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Somatotipo e influencia da alimentacao

Somatótipo e influência da alimentação

A somatometria é um método de pesquisa fundamental em antropologia. (1) O termo somatótipo foi definido pelo psicólogo norte americano William Herbert Sheldon, pela primeira vez em 1940 e tem por objetivo identificar o tipo de corpogf através da medição de proporções e tamanhos corporais em indivíduos vivos. (1)(2) É expressa por uma classificação de três números que representam os componentes da endomorfia, mesomorfia e ectomorfia, respetivamente, sempre na mesma ordem. (2)(3) Endomorfo O endomorfo extremo tende a ter estruturas mais curtas e arredondadas. (3) Em condições normais, o indivíduo endomórfico possui grande volume de gordura corporal e de massa muscular, no entanto, devido a sua estrutura, a massa gorda tende a ser mais facilmente percetível. (3) Mesomorfo O mesomorfo extremo tem peitos e ombros largos e musculosos, braços e pernas fortemente musculosos e gordura corporal mínima. (3) Este tipo de corpo é marcado por um desenvolvimento muscular acima da média. (3) Ectomorfo O ectomorfo extremo tende a ser magro e com estruturas finas e longas, é caracterizado por fragilidade e magreza e possuem valores reduzidos de gordura corporal e massa muscular.(3) Devido a sua estrutura, apresentam dificuldade no ganho de peso e na alteração da composição corporal por meio de ganho de massa muscular. (3) Tendo em conta as proporções e classificações dos somatótipos estabeleceu-se cerca de 343 combinações possíveis de somatótipos que determinam um conjunto de características. (1)(2) Portanto, o indivíduo é classificado pelos dois somatótipos mais expressivos (ex.: 2-6-4  ecto – mesomorfo), desta forma, não existe um indivíduo que seja puramente endomorfo, mesomorfo ou ectomorfo. (1)(2) A alimentação desequilibrada tem efeitos no peso e no IMC (Índice de massa corporal), sendo que, quanto maior o valor de endomorfo e o mesomorfo maior é a circunferência da cintura e o IMC.(4)(5)(6) Em relação ao ectomorfo, este tem maior dificuldade no ganho de peso pela alimentação, portanto, há uma associação negativa entre a ingestão alimentar e o valor do ectomorfo logo, terá menores valores de IMC e de circunferência da cintura. (6) A nível de massa muscular e de massa gorda, apesar das características de base de cada somatótipo é possível trabalhar o aumento ou a diminuição tendo em conta a ingestão alimentar. (5)(6) Mas, não existe, uma dieta pré-estabelecida para cada tipo de corpo. (6) Se fosse verdade teríamos 343 dietas com alimentos específicos segundo cada combinação, sendo a dieta um elemento individual e adequada às necessidades e preferências de cada pessoa, 343 dietas específicas seriam insuficientes e insustentáveis a longo prazo. Da mesma forma, não há evidências de que a dieta traga modificações no somatótipo, visto que, os genes é que determinam o nosso tipo de corpo e isso é algo imutável.(7)(8) Como por exemplo, um ectomorfo com excesso de peso ou obesidade continua a ser um ectomorfo, esta condição não altera o somatótipo. (3) Independentemente do tipo de corpo, o mais importante será, como qualquer indivíduo, manter uma composição corporal saudável através de um estilo de vida que envolva prática de exercício físico regular e uma alimentação consciente e equilibrada. Anízia Jesus (CP 3035NE) Nutricionista Estagiária Solinca Classic Referências Bibliográficas 1. Tóth T, Michalíková M, Bednarčíková L, Živčák J, Kneppo P. Somatotypes in sport. Acta Mech Autom. 2014;8(1):27–32. 2. Carter JEL. The Heath-Carter Anthropometric Somatotype. Dep Exerc Nutr Sci. 2007;(March):185–219. 3. Britannica. Somatotype | Definition & Facts [Internet]. 2020 [cited 2021 Jan 12]. Available from: https://www.britannica.com/science/somatotype 4. Correa-Rodríguez M, Rueda-Medina B, González-Jiménez E, Schmidt-RioValle J. Associations between body composition, nutrition, and physical activity in young adults. Am J Hum Biol. 2017;29(1). 5. Drywien M, Frackiewicz J, Górnicka M, Wielgosz J, Sobolewska A, Kulik S. Influence of the somatotype on intake of energy and nutrients in women. Anthropol Notebooks. 2016;22(3):147–57. 6. Fitranti DY, Dieny FF, Kurniawati DM, Purwanti R, Safitri I, Kusumaningnastiti B. Characteristic of Somatotype, Obesity and Nutrition Intake in Adult Woman (Study in 5 Different Civil Servant Offices in Semarang City). Atl Press. 2019;362(Acpes):251–5. 7. Teplica D. The genetic basis of body shape: Lessons from mirror twins and high-definition digital photography. Virtual Mentor. 2010;12(5):412–7. 8. Ramos-Jiménez A, Chávez-Herrera R, Castro-Sosa AS, Pérez-Hernández LC, Hernández Torres RP, Olivas-Dávila D. Body Shape, Image, and Composition as Predictors of Athlete’s Performance. Fit Med. 2016;(October).

