Solinca

Sobre nós

Icons finais 11 400x400 1

Personal Training

icon saude

Avaliação Física Gratuita

Icons finais 12 400x400 1

Plano Nutricional Adequado

Icons finais 01 400x400 1

Duches Individuais e Gel de Banho

icon luz

Acesso Exclusivo e Mega Eventos

Icons finais 04 400x400 1

Equipamentos Topo de Gama

Icons finais 10 400x400 1

Acesso a 400 Aulas por Mês

Icons finais 09 400x400 1

Piscina e Circuito SPA em todos os Solinca Classic

Aulas por dia
0
Calorias por hora
0
Máquina por clube
0

Últimos artigos

Compulsao por doces

Compulsão por doces

Qualquer compulsão alimentar é em primeiro lugar desencadeada pelo apetite – necessidade ou desejo de ingerir um alimento em particular, mesmo quando não há necessidade fisiológica e real (fome). Por norma, este apetite responde a estímulos internos e externos, podendo muitas vezes ser desencadeado por emoções extremas e em resposta a situações de stress e ansiedade, por exemplo. A capacidade individual de cada um em lidar com as emoções e a sua forma de interagir com a alimentação é o que vai ditar a resposta a estes estímulos e a sua consequente ingestão alimentar. Grande parte das pessoas, a determinada altura, já teve uma situação de compulsão alimentar, porque tinha de estudar para um exame ou porque tinha uma situação pessoal/ profissional stressante. Mas quando é que estes episódios se tornam em compulsão alimentar? Para algumas pessoas, estes momentos não são apenas passageiros e acabam por ser recorrentes no seu dia-a-dia, comprometendo a sua vida e os seus objetivos. Existem vários motivos que podem ditar estas situações de compulsão alimentar: Hábito – maioria dos comportamentos acontece por hábito e repetição, como aquela nata ou chocolate com o café após o almoço. O problema acontece quando este hábito impede de atingir os objetivos, nesse caso a solução passa por reduzir a quantidade e/ ou a frequência deste comportamento; Carências Nutricionais – o défice em alguns nutrientes, como o magnésio ou o crómio, podem potenciar este desejo alimentar. Ingerir alimentos como os frutos oleaginosos, o cacau em pó e algumas sementes podem ajudar nesta carência; Alimentação desequilibrada – o consumo de hidratos de carbono refinados e açúcar gera um ciclo vicioso, pois quando ingerimos este tipo de alimentos, ocorre um “pico” de açúcar na corrente sanguínea e a libertação de insulina é estimulada. Com a atuação da insulina estes níveis descem abruptamente desencadeado a necessidade de repor novamente os níveis de energia e assim sucessivamente, parecendo que há uma necessidade constante de ingerir açúcares; Stress e ansiedade – a exposição crónica ao stress resulta num aumento do cortisol (hormona do stress) podendo afetar a qualidade do sono e, consequentemente, a produção de serotonina e dopamina – substâncias calmantes. Na privação destes neurotransmissores, o açúcar vai atuar como calmante, estimulando esta dependência alimentar e gerando novamente um ciclo vicioso. Precisamos de continuar a ingerir açúcar para nos sentirmos bem e calmos. Restrição demasiado severa – restrição gera compulsão. É fundamental aprender a equilibrar. Sílvia Oliveira (2164N) Nutricionista Solinca Light

Ler mais
O treino hibrido

O treino “hibrido”

A evolução do conhecimento na área do treino cardiovascular tem demonstrado diferentes métodos para o crescimento da aptidão Cardiovascular, recorrendo a métodos contínuos e métodos intervalados. Os treinos steady-state ou resistência e os treinos HIIT (High Intensity Interval Training) tornaram-se conceitos bastante conhecidos. Durante um treino em steady-state, como uma corrida, caminhada ou remo, atinge-se um determinado nível de intensidade que pode estabilizar no decorrer do tempo. Se traduzirmos isto num gráfico, podemos imaginar uma curva que atinge um plateau a partir de um determinado tempo. O HIIT, que tem como princípio ser extenuante, curto e seguro, deve ter uma duração de 18 a 30 minutos com intervalos alternados de alta e baixa intensidade. Um treino HIIT pressupõe o alcance de certos picos de intensidade que aumentam a frequência cardíaca para níveis bastante mais altos, que podem chegar aos 95% da frequência cardíaca máxima. Entre cada um destes picos, o estado de repouso do indivíduo não é absoluto, atingindo apenas o patamar do treino aeróbio base que serve de uma recuperação ativa. De acordo com Herodek et al. (2014), quando é realizado duas a três vezes por semana pode aumentar o VO2max, a resistência Cardiovascular, a resistência, a força e a potência muscular. Segundo a ACSM (2010), devemos combinar diferentes tipos de treino. Um método de treino que tem por base um patamar de intensidade aeróbio, semelhante ao treino steady-state mencionado acima, mas também um método que atinge picos de intensidade mais elevados, semelhante ao treino HIIT. As vantagens deste treino ‘híbrido’ foram estudadas em 2015, por Herodek et al. Este estudo analisou a eficiência deste treino hibrido no decorrer de 8 semanas. Esta análise incluiu medições de tolerância à glicose, colesterol, resistência cardiovascular e composição corporal. Depois de apenas 8 semanas, os indivíduos submetidos a este treino viram um aumento de 11,8% no VO2 máximo (medida que determina a capacidade cardiovascular de um indivíduo), uma redução de 7% na pressão arterial sistólica e ainda uma redução de 13,8% em massa gorda. Houve também uma redução nos valores de colesterol de 13%. Com isto não quer dizer que outros métodos não sejam tão eficazes. Aliás, a ACSM (2010) recomenda acima de tudo diversidade nos estímulos tanto de treino de força como treino cardiovascular. E é com base nesta premissa que se pode concluir que um equilíbrio dos vários métodos, ajustados de acordo com o nível de experiência do indivíduo, será a melhor solução para melhoria e manutenção da saúde cardiovascular. Referências bibliográficas American College of Sports Medicine 2010, Directrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. ACSM Faulkner, H; Pugh, K; Hood, M; Menon, K; King, A; Nimmo, A; 2015. Group studio cycling; an effective intervention to improve cardio-metabolic health in overweight physically inactive individuals. Journal of Fitness Research, 4 (2), pp. 16-25. Herodek, K; Simonovic, C; Pavlovic, V; Stankovic, R; 2014. High Intensity Interval Training. Activities in Physical Education and Sport, 4 (2), pp. 205-207

