, ameixa, manga, kiwi, abacaxi, uva, entre outras. Frutas secas: ameixa preta, damasco, figo seco, uva passa. Cereais integrais: farelo de aveia ou de trigo, gérmen de trigo, linhaça, pão integral, arroz integral. Leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, soja. Hortaliças: beringela, brócolos, aspargo, alcachofra e verduras, preferencialmente crua alface, rúcula. – Mastigação Comer devagar, mastigando bem os alimentos. – Fracionamento faça pelo menos 5 refeições por dia. O que prejudica a saúde intestinal? – Pouca ingestão de fibra (frutas, vegetais, cereais) – Alterações da rotina diária – Ingestão de poucos líquidos – Quadros clínicos específicos (exemplo: Ansiedade, depressão, stress ) e/ou medicação – Falta de atividade física Adriana Marçal (2983N) Nutricionista Solinca Light

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