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Alimentacao e funcao cognitiva

Alimentação e Função Cognitiva

Uma alimentação variada e equilibrada é fundamental para assegurar uma normal função cognitiva e prevenir o seu declínio precoce. Apesar de não existirem alimentos ou nutrientes que possam impedir por completo o nosso natural envelhecimento, existem alguns que podemos destacar pela sua capacidade de neuroprotecção ou de aumento de performance cerebral que podem ser mais úteis em determinados contextos. Ácidos Gordos n-3: Os ácidos gordos n-3, são parte integrante da constituição do nosso cérebro, apresentando um papel neuroprotetor, podendo associar-se à prevenção do declínio cognitivo e à ocorrência de doenças psiquiátricas como a depressão. Peixes, óleos de peixes, mariscos e algas (salmão, atum, cavala, arenque, dourada, sável, chicharro, congro, sardinha, enguia, óleo de fígado de bacalhau, caranguejo, camarão, algas), óleos vegetais (óleo de canola, linho), nozes, sementes de linhaça e chia, alguns hortícolas (espinafres, beldroegas, alho francês, couves de folha verde escura, brócolos) Flavonóides: São fortes antioxidantes e anti-inflamatórios. Cacau, chá verde, citrinos, vinho tinto Colina: Importante papel na síntese de neurotransmissores, memória e contração muscular. Gema de ovo, carne, peixe, vísceras, leite, soja seca, lecitina de soja Vit B6, Vit B12 e ácido fólico: Interagem em vias metabólicas que são importantes para o desenvolvimento e funcionamento da função neurológica. A Vit B12 encontra-se em alimentos de origem animal. Peixe, carne, fígado, ovos, frutas, hortícolas de folha verde escura, laticínios, cereais integrais, leguminosas, frutos gordos Vit D: Está associada à proteção contra alguns processos biológicos que estão na origem do declínio cognitivo e doenças neurodegenerativas. Óleo de fígado de bacalhau, peixes gordos (salmão, arenque, atum, sardinhas…), fígado, gema de ovo, leite e derivados ricos em gordura, produtos enriquecidos (ex.: cereais de pequeno-almoço) Vit C, E e Beta-caroteno: Têm um forte poder antioxidante e contribuem para o reforço das defesas imunitárias. E: óleos de origem vegetal, frutos gordos (avelãs, nozes, amêndoas…), cereais e derivados pouco refinados, hortícolas (folha de verde escura), gema de ovo, queijo C: frutas cítricas, sumo de tomate, batata, pimento, kiwi, brócolos e morango Beta-caroteno: cenoura, abóbora, manga, meloa, laranja Selénio: Protege as membranas celulares contra as agressões provocadas pelos radicais livre. Castanha do Pará, sementes, ovo,  cogumelos, cereais e derivados. Curcuma: Tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e tem vindo a ser associado ao atraso no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Ginkgo biloba: Está indicado na gestão do tratamento de problemas relacionados com o declínio cognitivo provocado pela idade, bem como patologias associadas, nomeadamente a perda de memória e demência. Cafeína: Consumir bebidas com cafeína como o café e o chá (chá preto e chá verde) pode acrescentar alguma estimulação no sistema nervoso central, o que poderá ser útil em determinadas situações, por exemplo no momento de um exame/teste. A hidratação de uma forma geral é essencial para a manutenção do bom estado de saúde, e particularmente no contexto referido, em épocas de estudo intenso, pode ajudar a prevenir alguma fadiga e dores de cabeça. Catarina de Sousa Barbosa (3841N) Nutricionista Solinca Classic Bibliografia: L. Kathleen Mahan e Janice L. Raymond,  Krause – Alimentos, Nutrição e Dietoterapia (14ª Edição); Gómez-Pinilla F. Brain foods: the effects of nutrients on brain function. Nat Rev Neurosci. 2008;9(7):568-578. doi:10.1038/nrn2421;

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Motivacao Intrinseca vs Motivacao

