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treino multidisciplinar 3 idade

Importância do treino multidisciplinar na 3ª idade

A Organização das Nações Unidas (ONU) defende que a tendência é que os idosos se tornem cada vez mais numerosos em relação às pessoas mais jovens. Estes valores tendem a aumentar gradualmente, prevendo-se que em 2050 as pessoas idosas representem dois mil milhões (20%) da população mundial.   Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2014) a atividade física regular acarreta benefícios significativos para a saúde nos idosos, independentemente da idade e as suas capacidades. Pois, para além dos benefícios para a saúde, como por exemplo, na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes tipo II e obesidade, a atividade física tende a aumentar a esperança média de vida, reduzir a incapacidade e melhorar a qualidade de vida. De forma mais particular indica que o treino de força é importante pois melhora a força muscular que é crucial para as tarefas diárias como caminhar ou levantar de uma cadeira. Vários pesquisadores concluem que a massa muscular em pessoas idosas aumenta em resposta ao treino de exercício resistido progressivo, basicamente da mesma maneira que aumenta em pessoas jovens (Brown, McCartney e Sale, 1990; Frontera et al., 1988; Kauffman, 1985).   De acordo com a American Heart Association (AHA), com o American College of Sports Medicine (ACSM) e também com a OMS, o exercício tem um papel bastante importante na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Desta forma, para promover uma boa saúde e independência física, os idosos deverão ainda realizar atividades que mantenham ou aumentem a sua força e resistência muscular, pelo menos duas vezes por semana. Para tal, é recomendada a realização de 8-10 exercícios resistidos para os principais grupos musculares. Os idosos devem ainda realizar exercícios de flexibilidade e de equilíbrio no mínimo 2-3 vezes por semana, uma vez que os mesmos ajudam na prevenção da ocorrência de quedas e a manter ou melhorar a sua autonomia e qualidade de vida.   Treino de equilíbrio e coordenação são eficazes na redução da incidência de quedas e, a atividade física em geral, pode ajudar a melhorar não só o bem-estar emocional como mental e está associada a um risco reduzido no desenvolvimento de sintomas depressivos e no tratamento da depressão e melhoria do humor. Ela pode também incidir na melhoria de alguns aspetos da função cognitiva importantes para as tarefas do quotidiano. No que respeita aos benefícios alusivos ao equilíbrio, estudos que explicam a associação entre exercício físico e quedas sugerem um programa de treino multidisciplinar. Desta forma, irá aumentar a força muscular, manter ou melhorar a composição corporal e por consequência, segundo Nevitt et al. (1991) aumentar os níveis de autoconfiança. Assim, o número e a consequência das quedas irão diminuir.   Para promover e manter a saúde, os idosos devem realizar, no mínimo, 150 minutos de exercício aeróbio de intensidade moderada por semana distribuída pela maior parte dos dias da semana. Por exemplo, marcha rápida que acelera visivelmente o ritmo cardíaco. Ou então, em alternativa, acumular no mínimo 75 minutos de atividade aeróbia de intensidade vigorosa como caminhadas que provoca um aumento substancial da frequência cardíaca e do ritmo respiratório. Este tipo de atividade física pode ser realizada de forma contínua ou acumulada em frações de 10 minutos e ela é recomendada para além das atividades rotineiras da vida diária de intensidade leve, como cozinhar ou ir às compras, ou com uma duração inferior a 10 minutos (caminhar em casa ou no trabalho).

