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flores comestiveis 23.6

Sabia que as flores também podem ser comestíveis? Descubra quais!

O uso de flores sobretudo para melhorar o valor estético dos pratos tem sido cada vez mais comum hoje em dia, até porque como diz o velho ditado “os olhos também comem”. Desde os diversos locais dedicados às refeições mais in – os brunch, até mesmo aos diversos restaurantes mais tradicionais, a aplicação de flores torna-se cada vez mais comum nos seus menus. Tanto podemos encontrar flores em pratos frios, como entradas, saladas, sobremesas, smoothie bowls, como em pratos quentes, panquecas, sopas e em bebidas como licores e infusões. Conseguem-se diferentes cores, texturas, aromas e nutrientes em função das flores escolhidas e um prato bem mais bonito! A realidade é que o uso de flores comestíveis na culinária já vem de longa data em diversos países, sendo que a primeira informação sobre a sua utilização foi a 140 a.C. por gregos, romanos e chineses. Mais recentemente o seu uso tem vindo a crescer em países menos tradicionais nesta prática, como é o caso do nosso país, muito pela iniciativa de diversos chefs de cozinha. Afinal que flores podemos consumir? Em boa verdade já consumimos algumas flores regularmente sem termos essa noção, é o caso da couve-flor, dos brócolos e não tão regularmente, da alcachofra. Na prática estas 3 variedades são rebentos de flores. Relativamente às flores no formato que facilmente identificamos, algumas das mais consumidas são o amor-perfeito, a rosa, o hibisco, o cravo chinês, o nastúrcio (capuchinha), a begónia, o malmequer e a margarida, em que por norma as pétalas são as partes mais usualmente consumidas. O pólen geralmente é removido, pois pode prejudicar o sabor da flor (amargo) e eventualmente provocar alergia. Apresentam diferentes sabores – desde suave (amor-perfeito), refrescante, herbáceo, floral, perfumado, ao mais picante (capuchinhas). Que características nutricionais possuem? De acordo com alguns estudos científicos, as flores são ricas do ponto de vista nutricional, com elevado efeito antioxidante, diversas vitaminas e minerais e compostos bioativos, além de apresentam baixo teor calórico. Contudo a composição nutricional varia um pouco em função da parte da planta: – O polén é mais rico em proteína, hidratos de carbono, carotenoides e flavonoides. – O néctar da flor é liquido, contém açúcares (frutose, glicose e sacarose), aminoácidos livres (principalmente prolina), proteínas, lípidos, sais minerais, ácidos orgânicos e também compostos fenólicos. – As pétalas da flor podem também ser uma importante fonte dos compostos anteriormente mencionados, bem como de vitaminas, sobretudo C e A e de minerais, sendo os maioritários o potássio, fósforo, cálcio e magnésio. O amor-perfeito é a flor campeã no que respeita à vitamina C (256 mg vitamina C /100 g), o que impressiona quando comparamos por exemplo com a laranja (57 mg Vitamina C/ 100 g), mas não nos podemos esquecer que por norma consumimos flores em quantidades muito pequenas. Quais os benefícios do seu consumo? Vários efeitos têm vindo a ser descritos em estudos, como efeitos anti-inflamatórios, sendo benéfico para o sistema imunitário, efeitos diuréticos, hipotensores, e ainda na redução do colesterol LDL e triglicerídeos, diminuindo assim o risco de doenças cardiovasculares. Podem também ter um efeito digestivo e na regulação da glicemia, como é o caso da alcachofra. Riscos? De acordo com estudos mais recentes, dados apontam que a grande maioria das flores são comestíveis, desde que produzidas de forma correta. Atenção especial ao modo de produção, pois a forma como as plantas são produzidas para ornamentação não é a mesma das que se destinam ao consumo, estas últimas devem ter um modo de produção biológico, de forma a evitar riscos toxicológicos. Portanto as flores podem fazer parte de uma alimentação saudável, fornecendo compostos com propriedades benéficas para a saúde, desde que saibamos o que estamos a consumir. Descubra várias receitas em que podemos usar flores comestíveis junto dos nossos Nutricionistas. Serviço Nutrição Solinca Classic Referências que ajudaram na construção deste artigo: – Rop, O.; Mlcek, J.; Jurikova, T.; Neugebauerova, J.; Vabkova, J. Edible flowers: a new promising source of mineral elements in human nutrition. 6672-6683, 2012. – Felippe, G., Entre o Jardim e a Horta: As flores que vão para a mesa. 2° ed. São Paulo , 2004. – Fernandes, L., Casal, S., Alberto, J., P., Saraiva, J., A., Ramalhosa., E., Acta Portuguesa de Nutrição. Acta Port Nutr nº.6 Porto set. 2016 – Koike, A., Antônio.L.A., Ferreira.I., Villavicencio, A., Flores comestíveis: Múltiplas utilizações do mais belo da natureza. Vida Rural. Outubro 2014.

