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Estimulo e adaptacao do corpo

O estímulo e adaptação do corpo

O corpo humano é uma máquina bela e refinada, baseada numa complexa interação entre sistemas que lhe permitem manter o equilíbrio morfológico e funcional, sendo concebido e projectado para a acção. O ser humano tem capacidade para reagir a estímulos, que possuindo estas determinadas características, promovem fenómenos de adaptação, promovendo evolução e progressão. Por estímulo entende-se como um fator, que pode ser interno ou externo ao organismo, e  que gera uma resposta específica de um sistema, aparelho, órgão ou tecido. Os estímulos internos, regra em geral, concorrem para a unificação, integração e coordenação dos processos orgânicos, ou seja, para a manutenção do equilíbrio do meio interno: homeostasia (forma dinâmica como o organismo humano mantém o seu equilíbrio interno em relação com o meio). No âmbito da atividade física e exercício físico, a adaptação ao esforço desenvolve-se mediante a utilização de estímulos externos que, quando administrados segundo critérios pré-estabelecidos, perturbam o equilíbrio homeostático, ou seja, geram um estado de adaptação útil à obtenção de um determinado nível de rendimento desportivo. Essas alterações persistentes, na estrutura e nas funções do corpo, após o treino (realizado de forma regular), são denominadas de adaptações crónicas ao exercício, permitindo que o corpo responda cada vez melhor ao treino. O exercício físico gera um desvio do estado de homeostasia orgânica, levando à reorganização da resposta de diversos sistemas, entre eles o sistema imunitário. De acordo com o estímulo recebido, as células e hormonas, presentes no sistema imunológico, poderão sofrer modificações. A resposta ao exercício pode ser assim classificada em: resposta aguda, que é a relação transitória ao stress, resposta crónica, que habita o organismo a tolerar de maneira mais adequada ao stress, e a adaptação, que é o processo de reorganização interno necessário à aquisição de uma capacidade em reposta a um estímulo externo. Esta adaptação (alterações bioquímicas e de funcionamento, que surgem a longo prazo pelo treino repetido), torna o indivíduo mais apto a responder a determinado tipo de esforço, sendo que, quando paramos de treinar, elas podem perder-se, conforme o grau de adaptação. Em suma, um organismo adaptado, mesmo perante estímulos perturbadores da homeostasia, tem capacidade para manter o meio interno relativamente estável. É esta estabilidade que permite a continuidade da atividade fisiológica dos diferentes tecidos, órgãos, aparelhos e sistemas, mesmo na presença de estímulos intensos, como é o caso do exercício, permitindo um continuo de progressão e evolução. Bons treinos! Referências: Pereira, José. Fisiologia do exercício, Instituto do Desporto Portugal Programa Nacional de Formação de Treinadores, IPDJ-2016, em: http://www.idesporto.pt/ficheiros/file/Manuais/GrauII/GrauII_06_Fisiologia.pdf Acedido em: 26/03/20 Silva, et al. (2020). Aptidão Física e Saúde, Edição São Paulo, pp.35-36 https://books.google.pt/books?id=XxjNDwAAQBAJ&pg=PA35&dq=homeostase+acsm+2020&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwj51OCehrfoAhUSrxoKHTvlClcQ6AEIJzAA#v=onepage&q=homeostase%20acsm%202020&f=false  Acedido em:26/03/2020

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hortofruticolas

Vantagens dos hortofrutícolas da época

A sustentabilidade alimentar é uma preocupação atual no mundo alimentar moderno, seja a nível ambiental ou de saúde. Numa alimentação sustentável enquadra-se o consumo de produtos da época. Os produtos da época como não necessitam de tantos métodos de conservação contribuem para a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa, pois, o recurso a cadeias de frio, conservantes e outros elementos utilizados no tratamento destes alimentos é diminuído. Precisamente pelo menor processamento destes alimentos, os produtos da época têm, geralmente, características nutricionais e organoléticas mais acentuadas como a cor, o sabor e o odor. Os hortícolas e as frutas, os hortofrutícolas, são colhidos muitas das vezes verdes e passam muito tempo a serem transportados e por tratamentos térmicos de forma a conservá-los, para que possam ser consumidos fora da época. No entanto, há perdas de vitaminas e minerais logo após a colheita e tanto os vegetais como as frutas acabam por não atingir o seu auge de nutrientes por falta de tempo de maturação ao sol e de contacto com a sua fonte de produção. As frutas e os hortícolas são fontes de fibras, vitaminas e minerais os quais ajudam na regulação das reações que acontecem no nosso corpo. A presença de fibras contribui para a regulação intestinal e controlo da absorção do colesterol. As vitaminas e minerais desempenham um papel fundamental como antioxidantes e elementos importantes que influenciam as reações do nosso organismo e por essa razão vou deixar-vos aqui três exemplos destes micronutrientes, em que alimentos eles se encontram e qual a sua função: A vitamina C é uma vitamina com poder antioxidante e auxilia na prevenção do envelhecimento celular, está presente em alimentos como a laranja, o kiwi, o morango e vegetais de folha escura como o agrião, a salsa e os espinafres. No auxílio do bom funcionamento da visão e da integridade da pele temos a vitamina A e podemos encontrá-la em alimentos alaranjados como a abóbora, a manga, o mamão e a cenoura. O potássio é um mineral, presente na beterraba, no abacate e nodamasco, necessário para o funcionamento normal das células, nervos e músculos. Todos estes, e muitos mais, benefícios nutricionais aliados ao sabor mais intenso e a um menor custo, tornam os hortofrutícolas da ápoca a escolha certa. Serviço de Nutrição Solinca Classic