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fontes de proteina animal e vegatal

Principais fontes de proteína animal e vegetal

A proteína é uma macromolécula constituída por cadeias de aminoácidos. Um dos papeis fundamentais da proteína no nosso organismo é a construção dos nossos tecidos, como os nossos músculos. Também fazem parte de hormonas e enzimas.   Os aminoácidos presentes numa proteína podem ser classificados como aminoácidos essenciais e não essenciais, sendo que os essenciais são aminoácidos que não somos capazes de sintetizar e teremos que obter através da alimentação.   As fontes de proteína alimentar podem ser de origem animal e origem vegetal.   A proteína de origem animal encontra-se em todo o tipo de carne, peixe, ovos, atum e enlatados de pescado, marisco e moluscos como camarão, caranguejo e mexilhão, leite, queijo e iogurtes. Estes alimentos são fontes de proteína de alto valor biológico, ou seja, apresentam uma completa cadeia de aminoácidos essenciais.   A proteína de origem vegetal encontra-se principalmente nas leguminosas como a lentilha, grão-de-bico, feijão, soja, ervilhas, e alguns cereais como a quinoa, o bulgur, trigo sarraceno e o arroz. Estas fontes de proteína são denominadas de baixo valor biológico, pois não apresentam todos os aminoácidos essenciais. Para combater a falta de aminoácidos, a solução passa por combinar estes alimentos, e assim conseguimos completar os aminoácidos necessários, isto quando não consumimos produtos de origem animal. Por exemplo combinar as lentilhas com o trigo sarraceno ou quinoa e arroz com feijão, uma combinação típica do povo brasileiro.   As oleaginosas também são fontes vegetais de proteína. Estes alimentos comparados com os de origem animal apresentam uma quantidade mais reduzida por 100 gramas, pois apresentam mais lípidos na sua composição.   Nutricionista Adriana Marçal (2983N)

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treino com filhos

Exercícios que podemos fazer com os filhos em casa

Com a vinda dos filhos, as rotinas dos pais alteram-se e muitas vezes a atividade física é relegada para segundo plano. O motivo mais frequente é o dilema de deixar os filhos para ter de cuidar de si, mas nem sempre tem de ser assim.   Podemos realizar exercícios com os nossos filhos em casa, sem prescindir da sua companhia, tornando a atividade muito mais interativa e divertida para os seus filhos.   Antes de mais deve:   Consultar o seu médico, para se certificar que pode realizar atividades físicas sem qualquer limitação. Ouça o seu corpo e conheça os seus limites. Tenha sempre água por perto e vá bebendo ao longo do treino.   Partilhamos uma sugestão de treino que pode fazer com o seu filho:   Opção 1: o seu filho ser seu parceiro de treino;   Opção 2: o seu filho contribuir como resistência/ carga;   Exercício Nível 1 Nível 2 Elevador (Squat) Realizar um agachamento com o filho junto ao corpo Realizar o agachamento afastando o filho do seu tronco Cavalinho (Lunge) Realizar um afundo com a criança no colo Realizar o afundo com a criança sobre os ombros (atenção à estabilidade e segurança dela) Perto e longe (Push up) Realizar uma extensão de braços com os joelhos no chão dialogando com o bebé Realizar a extensão de braços com as pernas esticadas, dando um beijo no bebé a cada movimento Barquinho (Bridge) Com o filho sentado na sua bacia e as suas pernas fletidas, realizar a elevação da bacia mantendo os ombros apoiados Realizar o mesmo movimento com apoio das mãos (atenção à estabilidade e segurança do seu filho) Jogo do riso (Prancha) Manter a posição de prancha (opção: apoio nos cotovelos) durante 30” tentando fazer o seu filho rir Realizar uma alternância de apoios (retirar uma mão ou pé do chão) Baloiço (Abdominais) Realizar uma flexão do tronco, mantendo as pernas fletidas e os pés apoiados no chão Realizar a flexão do tronco com o bebé deitado nas pernas (fletidas a 90º)   No final do treino, reserve 10 minutos para fazer uns alongamentos suaves ou então preparar uns jogos didáticos e práticos que incluam atividade física e que implique movimento.   Deve realizar este plano de treino pelo menos 3x por semana para poder progredir no seu treino.   Ficar em casa não significa estar parado, mas sim adotar estratégias para nos movermos.   Bons treinos e divirtam-se!

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