Motivação Intrínseca vs Motivação Extrínseca

A motivação etimologicamente significa “ação de pôr em movimento” e parece ter origem nas palavras latinas motu (movimento) e movere (mover), o que lhe confere uma ideia de movimento para ir de um local para outro (Cid, 2002). Compreender a motivação na prática desportiva revela-se essencial ao pensar na motivação como um meio para despoletar a ação (Lazaro & Santos, 2002). Comportamentos como a persistência no comportamento, o esforço investido, a clareza da meta ou do incentivo, são fatores que podem ser utilizados para qualificar um comportamento como motivado. Seguindo este padrão, Samulski (2002) qualifica a motivação como um processo ativo, caraterizado pelo seu início, meio e fim. Estes passos são dirigidos para uma meta dependente de interações com fatores intrínsecos e extrínsecos. Os intrínsecos dependem de interações pessoais, enquanto os extrínsecos dependem de fatores ambientais. A motivação é sobretudo um processo constituído por determinado nível de ativação, como também de um determinante que direciona o comportamento, isto é, as diferentes intenções, motivos, proveitos e metas. Estreitamente relacionada com a motivação estão as suas fontes, estas classificam-se frequentemente como intrínsecas e extrínsecas (Sprinthal & Sprinthall, 1993). De acordo com Morris e Maisto (2004), a motivação intrínseca diz respeito às recompensas que se originam da atividade em si e a motivação extrínseca se refere às recompensas que não são obtidas da atividade, mas são as consequências dessa atividade. Perfilhando o pensamento de Guimarães (2004), os estudos em torno da motivação extrínseca e intrínseca tem sido alvo de estudos, conduzindo assim a diversas informações que possibilitam o esclarecimento de situações relativas à prática de ensino. Aliás, o autor salienta que, a motivação intrínseca está diretamente relacionada com pontos essenciais, tais como a autonomia, desempenho, competência e autodeterminação. Por outro lado, a motivação extrínseca é estruturada relativamente à existência de uma recompensa proveniente de uma causa externa. A motivação ocorre de forma intrínseca, quando para o aluno e para a tarefa a realizar não há nenhum fator externo. No entanto, no que concerne à motivação extrínseca, esta ocorre quando o indivíduo é sujeito a recompensas externas por forma, a executar determinada atividade (Guimarães, 2001). Para este autor, o modo mais pratico de analisar a motivação do sujeito é questioná-lo se realizaria a atividades mesmo não existindo uma recompensa. A relação pessoa-meio não é possível desprezar, esta é decisiva nas ações humanas, pois é sabido que cada individuo se pode motivar a si mesmo (intrinsecamente), embora, na maioria das vezes sejam os fatores externos (estímulos) que desencadeiam a motivação. Alguns estudos realizados no âmbito das atividades físicas sugerem que a motivação do aluno influencia o seu comportamento durante as aulas, bem como os ganhos de aprendizagem (Greenockle et al,, 1990 citados por Pereira et al., 1998). Thomas (1983, citado por Martins Júnior, 1998) afirma que para o professor motivar o aluno a praticar uma atividade física dentro ou fora da escola, dependerá não só dos seus conhecimentos no processo de motivação, mas também da sua capacidade de aplicá-los. Em suma, podemos afirmar que na motivação intrínseca o interesse demonstrado pela atividade vai estimular o desempenho. No caso da motivação extrínseca, o desempenho vai-se cingir a necessidades advindas de fatores externos. Se sente que em relação ao exercício físico ainda se encontra num estado de motivação extrínseca, a nossa sugestão é procure um profissional qualificado que lhe irá ajudar a integrar a prática de exercício físico na sua rotina semanal e desta forma alcançar os resultados tão desejados. Acredite, que um bom começo fará a diferença e rapidamente, começará a perceber o porquê que tantas pessoas se apaixonam por fazer exercício. A sua vida irá mudar! Para melhor! Porque movimento é saúde! Bons treinos! Bibliografia QUEIRÓS, Tiago (2012): A Motivação para as aulas de Educação Física. Tese de Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básicos e Secundário. Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares (I.S.E.I.T.) / Viseu. Tiago Queirós

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leite creme cafe

Leite creme de café

Leite creme de café (para 2 pessoas) Ingredientes 100ml de leite magro 50 de claras 30g de farinha de aveia 10g de adoçante em pó 1 colher de chá de café solúvel Casca de limão Canela q.b. Modo de preparação Misturar as claras, o adoçante, a farinha de aveia e o café solúvel, até ficar cremoso e homogéneo. Enquanto isso, adicionar gradualmente o leite; Verter o conteúdo para um tacho e levar ao lume junto com uma casquinha de limão e uma vagem de baunilha; Mexer até ficar mais espesso. Quando obter a textura retirar a casca de limão; Servir em doses individuais; Polvilhar com canela. Informação Nutricional   1 Dose Valor energético (kcal) 105 Lípidos (g) 1 – Dos quais saturados (g) 0,25 Hidratos de carbono (g) 17 – Dos quais açúcares (g) 5 Fibra (g) 1 Proteína (g) 7 Sal (g) 0,3 Anízia Jesus (CP 3035NE) Nutricionista Estagiária Solinca Classic

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