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gluteos 28.6

Verdade sobre o glúteo

O glúteo é considerado um dos músculos mais importantes do corpo humano, sendo responsável pela estabilização do tronco, mantendo a coluna direita durante o movimento, e é fundamental na força de impulsão das pernas, auxiliando nas situações de sentar e levantar.1 Juntamente com os músculos do abdominal, os glúteos são um grupo muscular responsável por sustentar a coluna tanto em posturas estáticas como dinâmicas, o que oferece um auxílio crucial na manutenção e suporte da estabilidade. Sendo um grupo muscular localizado na face posterior da região pélvica é de se esperar que desempenhe um grande papel na estabilidade da passada e no amortecimento, capacidades fundamentais no quotidiano. Desta forma, o glúteo divide-se em três porções: máximo, médio e mínimo.2 O glúteo máximo é considerado um dos maiores músculos do corpo humano, o que lhe possibilita a obtenção de grande quantidade de força. 2 O seu tamanho e disposição conferem-lhe características que tornam possível ao corpo manter uma postura direita tanto a nível da pélvis como do resto do tronco, principalmente durante tarefas que exijam esforço de deslocação ou mudança de nível como subida de degraus ou rampas.3 Atuando em três planos de movimento da anca, é de se esperar que o glúteo máximo atue na estabilização da zona pélvica quando estamos num só apoio, impedindo a coxa de rodar para dentro o que significa evitar desgaste na articulação coxofemoral, um problema bastante comum principalmente em idades mais avançadas.4 Quando o glúteo máximo não funciona da forma adequada, todo o movimento pelo qual é responsável é concretizado na mesma. Isto porque o sistema nervoso central trata de compensar os movimentos através da ativação de outros músculos próximos da região, e isto pode levantar diversos problemas. A inatividade do glúteo, juntamente com estas compensações, pode resultar numa sobrecarga biomecânica crónica, o que por palavras menos científicas significa tensão muscular, nomeadamente em zonas como a região lombar e até mesmo desestabilização em algumas articulações como o joelho e o tornozelo.4 Já as porções do glúteo médio e mínimo ficam parcialmente sobre o glúteo máximo e são muito importantes no equilíbrio, amortecimento e coordenação unilateral que é fundamental em diversas modalidades e tarefas.2 O glúteo médio é um dos principais responsáveis pela rotação externa da anca, o que faz com que toda essa zona fique mais estável e melhor posicionada. A presença de forças de impacto durante um certo movimento, ou seja, quando a perna aterra no chão, a porção média do glúteo, em sinergia com a porção mínima, é das principais responsáveis pela sustentação de toda a zona pélvica. Consequentemente, estando a pélvis bem estabilizada, também outras articulações próximas beneficiarão, como a coluna e o joelho.5 Quando estas duas porções do glúteo não funcionam de forma adequada, algumas consequências podem estar relacionadas com desníveis da anca e da coxa. Estes desníveis podem ser potencialmente problemáticos quando desempenhamos atividades que exijam repetição mecânica como a marcha e a corrida. Mantendo estes padrões desajustados a médio-longo prazo, pode surgir algum desconforto e dores na anca e no joelho, que tendem a agravar-se com o tempo.5 O glúteo é um dos músculos principais que entra em ações mecânicas como o agachamento ou peso morto. E é por isso todos nós somos fascinados por treinos que envolvam estes exercícios, pois sabemos que estamos a trabalhar este grupo muscular. Esta obsessão provavelmente começou quando o Homem transitou para a posição bípede há milhares de anos atrás. Nessa Era, encontrar um parceiro de acasalamento com um “bom glúteo” não apelava apenas à estética, mas como também significava que seria um parceiro capaz de caminhar com eficácia durante longos períodos assim como correr atrás de comida, que era escassa. Nesta altura, não se via necessidade de dar tanta atenção a este grupo muscular pois era constantemente usado. Contudo, devido ao quotidiano que o ser humano leva atualmente, o glúteo tornou-se mais inativo. E como já se viu acima, um glúteo inativo pode ter algumas consequências. E é certo que várias patologias e dores vieram a aparecer como dores lombares, instabilidade na anca. Desta forma, treinar bem o glúteo transcende o simples benefício estético. Trata-se de um músculo que nos irá impulsionar para um nível de condição física superior, tornando-nos mais eficientes em tudo o que fazemos tanto no treino como no dia-a-dia. Bons treinos! Referências Bibliográficas 1 Delecluse, C. (2012). Influence of strength training on sprint running performance. Current findings and implications for training. Sports Medicine, 147-156. 2 Reiman, M., Bolgla, L., & Loudon, J. (2011). A literature review of studies evaluating gluteus maximus and gluteus medius activation during rehabilitation exercises. Physiotherapy Theory and Practice, 257-268. 3 Delavier, F. (2006). Guia dos movimentos de musculação. Brasil: Manole Ltda. 4 Buckthorpe, M., Stride, M., & Villa, F. D. (2019). Assessing and treating gluteus maximus weakness: a clinical comentary. The International Journal of Sports Physical Therapy, 655-669. 5 Moore, D., Semciw, A., Wisbey-Roth, T., & Pizzari, T. (2020). Adding hip rotation to therapeutic exercises can enhance gluteus medius and gluteus minimus segmental activity levels – An electromyography study. Physical Therapy in Sport, 157-165.

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