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ATIVIDADE FISICA SAUDE 21.6

A importância da atividade física para a saúde: do corpo e da mente

A atividade física regular assume-se com um dos pilares essenciais para a boa saúde. Os dados da ciência, indicam que a prática regular de uma atividade física moderada pode reduzir, em cerca de 30%, o risco de morte prematura. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, Atividade Física refere-se a todo o movimento do corpo que promove um gasto energético acima dos valores de repouso, como por exemplo caminhar, andar de bicicleta, subir escadas, arrumar a casa, passear o cão, brincar ativamente com os filhos e netos, entre outras. Já exercício físico compreende todas as atividades físicas que são realizadas de forma estruturada e planeada, com vista a um objetivo. Ou seja, o exercício físico irá nos permitir realizar a DOSE adequada de atividade física. A dose compreende a intensidade, duração, frequência e tipo de exercícios mais adequados a cada um, de forma a promover adaptações físicas benéficas para que efetivamente usufruamos dos benefícios de ser fisicamente ativos. Ser fisicamente ativo, bem como manter uma alimentação equilibrada e adequada às nossas necessidades, reduz o risco de mortalidade prematura, para além de reduzir a incidência de doenças consideradas crónicas, como obesidade, diabetes tipo II, certos tipos de cancro (como por exemplo mama, próstata, colon, útero…), diabetes e doenças cardiovasculares. Ou seja, quanto menos sedentários (menos tempo na posição sentada, deitada ou reclinada) formos, maior a probabilidade de termos uma vida longa e com qualidade. Para além dos benefícios físicos, existem evidências robustas dos benefícios em termos emocionais e psicológicos da prática regular de atividade física. A prática de atividade física diária, de pelo menos 30 minutos, a uma intensidade moderada ou elevada, está associada a uma diminuição do stress e ansiedade, isto porque a realização de atividade física e exercício físico promove alterações bioquímicas benéficas do organismo. O corpo segrega uma substância, a endorfina, que tem um efeito ansiolítico que diminui consideravelmente o stress ou a ansiedade. Quando realizado na dose certa, com as progressões adequadas, o exercício físico irá promover diversos benefícios, quer físicos, quer psicológicos, quer emocionais. O exercício desempenha um papel de coadjuvante terapêutico de diversas doenças, contribuindo amplamente para uma melhoria do bem-estar geral, limitação das consequências funcionais da doença, melhoria da qualidade de vida, do movimento corporal e autonomia. Se sente que devia ser mais ativo, mas ainda tem algumas dúvidas para esclarecer como por exemplo como iniciar a sua atividade física, se nunca gostou de praticar exercício físico como vai conseguir manter uma rotina de treino, qual o exercício físico mais adequado para si, se faz exercício na dose certa… recomendamos que procure um profissional da área do exercício físico, realize uma avaliação física inicial e inicie esta nova fase com orientação, apoio e motivação. Mais movimento, é mais saúde! Bons treinos!

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receita golden milk 20.6

Receita de golden milk

Conhecido como “Leite Dourado”, é uma bebida utilizada há milhares de anos na Índia, rica em compostos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, como a curcumina. Ingredientes: 200 ml de bebida vegetal de coco sem adição de açúcar; 1 colher de sopa de curcuma; 1 colher de café de óleo de coco; 1 colher de chá rasa de gengibre em pó; 1 colher de café rasa de pimenta-do-reino-preta; Canela para polvilhar, antes de beber. Preparação: Num tacho, coloque a bebida vegetal, seguido do óleo de coco. Leve a lume brando e vá juntando os restantes ingredientes, enquanto mexe. Retire do lume, antes que ferva. Polvilhe com canela e bom proveito. Daniela Soares Nutricionista Solinca Light

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