Ler mais
trigo sarraceno

Tudo sobre o trigo sarraceno

Tem o nome de trigo mas não o é: não é um cereal, não tem glúten e tem efeitos benéficos na saúde. O trigo sarraceno pertence à família das Polygonaceae e é cultivado maioritariamente no hemisfério norte. As duas espécies mais cultivadas para a alimentação são a Fagopyrum esculentum Moench (trigo sarraceno comum) e a Fagopyrum tataricum Gaertn (trigo sarraceno tártaro). Tal como a quinoa e o amaranto, é habitualmente denominado de pseudo-cereal, uma vez que apresenta um valor em calorias e em macronutrientes semelhante ao dos cereais, contudo com duas principais diferenças: Do ponto de vista botânico, o trigo sarraceno é uma planta dicotiledónea, ao contrário dos cereais (trigo, milho, arroz, aveia, centeio, ceveda) que são monocotiledóneas; Em relação à composição em proteínas, o trigo sarraceno contém maioritariamente albuminas e globulinas, ao contrário dos cereais que contêm prolaminas. Dada a sua composição nutricional, o trigo sarraceno é uma excelente opção para utilizar em substituição das fontes de hidratos de carbono complexos mais convencionais da nossa alimentação diária. Pode ser utilizado em substituição do arroz, da massa ou da batata nas refeições principais e pode mesmo ser utilizado no pequeno-almoço ou em lanches em papas ou panquecas. Quais os benefícios do trigo sarraceno para a saúde? É uma fonte de hidratos de carbono complexos e apresenta um baixo índice glicémico, podendo ajudar no controlo da glicémia e na promoção da saciedade. Dado o seu considerável conteúdo em fibra (cerca de 10g por 100g na semente crua), vai também favorecer o bom funcionamento do trânsito intestinal. Para além disso, tem uma quantidade invejável de proteína para um alimento de origem vegetal (cerca de 13g por 100g na semente crua), bem como uma composição em aminoácidos equilibrada, em especial em aminoácidos essenciais (aqueles que o nosso corpo não tem capacidade de produzir). É ainda fonte de vitaminas do complexo B, nomeadamente B1, B2, B3 e B6, e de minerais como o zinco, o ferro, o fósforo e o magnésio. Uma das características mais interessantes do trigo sarraceno, é a sua composição em flavonóides. Os flavonóides são substâncias com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, benéficas para a saúde, que têm vindo a ser reconhecidas como importantes na prevenção de doenças, como a doença cardiovascular ou o cancro. No trigo sarraceno, os dois principais flavonóides responsáveis por este efeito protetor de saúde são a rutina e a quercetina. Apesar de se chamar trigo, o trigo sarraceno não contém glúten, sendo assim adequado para pessoas com doença celíaca ou intolerância ao glúten.    Como utilizar o trigo sarraceno? As sementes de trigo sarraceno podem ser consumidas nas refeições principais (almoço, jantar) em substituição do arroz, da massa ou da batata; para tal, basta cozinhá-las em água fervente, durante cerca de 10 a 12 minutos. É possível encontrar disponível no mercado, massas feitas com trigo sarraceno, que podem igualmente apresentar-se como uma opção. Para o pequeno-almoço e lanches pode utilizar os flocos, a farinha ou mesmo os grãos de trigo sarraceno em papas, panquecas ou bolos. Desta forma, o trigo sarraceno apresenta-se como uma opção equilibrada e versátil em relação aos cereais, podendo conferir uma maior diversidade na nossa alimentação. Ana Isabel Almeida (0766N) Nutricionista Solinca Light Referência Bibliográfica: Giménez-Bastida JA, Zieliński H. Buckwheat as a functional food and its effects on health. J Agric Food Chem. 2015;63:7896-7913.

Ler mais