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Tipos de resistencia no treino e a sua eficacia

Tipos de resistência no treino e a sua eficácia

Podemos afirmar que é unânime a necessidade de, em qualquer treino, se estabelecer metas e objetivos de acordo com a necessidades de cada indivíduo. Um dos tipos de treino onde, independentemente da idade, se conseguem resultados é no Treino Resistido. A escolha dos exercícios, a ordem em que estes serão executados, a intensidade, o volume, a velocidade de execução, descanso entre estes e a periodização são os princípios e as variáveis de um treino resistido. Estas variáveis, quando aplicadas corretamente, farão a diferença entre um treino com bons resultados e um treino com resultados menos conseguidos. Para realizar um treino resistido usamos diferentes tipos de resistências como, máquinas, halteres, barras, discos, elásticos, o peso do próprio corpo, entre outros, aumentando assim a nossa capacidade física. A grande maioria associa o treino resistido à musculação, mas é muito mais do que isso. Com o decorrer do tempo as perdas de força e massa muscular, refletem-se na capacidade funcional de um indivíduo. Um plano de treino, onde se inclua exercícios contra uma resistência faz com que ocorra um aumento de força e hipertrofia muscular, combatendo assim essa perda. A adaptação que acontece no organismo durante o treino, é determinada pela natureza da sobrecarga, da intensidade e volume de treino. Um dos princípios importantes a ter em consideração, para se obter resultados, é a individualidade. Não podemos esperar respostas iguais entre diferentes indivíduos. Cada um tem uma amplitude de sobrecarga considerada ótima, que resulta no maior crescimento da capacidade funcional. A literatura científica mostra que os exercícios resistidos podem ser utilizados tanto para ganhos, como para a manutenção da massa corporal magra em todas as faixas etárias. Dito isto, não se pode dizer que, num treino resistido, exista um tipo de resistência mais eficaz, mas sim que, dependendo da especificidade do indivíduo, consoante o seu objetivo, possa-se aplicar uma determinada resistência, que seja mais eficaz. Bons Treinos! Bibliografia ASTRAND, DAHL, RODAHL, STROMME. (2006). “Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do exercício”. Porto Alegre: Artmed. GENTIL, Paulo. (2008). “Bases científicas do treinamento de hipertrofia”. 3ª ed. Rio de Janeiro: Sprint. FLECK & KRAEMER. (2006). “Fundamentos do treinamento de força muscular”. Tradução Jerri Luiz Ribeiro. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed.

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Fongo Cabo verdiano

Fongo Cabo-verdiano

Ingredientes: 150g de farinha de milho 150g de farinha de aveia 200g de batata-doce cozida 1 Banana madura 1 colher de sopa de adoçante (opcional) 1 Colher de café de erva-doce em pó 1 Pitada de sal Modo de preparação: Num processador de alimentos, colocar a farinha de milho, a farinha de aveia, a batata doce cozida, a banana madura, a erva doce e uma pitada de sal. Misturar até obter uma consistência homogénea (se for necessário adicionar adoçante para que fiquem mais docinhos). Este processo pode ser feito à mão esmagando todos os ingredientes com um garfo; De seguida retirar pequenos bocados da massa e moldar em formato de charuto; Envolvê-los em papel alumínio e num tabuleiro levá-los ao forno pré-aquecido a 180º durante 50 minutos; Deixar arrefecer e servir. Informação Nutricional   Total (8 porções) Por porção Calorias (Kcal) 1475 184 Gordura (g) 13 2       Saturada (g) 2 0,3 Hidratos de Carbono (g) 297 37         Açúcares (g) 52 7 Fibra (g) 24 3 Proteína (g) 37 5 Anízia Jesus (CP 3035NE) Nutricionista Estagiária Solinca Classic

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